Está para chegar o 2019, cada vez mais aproxima, vais se trocar de turno, fica-se o próximo, sai o atual. Ai, ai, que alvoroço, o Planalto central estrará entulhado  veículos automotores, nem adianta você chegar lá com seu fusquinha ou BMW batendo latarias, não vai sobrar vagas nos estacionamento, tal vezes estacione lá casa de seu parente que mora lá na divisa da zona urbana com as rurais e acabe de chegar de taxi. O céu naquela manhã que estará para acontecer se exibirá coberto de aeronaves dando proteção ao capitão, quase que a subida dessa rampa fora comprometida, mas o umbigo resistiu o corte dessa larga e profunda cirurgia, por pouco acontece a grande fatalidade. Castelo Branco em 17 de julho de 1967 não estava com essa sorte, o avião desceu de bico apontando para o solo rodando como um pião. Eduardo Campos não conseguiu aterrissar, os telhados das casas não o resistiu, a campanha política dele foi interrompida e muitos mistérios rondam esses candidatos que discursam com valentia e austeridade próprio dos militares. Mas as aeronaves da esquadrilha da fumaça se resvalaram em pleno voo, aero nave do Castelo Branco se partiu fora a fora.  A pátria brasileira comoveu com a partida ao eterno do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, o primeiro candidato da ditadura militar. Em janeiro de 2019, estaremos  a  assistir mais uma transferência de cargo, dessa vez as promessas de um Brasil melhor, que vai tirara o país da inércia dos governos do partido dos trabalhadores e partido da social democracia brasileira, para aqueles que guardam em memória e pensam com bom senso, sem paixão política verá que a melhor temporada foi mesmo o período em que demos o início ao plano real que surgiu no governo de Itamar elaborado por Fernando Henrique Cardoso.  Agora vamos aguardar a temporada de Jair Messias Bolsonaro, vamos fiscalizar e protestar se for possível, caso ele ainda perdure por esses quatro anos sem impeachment, nenhum solavanco nessa caminhada, esses buracos existem, mesmo que a situação das rodovias brasileiras e no sentido figurado da palavra, estão lá para nós surpreender.  Assim se avalia a campanha política desse personagem mais importante da nação brasileira apesar de carregar com ele esse ranço do militarismo autoritário, foi o escolhido pelo voto popular, a responsabilidade de ser ou não ser um bom Governo é de quem o escolheu, mesmo assim terá que governar para todos.
a/h/p. 01/11/2018
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 01/11/2018
Reeditado em 01/11/2018
Código do texto: T6491523
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