Artigo de Opinião
Um dos grandes defeitos na Comunicação pessoal, seja nela escrita ou na fala, é sem dúvida os vícios de linguagem.
Qualquer pessoa que se dispõe a escrever ou fazer um discurso quer ser bem compreendido.
Em um discurso há o famoso. Né e o Hã.
Precisamos então elencar o vício para a partir de então trata-lo, de modo a eliminá-los da comunicação.
O articulador que utiliza o famoso né. Por insegurança de não dominar o assunto faz com que o seu argumento seja recheado dos Nés. Né?
Se você lembrar da utilização do Né, involuntariamente quem fala quer ganhar tempo e de modo desesperador observar se o ouvinte compreendeu a mensagem. Até aí é louvável, saber que o ouvinte esta atento é um modo de abordagem aceitável. Todavia o excesso destrói qualquer discurso!
Para articular um pensamento o narrador precisa estar preparado e colocar as informações de forma organizada. O Né acaba tornando-se uma ligação entre as ideias e isto acaba se tornando o clássico e perigoso vício de linguagem.
E na comunicação escrita há ruídos?
Claro que há, os vícios de linguagem da norma oral não podem transparecer no texto. Precisam ser combatidos! As famosas ervas daninhas! E para isto, a prática leva a perfeição.
Utilização da mesma conjunção no mesmo período é uma delas. O famoso mas.
Ex:
O menino queria empinar a pipa, mas o vento não vinha, mas mesmo assim ele insistia, mas uma hora ele desistiu e voltou para a casa.
O menino queria empinar a pipa, mas o vento não vinha, entretanto, mesmo assim ele insistia, então uma hora ele desistiu e voltou para a casa.
O menino queria empinar a pipa, mas o vento não vinha, mas mesmo assim ele insistia, mas uma hora ele desistiu e voltou para a casa.
O menino queria empinar a pipa, mas o vento não vinha, entretanto, mesmo assim ele insistia, então uma hora ele desistiu e voltou para a casa.
Uma boa maneira de observar erros é reler o texto.
Eu falaria desta maneira na vida real?
Geralmente variamos na fala, pois a repetição é algo desagradável.
Ao ato de escrever é sempre importante voltar ao texto e revisar.
Outro erro que eu tenho e sempre tento policiar é:
Separar os períodos de uma frase com vírgula.
Um bom exemplo é observar as conjunções que conectam estas orações, logo, nestes lugares uma vírgula caí bem.
Como combater este ruído na comunicação?
O ideal é primeiramente, o orador ter plena consciência deste vício na sua apresentação, ou seja, se policiar mesmo deste recurso errôneo.
A partir de então compreender, que o ideal é fazer pequenas pausas na fala. Aquele famoso. Se livrar do conhecimento, é um ato de descontrole e nervosismo. Daí surge o Né o o Hãm.
Então falar de modo pausado, falar frases e esperar observando o ouvinte. Torna a comunicação mais agradável.
Um bom recurso bem acessível a todos é gravar a apresentação e depois confrontar o argumento e a organização lógica das ideias. Para melhorar na fala vale tudo. Até mesmo observar a articulação em frente ao espelho.
Nos cursos de técnica de apresentação cujo qual já participei, davam o seguinte conselho. Para uma apresentação de 5 minutos é necessário, duas horas de preparo.
Se você quer dominar plenamente o assunto e tornar o texto mais agradável consequentemente a mensagem conectável não existe formula milagrosa. Estudar é preciso.
Nestas palestras diziam também que o articulador não deve encarar as pessoas nos olhos, observar a têmpora e visão ampla do cenário ajuda a mensagem ser mais coletiva.
É isto, lembrando que estou assistindo umas apresentações em vídeo com o título. Falar bem, e para praticar, estou somente reescrevendo em formato texto as informações contidas no meu estudo.