A RESSIGNIFICAÇÃO CULTURAL DO VÍRUS CHINÊS ou COISAS DESSES TEMPOS PÓS MODERNOS
Vivemos um momento , no mínimo esdrúxulo, na história da Humanidade, provocado por um modo de pensar pós moderno a que deram o nome de ressignificação cultural, que faz com que as pessoas, comunidades, grupos sociais possam dar novos significados a acontecimentos da vida, a partir da sua mudança na percepção do mundo. É dentro desse contexto, que resolveram ressignificar o vírus chinês, ou seja, de um agente natural dentro do processo de evolução humana, haja vista convivermos com eles - vírus - desde as cavernas, fazendo desse vírus o foco de todos os aspectos da vida, desde o econômico, cultural e religioso. Assim, querem interromper um processo sobre o qual ninguém tem nenhum controle, o que não quer dizer que não tenhamos de ter corretos hábitos de higiene, cuidados de prevenção e adequada assistência médica. São tantos os exemplos de incompetência e impossibilidade de prever o imprevisível, que a OMS, organização "eleita" para direcionar mundialmente o combate à epidemia do vírus chinês, desde que começou a ditar as suas regras, já mudou de opinião pelo menos uma dezena de vezes (basta fazer o retrospecto de seus comunicados postados quase diariamente na rede). Outra coisa, não se pode tratar como igual o que é desigual, isto é, não se pode aplicar a um país as mesmas regras que a um outro, por conta de sua diversidade geográfica, ambiental, econômica, populacional, cultural, etc.; do mesmo modo, em países continentais, como por exemplo nos EEUU, Canadá, Brasil e Índia. Para piorar, a ressignificação do vírus chinês assumiu o status de verdade única e indiscutível, o que no direito chamamos de presunção "juris tantum", que não admite prova em contrário; pois é, muito a gosto dos adeptos dos regimes de esquerda, adeptos do regime de partido único e de uma verdade messiânica que deverá ser submetida a todos, apenas por eles, que se arvoram a condição de papas de uma religião materialista, com todo o seu ritual e liturgia, tal seja, abluções com álcool gel, práticas místicas de isolamento, vida real substituída por lives; e como qualquer outra religião, a suprema punição da excomunhão, para aqueles desobedientes da "grande lei", com penas de prisão e processos dignos da 'santa inquisição", ou superando a ficção, do famoso livro de Franz Kafka. Claro, que existem também vários sacerdotes, todos eles donos da verdade, proclamando querer o bem do povo, porém recebendo verbas milionárias do Erário, mergulhados em luxo exacerbado e mordomias dignas do "ancien regime". E se disserem a eles que o povo não tem pão, fatalmente mandarão, como Maria Antonieta, o povo comer brioches. Talvez sem atentar para a frase do poeta e filósofo espanhol George Santayana (*1863 +1952): "Aqueles que não lembram do passado estão condenados a repeti-lo".