O blá, bla, blá que satisfaz!

Os bazofiadores valem-se da lábia para engabelar a massa bruta. Por exemplo, ontem reuniram alguns senhores, incansáveis senhores de gravatas e sapatos lustrados para discutirem o que sempre foi discutido.

Sem estender muito o assunto, porque de lorota basta a pauta discutida por Eles, um dEles finalizou afirmando com garantias, que a meta é "desmatamento zero".

Primeiro: reuniões para falar desse assunto é fato corriqueiro no Brasil e o mundo. Sendo mais específico, cronologicamente, o primeiro lero-lero sobre o assunto ocorreu em 1992, na A ECO-92, conhecida também como Cúpula da Terra ou oficialmente como Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Segundo: em nenhum momento foi citado em que ano, década ou século será feita a zeragem do desmatamento;

Terceiro: quem enfatizou a questão da zeragem do desmatamento, disse lá atrás, por volta de 2006, que no Brasil havia uma "sofisticada organização criminosa". Ataque rebatido pela parte acusada, ao dizer que "quem o acusava de organizador do crime", era quem deixou entrar o crime organizado no Estado comandado por Ele. O caso foi parar na Justiça.

Por fim, o mesmo senhor que falou e prometeu "desmatamento zero", é o mesmo que por inúmeras vezes se elegeu governador do maior Estado econômico do Brasil, dizendo que sob sua gestão, os Rio Pinheiros e Tietê, no trecho que corta a capital do Estado, seria despoluído.

Ora, ora, ora pro nobis, Madre mia!

No entanto o sujeito, para o qual prometeram milagres, jamais acompanhou o país, politicamente, economicamente e nunca soube e jamais interessou em saber que o Brasil existia, porém, atualmente virou mosca zumbizando carne rançosa; o que é, deverasmente, vantajoso para o país criador da carta magna dos direitos humanos, cuja lei primeira, é justiça, igualdade e fraternidade.

Aliás, o país representado pelo senhor que emprestou seus ouvidos para as promessas e doou seus olhos para os milagres, empurrou uma carcaça de avião a preço de ouro puro no país comandado pelo atual Presidente e ex-detento. Isso aclara duas verdades: uma, o quanto esse Senhor oriundo do semi-árido brasileiro é megalomaníaco por poder e status; e a outra, o quanto o senhor alé'mar é justo, igual e fraterno.

No jogo de sinuca político, cada mandatário defende e ataca a bola mais fácil. Porém, no Brasil, as bolas da partida estão sempre nas bocas das caçapas, primeiramente, para a tacada dos gringos; e se Eles não matarem todas elas, sobram algumas para os mandatários BraZucas empurrarem para dentro.

Como matar o parasitado só é notado em outras espécies animais, no jogo político, o predador / parasita preserva, garante e mantém vivo o país predado.

Por sinal, nesse quesito, vale o conceito de sustentabilidade ambiental, no qual cita que sustentabilidade é usar com moderação e parcimônia o capital e recursos naturais hoje, cuja finalidade é manter e garantir reservas para as gerações vindouras.

Perfeita analogia, afinal, se primassem pela preservação ambiental em inteireza, o senhor que no seu blá, blá, blá já despoluiu os rios na capital do maior centro econômico da América Lat(r)ina, não teria o que dizer sobre desmatamento; pois Ele sabe - menos o povão - que político mudo, é político cego, e cegueira fundida à mudez, assassina o político.

A saber, a massa bruta deleita-se com alarido, vociferamento e holofotes; e para ambos, tanto o político quanto ela, silêncio é causa mortis.

Se não te deu náuseas - vômito - durma com esse arrulho; afinal, como maltratam as consciências dos inteligentes e nostálgicos que acompanham política; longe, bem distante da safadeza política.

(per)Siga-me

Se todos dizem ser,

Eu que não ficarei de fora,

Portanto, inspirado no ex-detento,

sou perseguido, diuturnamente, pelos meus leitores.

E o melhor: exigentes e assíduos, Eu que me vire nos 30 para escrever o que Eles pedem e querem ler.

Sorte dEles, porque ao me (per) seguir, são beneficiados com cultura e intelectualidade.

Se você ainda não me descobriu, me incomode, importune meus neurônios, (per)siga-me você também. Depois não diga que não te foi dado a chance...

Me persiga, se não Eu gorpeio. Por que foi gorpe...; gorpe! É traição...; é Brasil; é gorpe!

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 28/03/2024
Reeditado em 28/03/2024
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