Uma palavra sobre a Reforma da Previdência
Vejo pessoas fazendo uma guerra ideológica sobre a questão da Reforma da Previdência Social. Pessoas que de fato não conhecem nem as ideologias que supostamente defendem, muito menos como funciona a Previdência Social do Brasil, quais são suas fontes de receita, quais são seus principais devedores e por que os mesmos não são cobrados.
A verdade é: Ser contra uma Reforma na Previdência é uma ignorância. Ser a favor da Reforma proposta por Bolsonaro e Paulo Guedes é ser desumano!
O que tenho percebido é pessoas que se dizem ou se entendem como de Esquerda dizerem não à Reforma, como se a Previdência não necessitasse de uma mudança ou melhoria substancial. Ela necessita: é urgente e fundamental que ocorra.
Assim como vejo pessoas de Direita ou aqueles que votaram em Bolsonaro, que querem por teimosia, cinismo, ignorância (não conhecem o texto da Reforma e as implicações da mesma na vida da população) por pura maldade ou aversão aos mais pobres que se aprovem o texto proposto por Paulo Guedes e pelo governo do PSL.
O interessante nesse aspecto e preciso ressaltar é que o atual presidente até ano passado era contra e achava desumana a proposta de Reforma da Previdência proposta por Temer, muito parecida com a que ele hoje propõe. Bolsonaro chegou a dizer que o texto que o ex-presidente propunha era uma desumanidade e desrespeito à vida humana e aos trabalhadores brasileiros. Seus filhos, Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro também criticaram com veemência o texto outrora proposto. Eduardo chegou a dizer que enquanto o governo não cobrasse os grandes devedores da Previdência Social (com a lista deles em suas mãos), o governo não teria moral para mandar tal projeto para apreciação do Congresso.
O exposto no parágrafo acima só me faz lembrar do ditado que diz: "Quer conhecer um homem, dê poder a ele". Infelizmente o poder revela quão vil e demagogos são os seres humanos, sobretudo, os políticos.
Portanto, nunca devemos negar necessidade premente de uma Reforma da Previdência que tire privilégios das elites: políticos, magistrados, pensão de filhas adultas de militares, membros do MP e da Defensoria Pública. E que mantenha o direito dos menos favorecidos: aqueles que deram seu sangue, sua saúde e seu vigor honestamente e que recebem uma aposentadoria indigna, que infelizmente não cobre nem os custos de seus remédios.
Uma casa velha precisa ser reformada (a Previdência Social). Eu não concordo é com o Projeto dos Engenheiros (Bolsonaro e Guedes).