Eleições 2018
Depois de um período de desrespeito a cidadania, a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 14 determina a volta das eleições para os cargos de agentes políticos, do vereador ao presidente da República, pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos.
Há duas eleições distintas a cada dois anos, sendo uma para o presidente da República, senador, deputado federal, deputado estadual, deputado distrital e governador; e a outra para prefeito e vereador. Os mandatos duram 04 anos, exceto para senadores que duram 08 anos.
Desde 1989 há eleições gerais. Desde então 04 candidatos foram eleitos presidentes. São eles: Fernando Collor de Mello (1989), que renunciou e foi substituído pelo seu vice Itamar Franco; Fernando Henrique Cardoso (1994 e 1998); Luiz Inácio Lula da Silva (2002 e 2006), e Dilma Rousseff (2010 e 2014), que sofreu o Impeachment em 2016 e foi substituída por seu vice Michel Temer.
Nestes 18 anos muitos esquemas de corrupção envolvendo campanhas eleitorais e governos foram desvendados. 02 presidentes foram cassados por corrupção, improbidade administrativa e lavagem de dinheiro. Muitos governadores, prefeitos e parlamentares foram processados, cassados e cumprem penas por diversos crimes, como corrupção e lavagem de dinheiro.
13 candidatos disputam as eleições deste ano, sendo que 11 ficaram no 1º turno. Geraldo Alckmin (PSDB) ficou em 4º lugar com 4,76% dos votos. Ciro Gomes (PDT) foi o 3º colocado com 12,47%. Marina Silva (Rede) ficou em 8º lugar com 1%, obtendo o seu pior resultado em três eleições presidenciais, sendo que em 2010 e 2014 ficou em terceiro lugar. Jair Bolsonaro (PSL) obteve 46,03% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT) com 29,28% vão disputar o 2º turno.
Em um levantamento feito pelo Datafolha a poucos dias do primeiro turno, com 10.093 pessoas revelou que a “democracia” é a melhor forma de governo para 69% dos brasileiros; e a “ditadura” em certas circunstâncias é a opção para 12%. O Datafolha também avaliou a opinião dos brasileiros sobre a forma de governo é a melhor, e 13% opinaram que “democracia” ou “ditadura” tanto faz.
A democracia é a melhor forma de governo, mas não é 100% garantida. Para conter a corrupção nas eleições, algumas leis foram criadas ou mudadas, dentre elas a proibição do financiamento de campanhas por pessoas jurídicas. A lei da Ficha Limpa também foi criada, em que condenados em 2ª instância não podem ser candidatos.
No dia 28 de outubro, teremos que voltar às urnas para votar em Bolsonaro ou Haddad, para presidente da República. Não me pergunte em quem votar, porque também não sei. Ainda estou avaliando qual o mais confiável. Minha torcida é para que ganhe o melhor, escolhido por Deus também. Porque precisamos de um presidente honesto e competente, que saiba dialogar e unir forças. Uma coisa é certa, esta é a eleição com maior com o índice de renovação desde 1994, pois, mais da metade dos candidatos não foram reeleitos. Mas é preciso renovar ainda mais, porque democracia é alternância de poder.