Sem Rima e Sem Métrica

Quão difícil ao homem honesto com sua família as costas, em momentos únicos, sem quaisquer vaidades, ao menor alarido em não poucas vezes refratário diante de bifurcações morais,  ainda que contrário à ética convencional,  ou puritana, a despeito de suas dores e cansassos, acertos e divagações, mesmo assim, dono de seu destino outrora dúbio,  contudo hoje concreto,  sobre trilhos firmes, ainda que com curvaturas. 

Quantos de nós a despeito de informações descabidas, quão doloroso aos nossos corações pequenos, malgrado de hercúleo esforços na esperança frágil até em oportuno discernimento, não obstante agressivas fantasias de tantos quantos eufóricos vieses poucos comprometidos... 

Nós,  pessoas comuns, abstratos passageiros de uma nave mais abstrata ainda , em movimentos elípticos solta num infinito espaço, sob o comando de um Ser invisível, detentor de poderes inimagináveis,  numa convivência nem sempre pacífica,  vivência efêmera sem consciência mínima da certeza do amanhã. 

Quantas vezes,  na subjetividade dos nossos pensamentos, nem sempre lúcidos,  sem conclusões e com dúvidas concernentes o pós morte, eu a despeito de tantas teorias,  por vezes fortes, infelizes no limiar da  ignorância pétrea. 

Ps.:

Escrever bobagens é fácil,  escrever sem verbos é mais fácil ainda. Esqueci-me de dizer que esse não é um trabalho pioneiro e como bem disse em sua crítica o Poeta Fábio Brandão esse não é um trabalho primoroso, no que que concordo sem ressalvas. Eu conheço pelo menos três outros artigos do gênero escritos por Benedito Buzar, Dr. Antonio Araújo Gomes de Sá e Antônio Macedo da Costa. Esse último está publicado no mais completo dicionário de Língua Portuguesa do filólogo Antônio Houaiss. Escrevi com o fito de mostrar que isso era possível até para Armengadores do meu nível, tanto que, embora em prosa, eu coloquei um título desconexo.