ALCKIMINGARQUIA: o governo dos “gordos”
Você já ouviu falar de Oligarquia? Pois é, significa governo dos “gordos”, explicando melhor, governo de poucos, dos mais ricos.
Nesse tipo de governo, o poder fica concentrado na mão de poucas pessoas ou famílias (BORBA-Dicionário UNESP- do português contemporâneo). São passados 17 anos e São Paulo se encontra debaixo da ditadura tucana. Como pode, corremos o risco de ficar por mais 21 anos ou até 25 anos sob o jugo de uma mesma política e de uma mesma ideologia conhecida por “Social Democracia” que só funciona para os ricos.
CINCO RAZÕES PRA NÃO VOTAR ALCKMIN E NEM EM CANDIDATOS DO PSDB/DEM
Quais têm sido as realizações dos governos tucanos nos últimos 17 anos em São Paulo? Os dados e informações abaixo lhes dirão quais foram!
1ª Razão
PSDB NO PODER É SÓ TRAGÉDIA
EM 2007 TUNEL DE METRÔ DESABOU E MATOU 17 TRABALHADORES
Pasmem senhores: até hoje ninguém sabe quem responde pelos trabalhadores que morreram. Isso é resultado de serviços terceirizados. Serra, Alckimin e nem quem prestava o serviço tem culpa? Quem é culpado então? Os pobres trabalhadores que morreram? Ainda querem continuar com a política da terceirização e passar mais 21 ou 25 anos com Alckimin no poder? Não a política da terceirização...
Quando do desabamento do túnel da Linha amarela, linha 4 do metrô desabou, só que Alckimin fez foi, no máximo telefonar para Serra e depois... baixou um espírito de solidariedade no governador. Solidário? É fácil ser solidário. Nesse momento a solidariedade soa como um eufemismo, para aliviar a dor das famílias e tirar a responsabilidade das costas do governo.
2ª Razão
TRAGÉDEIAS TAMBÉM NO PLANO FADERAL
Mais um motivo pra não votar em candidato a governo do PSDB. Lembra da explosão na Base de Alcântara? Pois é, se o PSDB já provou por A+B, que é uma tragédia no comando do governo estadual, agora imagina a proporção dessa tragédia no governo federal? A nata do conhecimento científico morreu na explosão do foguete na Base de Alcântara. Você se lembra? Quem governava o Brasil naquele triste episódio? Um tucano: FHC. Toda uma equipe de cientistas desapareceu num estalar de dedos. Quantos anos levarão para ter cientistas daquele nível outra vez? Uns cem anos? Não sei... Só sei que ao longo desses anos todos, nos governos tucanos, os prejuízos não foram só econômicos. Veja que o Brasil não perdeu só patrimônios materiais, o Brasil perdeu cabeças pensantes, cérebros inteligentes que levaram anos para serem formados. Os prejuízos intelectuais são maiores que qualquer outro tipo de prejuízo, os prejuízos econômicos não se comparam ao prejuízo intelectual. A perda material não é maior que a perda intelectual nem o capital financeiro ou monetário, é maior que a perda de capital humano, esse último é a maior de nossas perdas, pois, perdemos vidas humanas, cujas famílias, choram até hoje. Só tragédias nos governos do PSDB. Será que o povo tem memória curta e esquece facilmente desses detalhes? Na tragédia do metrô Alckimin ainda defendeu o modelo de contrato que fez:
“Além de defender o modelo de contrato utilizado na linha 4 do Metrô, o ex-governador disse que o momento agora é de solidariedade às famílias da vítimas. "A palavra mais importante neste momento é de solidariedade às vítimas e às famílias das vítimas deste acidente". Alckmin negou que o desabamento das obras da futura estação Pinheiros do Metrô tenha trazido também qualquer desgaste na sua relação ao atual governador, o também tucano José Serra. "Eu telefonei ao Serra no dia seguinte ao acidente e falei que todas as providências estavam corretas. O governo (estadual) agiu de maneira correta." (G1, 2007)
Segundo G1 informou os acidentes das obras do metrô já vinham ocorrendo como num prenúncio de uma tragédia maior, porém nada se fez. Veja:
“O desmoronamento na Marginal Pinheiros não foi o primeiro acidente durante as obras da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, que vai ligar a Vila Sônia ao bairro da Luz. Em outubro do ano passado, o operário José Alves de Souza, de 56 anos, foi esmagado na construção da Estação Oscar Freire, após uma das estruturas de proteção se soltar, despencando de uma altura de quatro metros. Cerca de uma tonelada de barro soterrou a vítima.”
