Os sulistas democráticos
OS SULISTAS DEMOCRÁTICOS (Por Joacir Dal Sotto)
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Segundo o dicionário da língua portuguesa, publicado em 1988 pela Bloch editores e elaborado por Antenor Nascentes, fascismo significa um “regime político estabelecido na Itália de 1922 a 1945, fundado na ditadura de um partido único caracterizado pela exaltação nacionalista, e expansão imperialista e o corporativismo.”. Qualquer regime da magnitude que foi o fascismo é julgado por muitos seres humanos, como absurdo, doloroso, injusto, cruel e muito mais “títulos” que se aplicam sobre o mesmo. Pessoas foram mortas por um critério antidemocrático e qualquer indivíduo que fosse contra o movimento era exterminado se encontrado em um grau de energia inferior aos dos que impulsionavam o regime.
Claro que não podemos fazer uma análise histórica completa em um curto texto, da mesma maneira que qualquer forma de tentativa de compreensão é inútil quando comparamos o fascismo com qualquer outro movimento presente em nossa época. Somos adeptos da reflexão, do pensamento que nos diferencia dos animais. Mesmo quando falamos em metáforas, é preciso que tenhamos muito cuidado para não agredirmos quem busca pelo mesmo que nós buscamos, ou seja, pela independência.
Desde muito cedo fomos conduzidos pela luta de nossos antepassados, estes que buscavam por um sul independente. Em breve estaremos aplicando um projeto revolucionário em nosso tão jovem país. Vamos mostrar aos filhos de nossa nação que o estado é protetor, é guia, é de uma estrutura que facilita o debate.
Do brasil iremos perder petróleo, minério, pantanal, uma linda fauna e flora, uma revolucionária indústria de uma grande cidade. Estaremos perdendo também o medo de guiarmos os próprios passos, de encontrarmos em nossas divisas um horizonte culturalmente e financeiramente equilibrado. Certamente terá fim uma diversidade que encanta e possibilita intercâmbios que são exclusividade entre os brasileiros. Teremos que ter muito mais forças, vamos ganhar uma nova constituição, um regime democrático que não irá permitir que leis sufoquem leis ou que o dinheiro retire criminosos das grades de recuperação.
Alguns dos que estão fora de nossas marcações geográficas dizem que somos preconceituosos e ditatoriais. Preconceituoso foi o fascismo que alimentou idiotas e ao mesmo tempo significou uma ascensão dos que não pensam. Estamos utilizando ideias e a nossa ação não é movida pela violência. O nosso movimento sulista é democrático, é pacífico, é um direito que temos e iremos se calar, apenas quando o nosso sonho estiver realizado.
Quanto ao futuro desse grande espaço do continente americano, dizemos que é impossível detalhar, conceitos do passado e do futuro sempre são equívocos quando deixamos o presente perecer em corrupção. O que estamos fazendo é lutar por algo que também está além de política e religião, além do conceito idiota de que somos uma elite preconceituosa. Quando um país se divide politicamente ou religiosamente é que a democracia está apresentando o seu tenso estado natural. Ninguém do movimento está tentando tirar do poder quem foi eleito democraticamente, o que existe é uma tentativa de ver ilegalidades para que o poder seja mantido ou conquistado, o que existe é uma opção de tornar o sul um país.
Estamos usando de argumentos que para alguns já foram superados na própria criação da extensa lista da constituição brasileira. O problema é que os que falam tanto em constituição ou dentro dos próprios limites medíocres de entendimento, são os mesmos que falam em ajudar os pobres e não se tornam ricos, são os mesmos que falam dos ricos sem nunca contribuírem com a riqueza que serve de modelo aos que não querem luxo. O que teremos além do sul depois da divisão, será determinado pelo que estamos tendo na discussão que antecede a queda da atual forma de governo nessas gigantescas extensões geográficas, nessas gigantescas leis que são iguais para os desiguais. As armas que utilizamos fazem parte de um passado que está enterrado, o que estamos utilizando com mais intensidade é do direito de manifestação, nos manifestamos para conquistarmos a independência do sul do resto do Brasil.
Portanto meus leitores e companheiros dessa batalha incessante pela independência, não somos fascistas e nem idiotas que se preocupam apenas com o próprio ego. Temos um país para ser formado, o qual não será tão grande quanto o Brasil, porém, será melhor do que o Brasil e melhor para o Brasil. Irá restar algo também glorioso, que poderá se mover por conta própria, que poderá criar a sua constituição e discutir o que será melhor para todos. Aos de fora do sul daremos um fraterno se o coração deles não ficar preenchido pelo ressentimento, seremos irmãos de países diferentes.
Escritor Joacir Dal Sotto e Cura Mental e Espiritual "Mestre Divino"
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