O ópio da democracia
O mundo poderia causar um pouco menos de dor no coração de quem nasceu completamente interligado ao próprio querer, o problema é que ao mesmo tempo que o mundo é a natureza humana mais superficial, está no mundo tudo aquilo que podemos possuir de maravilhoso. A crença ou ceticismo em nada interferem no andamento das coisas, a verdade por si mesma torna-se uma mentira quando muito profunda. Nas camadas subterrâneas existe o solitário e no alto das montanhas existem outros solitários que encontraram o próprio sistema solar.
Fica difícil para o mundo compreender quem nasceu superior, como também é tão fácil se compreender, que na própria compreensão existe um domínio que está além do bem e do mal. As diferenças poderiam ser para ensinar quem ainda quer aprender, o problema é que os fracos e iguais tentam provocar conflitos até que confrontos tornem todos perdedores. Com escudo e sem espada não podemos ir guerrear, com espada e sem escudo é no pódio que podemos ser derrubados.
Falam tanto do moralista na filosofia e quando tentam agredi-lo, não sabem que estão tentado dominar quem já domina o próprio ser. A aniquilação moral é o caminho para quem sabe dos vícios que um dia foram simples pecados, a conquista é fazer do agora algo invejável. Não somos como a águia que nasceu para ser águia, somos a gema e a clara do ovo que irão dar vida até que todos os valores estejam invertidos pelo bem individual.
A democracia nasceu falha por ser um sistema medíocre diante o desenvolvimento da humanidade, não podemos ter pesos iguais na sociedade, sendo que todo o lar mal cuidado pelo bem do outro é devastado pela tristeza. O grito da meritocracia foi dado muito antes dos fracos dominarem a superfície do poder, a miséria dos socialistas é que através do bem coletivo iremos certamente deixar de lado toda a discussão moral. Pobres dos ditadores, nem descobriram que a varredura divina é apenas um detalhe, de quem manifesta o poder momentâneo das tragédias em valores demasiadamente humanos.
A saída para todos que estão querendo a transformação ou preservação, está pregada na cruz dos que ainda não morreram. Os que estão com vida precisam correr antes que se afundem e quando se afundarem irão deixar um brilho da instantaneidade que são todas as condições humanas. Enquanto existir vida serão sacrifícios realizados, enquanto existe povo teremos o ópio do povo que é a loucura da dominação.
Escritor Joacir Dal Sotto .'.
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