"Em junho de 2006, outro operário que trabalhava em um canteiro de obras da Linha 4 também foi atingido por deslizamento de terra, mas teve apenas ferimentos leves.”
3ª Razão
PEDÁGIOS
A privatização das rodovias paulistas trouxe pesadíssimas tarifas que oneram o bolso dos trabalhadores, e dos consumidores paulistas. Ficou caro viajar pelas rodovias de São Paulo. Cada pedágio um mais caro que o outro. Tem pedágio até para atravessar de uma cidade para outro. Um cidadão que sai de Jandira ou de Baruerí para ir a Osasco pela Rodovia Castelo Branco, construída com nossos impostos, não pode mais fazer esse trajeto tranqüilo sem desembolsar R$2,90. Para quem vive da exploração alheia isso não é nada, mas para um trabalhador que paga seu carro popular der 52 vezes e se atrasar perde o carro, isso representa um gasto a mais. Veja:
“Reportagem do Correio Popular percorreu 779 quilômetros e gastou R$ 95 de combustível e R$ 113,80 de pedágio- A despesa com álcool combustível foi de R$ 95,00 para todo o percurso, enquanto o custo com os pedágios chegou a R$ 113,80 — uma diferença de 19%.”
4ª Razão
PERSEGUIÇÃO AOS PROFESSRES
O governador tinha a intenção de demitir 120 professores. Só não aconteceu naquele ano por conta da união e da luta dos professores.
“... o governador teve que retirar o PLC 26 no dia 5 de outubro, quando 30 mil professores protestaram nas ruas e ameaçaram entrar em greve. Foi a enorme mobilização da categoria que garantiu o recuo do governo. Mas o Alckmin pode reapresentá-lo a qualquer momento. Isso porque, a reunião que estava marcada entre o governo e as entidades para o dia 13 para discutir o projeto não ocorreu (...) o projeto demitiria os 120 mil temporários e eles perderiam esses direitos.” (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados)
O governador só adiou as propostas e as deixou para o governo seguinte, e isso foi uma jogada de mestre que queimaria o seu sucessor mas o manteria no auge das futuras pesquisas a candidato ao governo. Serra está queimado pelas burrices que fez, mas Alckimin está “quase que ileso”, e ainda diz nas suas entrevistas que sua cabeça é diferente da de Serra quanto aos professores, claro, ele deixou a batata quente para Serra e agora concorre livre e solto ao governo, mas, se a casa cai para Serra, cairá também para Alckimin, porque a disputa entre ele e Mercadante pode se acirrar e ir para 2º turno, afinal, os professores não ficarão quietos frente aos abusos e humilhações que essa categoria sofreu.
Serra foi a vingança...
Veja: em Fax Urgente APEOESP já alertava para o perigo eminente de Serra:
“Demonstrando seu perfil autoritário, o governador José Serra publicou Decreto (53037/08) nesta quinta-feira, 28, que define normas relativas à remoção, substituição e contratação temporária de docentes da rede estadual de ensino.
Não bastasse a ação arrogante, encaminhada sem qualquer discussão com a categoria, o governador rasga o Estatuto do Magistério e o Plano de Carreira, e impõe determinações completamente ilegais, entre elas, restrição à utilização do Artigo 22, da Lei 444/85.
Em seu artigo 7º, que trata da substituição, o Decreto impede que professores efetivos que tenham sofrido qualquer tipo de penalidade nos últimos cinco anos utilizem-se do artigo 22. Esta imposição reforça a perseguição do governo estadual aos professores que sofrem processo administrativo por ousarem denunciar os desmandos governamentais.
Ainda no artigo 7º, fica determinado que os professores que foram obrigados a acumular mais de 10 faltas, de qualquer natureza, e aqueles que usufruíram de licenças como médicas e prêmio, excetuando-se a licença gestante, também estão impedidos de optar pelo artigo 22. Além disso, determina que o período de afastamento para substituição deverá ser igual ou superior a 200 dias e a carga horária do substituído igual ou superior à do substituto.
