Um regime político na modernidade

UM REGIME POLÍTICO NA MODERNIDADE (Por Joacir Dal Sotto *)

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O Municipalismo ou Municipalismo Libertário, é o que vem para oferecer uma maior autonomia aos municípios, atendendo em primeira instância tudo o que concede ao município, o que na prática é descentralizar o poder e agilizar todo o processo de gestão por conta da cidade em que os reais cidadãos habitam. Para que possamos arquitetar um plano audacioso de estado, precisamos propor mudanças diante da formação desse novo estado. Como em qualquer sistema político, o povo é teoricamente quem primeiro condena um mudança nas esferas estruturais da sociedade e talvez quem mais seja beneficiado pelas mudanças que ocorrem diante um projeto de separação. A proposta do movimento democrático “O sul é o meu país” vem passando por sucessos momentos de fortalecimento.

É importante salientarmos que diante da “falsa” ideia de federação, que cria “deuses políticos” e povo oprimido, estamos vivendo um momento único na história do que chamam de Brasil e do que vem com suas mazelas de desrespeito, desde do tempo do império. Não importa muito de onde veio um povo ou como estão amarradas as estruturas estatais, o fundamental do desenvolvimento humano está nas possibilidades que um povo cria, para que os grupos possam viver de acordo com a alegria do maior número possível de indivíduos. Defendemos um estado mínimo, um estado que não interfira nas condições culturais ou de crenças de cada integrante, um estado que possa ajudar o pobre sem retirar do empreendedor, um estado forneça educação de qualidade e alimente o poder de discussão, que está dentro de cada comunidade. Evidentemente temos ética, não através de um manual fornecido por um estado inchado pela propensão humana ao abismo, o estado ético nasce da discussão formada na “Ágora”, esta que acolhe o desejo da maioria.

Será mandado para o poder central tudo o que é essencial para o mesmo ser o curto espelho do cidadão, não podemos ser reféns é de um sistema corrompido, em que o estado é o céu e a cidade está submissa aos seus atos de compaixão. O Brasil é fraco em sua estrutura política, administrativa e cultural. É triste sabermos que uma vez mais de mil povos dividiam o mesmo território brasileiro e hoje querem continuar dizendo que existe apenas uma única verdade cultural. O movimento democrático que tanto exalamos é legalmente constituído para proporcionar a autodeterminação do Sul.

Poderiam evidenciar na mídia tantos discursos absurdos de cada deputado, declaram o ódio pela diferença do outro e quando falam em amor, falam em nome da família, dos amigos, do ídolos. Claro que não podem colocar na mídia toda farsa da federação, o problema seria que teoricamente o eleitor seria humilhado. Estamos prontos para conquistarmos a separação e libertamos os sulistas desse sistema opressor, desse sistema que é sem soluções, como é a mentira que circulava duzentos anos atrás, em que todos os países declaravam integrarem uma união indissolúvel de suas comunidades. Daqui cinquenta anos teremos mais países do que hoje temos, hoje temos a condição soberana de exigirmos um fim da exploração tributária.

Todos fazem parte da cidade e na cidade iremos terceirizar os serviços, sendo que qualquer ato corrupto dos prestadores de serviços será punido e a empresa será no mínimo inutilizada pelo estado. Não seremos o exemplo dos farsantes brasileiros que colocaram um político na cadeia e lá deixaram o mesmo junto com o homicida sem articulação intelectual, diante tamanho problema, o estado brasileiro é que criou o crime organizado. Quanto a discussão se o ser humano nasceu corrupto ou fica corrupto diante do meio, não precisamos prolongar a conversa, o que sabemos é que existem corruptos que não são punidos como deveriam. A saída do Sul é a independência, o regime será municipalista e quanto ao restante do Brasil, sugerimos o mesmo.

* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro "Curvas da Verdade" e secretário na comissão de Lages (SC) do movimento "O sul é o meu país".

Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 20/04/2016
Código do texto: T5610818
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