Cerceamento Intelectual e Desprezo pelo Saber
Recém saímos do período eleitoral em nosso país, que escolheu os governantes para os próximos 4 (quatro) anos do Governo Federal e dos Governos Estaduais.
Alguns reflexos já começam a serem sentidos agora; com as propostas apresentadas pela fusão de algumas “pastas”; o que vem gerando muita polêmica. Até mesmo eventos de cunho exclusivamente acadêmico e apartidário vêm sofrendo ataques e desprezo de muitos lados da sociedade.
Cito apenas a título de exemplo, um evento acadêmico a ser promovido pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) com a temática do feminismo; evento esse que será aberto para toda a comunidade participar. Fato é que a mídia em que o evento foi divulgado tratou do evento como sendo de “feminismo negro”, o que não procede de forma alguma.
O evento trata sim, de questões relacionadas às mulheres; principalmente às das camadas menos favorecidas, moradoras das periferias, entre outras. Apenas em uma das mesas redondas programadas tem-se temática sobre mulheres negras, intitulada “Mulheres Negras e Identidade: discutindo relações de poder”.
Fato é que o equívoco jornalístico foi tão inimaginável, que o profissional se quer colocou seu nome no texto divulgado; obviamente sabendo o erro cometido e buscando esconder-se no anonimato com medo de eventuais críticas e represálias.
É bem verdade que a população feminina é o maior percentual de nossa população; é bem verdade também que enfrentam muito mais e maiores desafios do que a população masculina nacional. Eventos assim são extremamente importantes.
Manifesto publicamente o meu pleno apoio à Universidade e desejo que todos que participarem tenham um ótimo evento de muitos conhecimentos.
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Licenciado em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Bacharelando em Letras/LIBRAS pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Cursando pós-graduação Lato Sensu (Especialização) em Educação Pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).