Noção de literatura

Literalmente ser escritor não é ser poeta, e ser poeta não é ser escritor. Porque o escritor deve escrever em prosa como romance, contos, crônicas e ensaios; e o poeta deve escrever em forma de versos (poemas). Ser escritor é contar ou inventar histórias e ser poeta é escrever poesias (sentimentos).

A prosa poética e versos em prosa não são considerados nenhum gênero, são inversões da literatura. A epopéia é um poema longo que se usava no passado, em que se narra uma história heróica em versos. A poesia de cordel é parecida com a epopéia. Tanto a epopéia quanto o cordel não são considerados poesia.

Há literatos que se aventura nos dois gêneros, ou seja, escreve prosa e poemas. Mais importante que escrever é escrever com qualidade. O profissional da literatura precisa ter vocação, dedicação, imaginação e sensibilidade. O aperfeiçoamento só vem com trabalho e tempo.

Sou mais poeta que escritor, porque tenho mais poemas que prosa. Sou um pouco escritor porque escrevo crônicas. E me aventuro no jornalismo por escrever alguns artigos, e na filosofia por escrever alguns pensamentos e frases.

Escritores, poetas, filósofos e jornalistas são profissionais importantes para o desenvolvimento do ser humano porque aperfeiçoam o pensamento, e estimulam a educação e a cultura de uma sociedade.

Para mim, tentar me aperfeiçoar como poeta já é o suficiente, pois a poesia é um gênero muito amplo. A experiência só vem com a vivência. Eu quero apenas ser um mero poeta, mero escritor, mero jornalista e mero filósofo. Não tenho ambição. Sou um sonhador com os pés no chão.

Embora existam muitos poetas, ser poeta não é fácil. Para escrever poesias é preciso ser impessoal mesmo expressando os próprios sentimentos; é preciso conhecer a ortografia, usar figuras da linguagem como metáfora e metonímia; é preciso ser introspectivo, ter sensibilidade e imaginação, e não depender de correções, pois o próprio poeta precisa se corrigir para o seu desenvolvimento.

Eu gosto de escrever poesias sacras, pela religiosidade desde pequeno, e poesias amorosas por ser apaixonado pelas mulheres. É preciso ser original, não ser repetitivo, não plagiar. Eu ainda gosto de escrever crônicas, artigos, pensamentos e frases, por curiosidade e interesse social.

Não escrevo romance nem conto ou ensaio, por não ter vocação (vontade) e tempo; e preciso de tempo para escrever e revisar os meus poemas, as minhas crônicas, artigos, pensamentos e frases. E por não escrever romance nem conto, não me desenvolvi o bastante. Mas eu respeito e admiro todo tipo de literatura.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 24/07/2010
Reeditado em 08/10/2018
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