O Mercado Bloqueia a Ação Social?
É inegável que apenas o governo até hoje não conseguiu resolver os problemas sociais, ainda temos moradores de rua, poucos graduados, muitos famintos e um número de desempregados que afeta fortemente o social no país.
As pesquisas científicas por causa da falta graduados, pouco desenvolve e pouco traz descobertas para a sociedade, isso apesar da fácil disseminação de conhecimentos, uma vez que a internet é um mar aberto de conteúdos e está disponível gratuitamente.
Mesmo assim, os profissionais, que estão começando ou que já têm carreiras, em sua maioria, não abrem mão de receberem o estipulado por sindicatos ou leis, inviabilizando projetos para os quais recursos são zero ou o mínimo.
Isso é o mercado oprimindo, forçando as causas sociais a ficarem sem um caminho para seguir.
Para quem tem recursos e atuam, os projetos prosperam, porém, parecem projetos enxugam gelo, não resolvem o problema, apenas ameniza.
Deixando assim, a verdade, não é simples enfrentar o mercado, na educação, por exemplo, os modos de parcerias são na maioria das vezes, tidos como fatores de inferioridade aos profissionais, falta a sensibilidade e o conhecimento da situação dos possíveis projetos, predominantemente para pessoas carentes.
Nesse universo de ação social, até para alimentar os famintos, se enfrentam problemas, nem todo mês tem comida, e isso faz com que a assistência não honre o compromisso. Mas com os esforços, aqueles que combatem o jogo de mercado, agem e trazem esperança, e na maioria das vezes, vem do recolhimento de produtos ainda comestíveis cujo destino seria o lixo.
Tem também a questão da empregabilidade, onde as regras estão ficando cada vez mais rígidas, exigem-se maior escolaridade, entretanto, as formações em sua maioria são pagas, e os pobres ficam excluídos dessa necessidade, realidade ainda sem solução próxima, apesar das duras lutas.
Então para quem tenta agir em uma ação social, dá-se de cara com as delimitações do mercado, o qual não está aberto a propostas poucos lucrativas, e cobram ações, seja divulgando um supermercado que doa os alimentos que iriam para o lixo e dizem que eram dos melhores que tinham, seja dando percentuais pomposos em projetos, nos quais o proponente precisa ter domínio total de como gerar lucros ou não emplaca o projeto.
Em tamanha batalha, poder público pode fazer muito, elaborando leis, criando impostos ou taxas, também federalizando a educação em todas suas graduações, onde sejam gratuitas, levando dessa maneira para o mercado, profissionais qualificados pelo quais passarão as transformações, das quais se espera nada mais do que respeito e responsabilidade social.