Outro ataque aos direitos dos professores previstos nas legislações vigentes está no artigo 10: o docente titular de cargo que optar por concorrer a vaga pelo artigo 22 só poderá fazê-lo em nível de Diretoria de Ensino. As aulas de sua escola de origem lhe serão atribuídas compulsoriamente.
Em relação à contratação dos ACTs, o decreto prevê a realização de um processo seletivo simplificado, de âmbito regional, para professores não vinculados à rede. Em caso de perda de vínculo, o docente não poderá retornar caso não seja aprovado neste processo seletivo, ou seja, ficará impedido de participar de qualquer processo de atribuição de classe e/ou aulas durante os anos letivos em que vigorar a classificação da seleção.
Para completar o rol de ataques, os professores em estágio probatório estão impedidos de concorrer à atribuição de vagas pelo artigo 22 da Lei 444/85 e participar dos concursos de remoção. O Decreto determina também que os concursos públicos serão regionalizados.
APEOESP exige revogação do Decreto!
O presidente da entidade, professor Carlos Ramiro de Castro, em reunião com o Secretário de Gestão, Sidney Beraldo, exigiu a revogação deste Decreto e a instituição de um processo de debates na categoria visando a garantia dos direitos de todos os professores, inclusive a estabilidade dos ACTs. Também exigiu a realização de concurso público estadual para todos, sem qualquer tipo de discriminação.
Na reunião, o presidente da APEOESP cobrou o atendimento da data-base e reajuste para a categoria. O secretário não deu qualquer garantia de reajuste neste ano.
Para impedirmos mais este ataque do governo José Serra, a Diretoria da APEOESP orienta as subsedes a realizarem reunião extraordinária de Representantes de Escola no próximo dia 03 de junho. Os REs devem discutir proposta de indicação de uma assembléia geral para o dia 13, às 14 horas, na Praça da República. É importante também coletar o máximo de assinaturas no Manifesto que segue anexo a este Fax, retornando-o à Secretaria Geral da Sede Central.
Aliada a estas ações, o Departamento Jurídico da Entidade está impetrando ação coletiva contra vários artigos do Decreto 53037 que atacam direitos dos professores. Esta ação não impede que os docentes que se sentirem prejudicados possam também impetrar ato judicial individual.
Nossa organização foi primordial no processo contra o PLC 26 que previa a demissão dos ACTs. Mais uma vez, é imperativo ampliarmos nossa mobilização em favor da categoria e da escola pública. Pela revogação do Decreto 53037, já!
BOX
REUNIÃO EXTRAODINÁRIA DE REPRESENTANTES DE ESCOLA
Dia 03 de junho, nas Subsedes
Com indicação de Assembléia Geral para o dia 13 de junho, às 14 horas, na Praça da República
PELA REVOGAÇÃO DO DECRETO 53037, JÁ!”
Os professores jamais irão esquecer-se do castigo, do rancor e da ira do sucessor de Alckimin: José Serra, o vampiro da educação. É verdade que os professores venceram Alckimin. Veja: “A luta vitoriosa contra o PLC 26 marcou o final de 2005 e o ano de 2006 iniciou-se com a categoria para cima, com uma lição há anos esquecida.” Mas não ficou barato, Serra entrou contudo para vingar as derrotas do governo Alckimin. Ele fez pior, tudo que Alckimin não conseguiu fazer para exterminar uma categoria Serra foi capaz de fazer, e em dobro. O carrasco da educação; o homem desperdiçou milhões com livros pornográficos e mapas de Geografia errados; isso mesmo: Serra foi o “Hítler” que massacrou centenas de profissionais da educação e transformou professores habilitados em meros profissionais de plantão, onde os que não passaram numa prova suspeita e feita de última hora, tiveram que ficar cumprindo o equivalente a 12 horas por dia numa escola, se faltasse o professor de determinada matéria esse professor poderia entrar como eventual. Salário? Não chega a 500 reais!
“Em 2009, com uma mobilização bem menos significativa, os professores lutaram contra esse mesmo PLC, que se tornou a lei 1093, de contratação de temporários, e 1097, a lei da política meritocrática. Neste ano, o governo do Estado, em função da mobilização em plenas férias, não aplicou o caráter eliminatório da provinha dos OFA. Há estudos de Institutos ligados ao governo e ao empresariado acerca do modelo de Nova York, onde as empresas assumem a gestão das escolas, aumentando a terceirização e a precarização e estimulando a competição entre escolas e professores. Em Nova York, os professores que não atingiram a pontuação exigida perdem o acesso às salas de aula, ficam em salas vigiadas por câmeras estudando conteúdos exigidos pelo governo local.”
