Erros grotescos por amor a políticos e a ideologia partidária: estudo de caso ator José de Abreu

É fato que todos os seres humanos possuem posições. Não existe imparcialidade total. O sonho positivista de que o pesquisador fosse totalmente imparcial em pouco tempo foi rechaçado como falácia. Temos lado sim, isso pode ser bom e ser ruim.

Eu prefiro estar ao lado do pobre, dos oprimidos, dos trabalhadores, das minorias e daqueles que priorizam os desvalidos.

O não recomendável é por adotar uma ideologia, ser filiado a partidos políticos ou admirar, especialmente, algum político, o indivíduo tornar-se cego, cínico e aceitar situações ou posturas terríveis, vindas de certos políticos ou grupos políticos.

Esse é o exemplo célebre do ator global José de Abreu que, por amor à ideologia de esquerda ou à sua longa amizade com o ex-presidente Lula, tem praticado atos e falas indignas e estarrecedoras. Quando Lula foi preso, fez uma campanha online para arrecadar fundos no propósito de ajudar seu amigo. A chamada "vaquinha". Existe coisa mais absurda que fazer campanhas para ajudar financeiramente um político? Com certeza, não! Sem falar que não se trata de qualquer político: é um ex-presidente da República por dois mandatos e ex-deputado federal.

O ator também tem protagonizado brigas intensas, inclusive com colegas de décadas de trabalho, como ocorreu com Regina Duarte e outros artistas. O que ele escreveu para a "colega" quando ela assumiu o cargo de Secretária da Cultura do governo Bolsonaro foi algo aviltante e nefasto. Ser contra determinado governo não nos dá o direito de infamar a imagem das pessoas, fazer chantagem com sua vida pessoal e trazer seu passado à tona para humilhá-las.

As atitudes do ator em relação a seus amigos (defendidos com unhas e dentes mesmo estando errados ou supostamente culpados) e àqueles que pensam diferentemente dele, só demonstram como a paixão política fanatiza até pessoas esclarecidos e inteligentes, como José de Abreu.

Este caso do ator global representaria o paradigma de milhares. Ocorre toda hora com pessoas famosas ou desconhecidas da grande mídia. Ocorre com ricos e com pobres. Com pessoas cultas e, até com aquelas que não tiveram estudo formal.

A praga do fanatismo político-partidário e o amor a políticos populistas e tidos como salvadores da pátria e messias deve ser combatido e erradicado. Os remédios para essa erradicação são: autocrítica, bom senso, senso de justiça e a mente aberta para o contraditório.

Acioli Junior
Enviado por Acioli Junior em 11/04/2020
Reeditado em 26/03/2022
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