Teoria da "Sintonia Bipolar Adaptativa - SBA"
Antes, é importante saber que, esta teoria inédita referente à bipolaridade é especulativa, pois ainda não foi comprovada, embora já esteja em análise.
De acordo com a "Teoria da Sintonia Bipolar Adaptativa - SBA", a bipolaridade não é simplesmente um distúrbio a ser tratado, mas sim um sistema adaptativo complexo que evoluiu para lidar com demandas ambientais variáveis.
Essa teoria sugere que a bipolaridade é uma resposta adaptativa à constante mudança de desafios e pressões enfrentados pelo ser humano ao longo da sua evolução. Em vez de considerar os extremos de humor como disfuncionais, essa teoria propõe que eles podem ter tido um propósito de sobrevivência e adaptação.
Na fase "maníaca", o indivíduo apresenta uma energia aumentada, criatividade e impulsividade. Isso poderia ter sido vantajoso em situações onde ação rápida era necessária para superar obstáculos ou competir por recursos. Por outro lado, a fase "depressiva" pode ter permitido períodos de introspecção, análise e conservação de energia quando os desafios eram menos imediatos.
A chave para entender a bipolaridade de acordo com essa teoria é que, ao longo da evolução, indivíduos com variações em seus estados de humor poderiam se adaptar de maneira mais eficaz a ambientes em constante mudança. Isso teria contribuído para a diversidade genética da população, aumentando as chances de sobrevivência e prosperidade da espécie como um todo.
No entanto, a sociedade moderna, com suas demandas diferentes e estresse constante, pode ter criado um descompasso entre os padrões adaptativos e as expectativas de estabilidade. Isso pode levar ao sofrimento e à necessidade de intervenção clínica para muitas pessoas com tendências bipolares.
Lembre-se de que essa teoria é puramente especulativa e não é respaldada por evidências científicas substanciais. A bipolaridade é um distúrbio complexo com origens genéticas, neurobiológicas e ambientais que estão sendo continuamente estudadas pela comunidade científica.