A materialização da nação sulista

A MATERIALIZAÇÃO DA NAÇÃO SULISTA (Por Joacir Dal Sotto *)

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Aos poucos um novo país é formado dentro de um cenário composto por pessoas que sempre se preocuparam com o futuro da sociedade. Frequentemente são formadas comissões municipais e em cada momento de comprometimento dos envolvidos na causa sulista, uma semente de vitória é plantada no coração dos que deixam o restante do Brasil para que outros possam se envolver na gestão. Estamos com poucas bandeiras no mundo exterior, mas, o que realmente importa é estender as bandeiras que cada um é capaz de suportar. Alguns são ainda jovens e defendem o movimento dentro de seus limites básicos de conhecimento, outros são experientes e estão dedicados ao movimento, jovens e experientes reúnem energias para que o debate penetre naqueles que se preocupam com o futuro.

É muito provável que alguns guerreiros tenham que agir pelos que ficam nas novas divisas, como também será visto na caminhada muitas dúvidas sobre o processo de estabilização das novas estruturas públicas e privadas. A orientação do movimento é para que possamos divulgar a ideia, no sentido de alertar as pessoas. O que queremos é pessoas que conhecem falando sobre o movimento e os que não conhecem, que não se manifestem após terminarem de ler no mínimo um artigo que seja sobre o movimento. Ao mesmo tempo que temos milhares de cidadãos lutando pelo ideal sulista e abrindo portas na sociedade para divulgarem o movimento, este não é propriedade individual, o indivíduo termina, famílias terminam, o que não termina é o útero fértil de uma nova nação.

Enquanto guerras são superadas, enquanto guerras são criadas, o nosso “jogo” é regado pela paz que dança em todos os corações puramente sulistas. Não desprezamos os pobres e em todos os lugares do atual Brasil é pobreza que existe, em nossos três estados muito foi feito para que a miséria fosse reduzida. O nosso foco sempre foi o desenvolvimento, o trabalho, a discussão, faz tempo que os principais meios de nossa sociedade sulista superaram qualquer forma de ressentimento que gera lágrimas e dificilmente uma abertura para que todos falem sobre os problemas que travam o crescimento. Temos escolas, temos igrejas, temos repartições públicas, temos o direito de expressão para que no choque de argumentos um saia vencedor e o outro renasça na pele de um aprendiz.

Em cada nascer de sol será possível ver um adesivo sulista distribuído pelos carros de vários estados do que hoje chamamos de Brasil, em cada dia nublado é um novo membro acolhido no templo da igualdade, este que representa o escudo da independência sulista. Nas comissões municipais temos poetas, temos os comunicadores, temos divergências em alguns aspectos, o que não temos é o medo de rompermos barreiras da sociedade e do próprio ego que está entregue aos atos sulistas que serão parte da história. Jamais queremos agressores, tanto de nosso lado, quanto do lado contrário ao nosso movimento. Possuímos o pão para o faminto e o livro para o “socialista”, o que não distribuímos é a oportunidade sem comprometimento, é o poder sem conhecimento da aura humana.

Como em cada nação, alguns dizem “bobagens” e outros se atrapalham, a orientação do movimento é que cada membro da diretoria fale com conhecimento de causa, é que cada simpatizante busque se orientar sobre as diretrizes do movimento. Quando filhos da nação sulista estiverem em dificuldades, toda forma de ajuda será fornecida, desde que a razão esteja do lado daqueles que são capazes de enlouquecerem de tanta sinceridade. Em hipótese alguma permitimos mentiras ou atos isolados pelo bem de um indivíduo. Buscamos pelo desmembramento do sul, o que queremos é mais união, é mais fraternidade que não seja impedida pelas evidentes diferenças que surgem na atual nação.

A convocação sulista é para que os municípios sem comissão, entrem em contato com a diretoria nacional e solicitem uma reunião. Nos locais em que a comissão está instalada, é mais do que preciso uma luta intensa pela divulgação do movimento em todas as estruturas humanas desinformadas da sociedade. Alguns locais terão mais adeptos e outros um trabalho mais forte precisa ser feito, em qualquer local é fundamental que cada membro deposite o seu melhor, até que o hino da nova nação seja cantado nos corredores da liberdade. Para concluir, deixo expresso o meu amor pelo sul, o meu amor pelo novo país, o meu amor que é igual aos que realmente deixam do ego para estenderem o coração por um sonho em estado de materialização.

* Joacir Dal Sotto (Secretário na diretoria de Lages, SC)

Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 24/01/2016
Código do texto: T5521420
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