Crítica à crítica

Desde o ano de 2008 que tenho páginas na internet, onde publico poesias, artigos, crônicas, contos e frases. A poesia que escrevo é diferente da maioria dos poetas e poetisas, por usar uma temática lírico-religiosa e lírico-amorosa com uma linguagem rápida. Tenho recebido elogios, mas também tenho recebido maus comentários, principalmente quanto à minha poesia.

Uma poetisa goiana e dois leitores de outros estados criticaram a minha poesia, com uma retórica por ser tosca, sem afinamento, com versos curtos não metrificados, com rimas pobres. Um leitor criticou uma crônica com o título Motociclistas imprudentes dizendo que havia muitos erros de ortografia. O interessante é que não consegui achar nenhum erro. Outro leitor disse que uma crônica esportiva minha era um texto jornalístico e não uma crônica. Quanto a poetisa que criticou a minha poesia, achei falta de ética, porque também poderá ser criticada.

Quanto à poesia que escrevo, não vejo nenhum fundamento nas críticas, porque vivemos numa escola literária Pós-modernismo ou Contemporânea, em que não existe uma regra para se fazer poesia, e o estilo de cada autor é o mais importante. A poetisa Cora Coralina, por exemplo, tem um estilo completamente diferente do tradicional, e só foi valorizada quando descoberta por um professor da Universidade Federal de Goiás, onde eu também publiquei dois livros há 20 anos.

Aqui no Brasil, a Revolução Literária teve início com a Semana de Arte Moderna ou Semana 22, que aconteceu entre 13 a 18 de fevereiro de 1922, no teatro Municipal de São Paulo, que marcou o início do Movimento Modernismo no Brasil que precedeu o Simbolismo, e contou com a participação de autores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Gracialiano Ramos, Ferreira Gullar e Clarice Lispector. Foi a partir de então que surgiram o verso livre, a poesia concreta e a prosa poética.

Goiânia, 05-08-2023

(Do meu livro A Arte da Literatura, em construção)