É o hino, é o hino, é o hino
Uma anomia vem agitando todas as classes sociais do Pará. Barulho não só nas ruas, mas também na Assembléia Lesgilativa e Governo Federal.
Há que afirme que o ritmo e letra são pobreza intelectual. Porém, pobreza é não estar apto para aceitar ao próximo e defender uma arte que nasceu em nosso seio.
‘’Em teu seio, ó liberdade!’’ diz o hino oficial da república federativa do Brasil. Estaríamos mesmo aptos a desafiar o nosso peito à própria ignorância ? Assim como somos nacionalistas ao cantá-lo, devemos ser regionalistas, como a geração modernista de 1920 foi.
O Governador Simão Jatene(PSDB-PA), foi infeliz ao alegar, que as aparelhagens se restringem à máquinas, inovação tecnológica.
Cultura, vai além de tradições eruditas ou passadas por geração. ‘’É o hino’’, já manifesta a um recente brega que até na definição de seu estilo musical, sofre preconceitos.
Visto que o trio elétrico na Bahia é patrimônio do estado, os meios originais e característicos das festas paraenses também deveriam ser.
Jusnaturalismo é constitucional, direito do cidadão. Sendo o tecnobrega e as aparelhagens manifestações livres de um povo , dever-se-ia portanto, serem dignificadas como tal.
Forró, funk, pagode, sertanejo. O Brasil não teria um céu tão estrelado, tão rico, por entre amarelos, verdes e azuis convivendo tão bem, se não fosse o respeito às as diferenças .