COMEÇAR PELO PRINCÍPIO OU PELO FIM?
Ponderando sobre a interrogação em epígrafe, formulada por Machado de Assis em sua primorosa obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, procuro ouvir as vísceras do meu coração e concluo: se somos criados para cumprir, cada qual, a sua missão terrena, torna-se imperativo que iniciemos os nossos construtos no princípio de tudo. Assim, com a consciência cada vez mais próxima da plenitude, buscando no raiar de cada dia o aprimoramento da moral, da ética e da virtude, vamos nos aproximando da nossa essência espiritual divina, até o fim dessa odisséia terrestre, que nada mais é do que o recomeço para outro plano espiritual na evolução ininterrupta do divinal curso estelar.
Em muitos casos, é notória no plano físico, uma iniciação consideravelmente evolutiva no final da vida terrena. Podemos atribuir tal fato, às incontáveis experiências que temos o privilégio de vivenciar, mas, todo começo trás um perfil mais puro e completo, a partir do seu princípio e só assim, o ser usufrui mais completamente das oportunidades de conhecimento e evolução para as quais, todos nós fomos criados.
É oportuno dizer que muitas das afirmativas que para alguns são verdadeiras, para outros não o são, e nessa conformidade, o importante é a reflexão sobre o que a palavra não diz e ouvindo a fala da alma, definirmos se o contexto trata ou não, de mais um enfoque da mais pura ilusão.