(PCB- http://www.pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view= article&id=1512:todo-apoio-a-greve-dos-professores-de-sao-paulo&catid=67:greve&Itemid=84)
Eis uma grave denúncia. O estado mais rico é o que paga menos aos professores. Precisa dizer mais?
Veja:
“O engodo por trás destas medidas ignora que possuímos um dos salários mais baixos da federação e que trabalhamos em escolas destruídas pelo abandono do governo. Como cobrar resultados nestas condições?
(http://www.lsr-cit.org/index.php?option=com_content&view=article&id=604:professores-estaduais-de-sao-paulo-preparar-novo-round-de-luta-contra-serra-&catid=43:apeoesp&Itemid=78)
O PSDB terá o troco nas urnas! Mercadante irá virar o jogo... Dilma? Essa já pode ser considerada a rasteira mais feminina que Serra já levou, com toda a sua truculência, e, se Serra é a vingança de Alckimin, Dilma e Mercadante serão a vingança dos professores...
5ª Razão
SEGURANÇA, SAÚDE E EDUCAÇÃO SUCATEADOS
Esse é o governo do sucateamento da coisa pública. Quer saber da realidade da segurança? Basta ver o que acontece com os policiais militares. O governo criou a tal Guarda Civil Metropolitana (GCM), dividiu ainda mais os policiais municipalizando parte da segurança, como fizeram com o ensino fundamental. Tal como o ensino municipal está a GCM,: Sem poder de polícia. Os professores acuados também perderam o respeito dos alunos e o ensino caiu. Não se iluda com os dados do IDEB que mostram escolas municipais num nível elevado, isso é por conta da camuflagem dos números: claro, esse índice não leva em conta a aprendizagem, mas o número de matrículas, índice de evasão zero em muitas escolas estaduais e municipais (o que é uma mentira), falta dos professores etc. Se fosse avaliar apenas a aprendizagem, o resultado seria decepcionante. Em Jandira as escolas estaduais estão na frente das municipais com média acima de 5, as municipais um pouco mais que 4 no índice apurado. No fundo, a realidade do ensino está degradante, e o professor é praticamente o mesmo que atua nas escolas particulares e até cursinhos: por que lá está melhor? Não são os mesmos professores? Resposta: descaso do governo, há falta de investimento nos professores que se desdobram de uma escola para outra com salários baixíssimos, há falta de estrutura e de auxílio técnico aos profissionais do magistério, escolas sem laboratórios, falta de bibliotecas decentes, escolas sem sala de informática em pleno século XXI (como no caso de escolas como Dolores, Moacir dentre outras em Jandira), as quadras são ocupadas por delinqüentes que dominam as comunidades e o professor de Educação Física fica acuado, violência exacerbada na porta das escolas sem policiamento na saída, carros de professores amassados nos estacionamentos das escolas por vingança e vandalismo de alunos indisciplinados, professores agredidos sem poder fazer nada e o aluno rindo da cara dele durante as aulas, buling crescente nas escolas e os diretores acuados sem poder tomar atitudes mais radicais por conta do ECA. Enfim, a educação que está nos índices IDEB e IDESP não corresponde à realidade. Quem está frente à frente todos os dias na sala de aula é o professor(a), esse profissional sabe que tudo não passa de uma enganação à sociedade que acaba acreditando e votando em políticos ligados ao PSDB, o partido do sucateamento da coisa pública, das privatizações e dos pedágios.
A saúde está na UTI, e as pessoas levam meses para marcar uma consulta nos postos de saúde. Em Jandira a pessoa morre, mas não tem coragem sequer de arriscar tomar uma injeção por medo de morrer por erro médico ou falta de condições adequadas.Nos postos perdem-se as fichas dos pacientes, e quando o paciente vai depois de meses procurar saber o que aconteceu, descobre que perderam seu prontuário ou sua ficha ficou com nome de outro paciente como é comum em Americana. Em Jandira, os cidadãos, por receio e medo, procuram os postos e hospitais de Barueri, até brincam dizendo que Barueri é coisa de 1º Mundo, não sei onde, mas ta valendo... Para onde vão os impostos arrecadados? E o dinheiro dos pedágios, o que fazem com ele?