Estância/SE
ESTÂNCIA SERGIPE - UM POUCO DA SUA HISTÓRIA
A FUNDAÇÃO DE ESTÂNCIA
O mexicano Pedro Homem da Costa foi o verdadeiro fundador da cidade de Estância, chamada de "CIDADE JARDIM", por Sua Majestade Dom Pedro II, Imperador do Brasil, quando visitou o nosso Estado.
Localizada em um planalto elevado, cortado por dois rios importantes - o Piauí e o Piauitinga, além de outros menores como o Fundo e o Maculanduba, o Biriba, o Cassunguê e o Rosentina, e receber a brisa suave do Oceano Atlântico, o município tem um clima excelente e as suas praias, algumas delas ainda intocadas, são motivos de visita constante de turistas de todo o Nordeste e do Sul do país, destacando-se o Abaís e o Saco, locais agradáveis de veraneio e pesca abundante
Pedro Homem da Costa e seu concunhado foram agraciados com as terras onde se encontra hoje o território de Estância. A doação foi feita pelo Capitão-Mor da Capitania de Sergipe, João Mendes, em 16 de setembro de 1621, porém, as ditas terras haviam sido adquiridas anteriormente por Diogo de Quadros e Antônio Guedes, os quais não a povoaram nem a colonizaram, razão pela qual perderam o direito da concessão. Tanto Pedro Homem da Costa, como Pedro Alves e João Dias Cardoso, este último sogro dos dois, já ocupava a gleba antes da concessão, com roças e criação de gados.
Quem primeiro desbravou as terras foi Pedro Homem da Costa e nelas edificou uma capela, dedicada a Nossa Senhora de Guadalupe, santa que nos consta, é, também, a Padroeira do México. Entre os mexicanos, Estância é uma propriedade de criação de gado e os seus ocupantes são chamados de estancieiros, daí o nome adotado por Pedro Homem da Costa: ESTÂNCIA.
Durante muito tempo, Estância foi subordinada à Vila de Santa Luzia do Real, atualmente Santa Luzia do Itanhy. Só em abril de 1757, o rei autorizou que realizassem na povoação de Estância "vereações, audiências, arrematações e outros atos judiciais na alternativa dos juízes ordinários", acontecendo assim, a separação jurídica da Vila de Santa Luzia, então em franca decadência. Em 25 de outubro de 1831, a sede da Vila de Santa Luzia é transferida para Estância. Em 5 de março de 1835, é criada a sua Comarca, e, finalmente, a 4 de maio de 1848, foi elevada a categoria de cidade.
No momento, Estância é uma cidade bonita, cheia de sol e de vida, de saber e de inteligência, berço da cultura e progresso, de religiosidade e amor a terra-berço.
Patrimônio cultural
O IPHAN em 27 de julho de 1962 tombou a Casa à Praça Rio Branco nº. 35. Sobrado colonial que possui telhado em quatro águas com beirais e cimalha de madeira. No térreo possui quatro portas e três janelas alternadas de vergas curvas e ombreiras de madeira. O segundo pavimento possui sete janelas com balcões em balautradas em madeira. As fachadas laterais do pavimento superior possuem janelas semelhantes às da fachada principal. A fachada posterior apresenta o prolongamento do piso superior sobre pilastras de alvenaria. O prolongamento tem pé direito baixo e oito janelas geminadas de construção mais recente. O único exemplar acautelado em nível federal, incluído no livro de tombo histórico, na verdade, uma homenagem à rica história de Estância. E também mostra a predileção do órgão federal por bens coloniais em detrimentos dos ecléticos, fato que só foi superado a partir dos anos oitenta.
Entretanto, são os sobrados e casas azulejados, muitos tombados pela Secretária de Cultura do Governo do Estado de Sergipe, que se destacam na paisagem urbana. Citamos os imóveis:
- Rua Capitão Salomão nº.67; Rua Pedro Soares nº. 442 (ou Cap. Salomão nº 84) - (imóvel que sofreu recentemente uma séria descaracterização com mutilação do portico com gradil metálico e destruição do interior do pavimento térreo); Rua Capitão Salomão nº. 122; Rua Capitão Salomão nº. 136; Rua Capitão Salomão nº. 227; Rua Capitão Salomão nº. 228; Rua Capitão Salomão nº. 256; Rua Duque de Caxias nº. 339; Rua Capitão Salomão nº. 162;
Também são tombados pelo Governo Estadual a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a pintura em óleo sobre tela Misericórdia e Caridade de autoria de Horácio Hora do Hospital Amparo de Maria.
Alguns desses imóveis citados estão em estado inadequado de conservação. E vários outros sobrados ou trechos urbanos mereceriam ter sido incluídos na lista do Patrimônio Estadual, e talvez nacional, porém foram destruídos ou deformados. Muitas vezes reação de aversão da própria população contra a figura do tombamento e seus efeitos sobre a propriedade do imóvel.
Infelizmente, a Prefeitura Municipal nunca tomou atitudes a fim de preservar o rico acervo arquitetônico, paisagístico e urbanístico da cidade de Estância, compostos por sobrados azulejados, coloniais, casas ecléticas, art-déco, e até alguns bons exemplares de arquitetura modernista. Igrejas e acervos sacros. Fábricas e vilas operárias. E o próprio espaço urbanos com suas ruas, praças, texturas e cores. Pior, muitas vezes os prefeitos incentivaram a destruição ou a desinformação quando pregam que o tombamento engessa a cidade.
Por fim, o município ainda possui exemplares remanescentes de antigos engenhos de cana-de-açúcar. O ciclo da cana-de-açúcar e o engenho tiveram papel significativo na formação econômica e social do povo sergipano e o sul do estado também participou ativamente da economia açucareira.
Relevo
Planície Litorânea - localizada ao longo da Costa, formada por dunas e praias.
Tabuleiros Costeiros - localizados após a planície litorânea, constituído de baixo planalto pré-litorânea, com temperatura média de 25ْ C e um período de seca de até três meses.
Vegetação Litorânea - é muito variada, nas praias predominam coqueirais e uma vegetação rasteira, com campos de matas de restingas e manguezais.
Mata Atlântica - floresta fechada, com árvore alta encontrada no topo de algumas colinas e sopé das serras.
Cerrado - vegetação espaçada com arbusto e árvore baixa, retorcidas, de casca grossa, pouco encontrada no nosso município.
Clima
Clima tropical, com os meses de maior calor, janeiro, fevereiro e dezembro e os meses mais chuvosos, maio, junho, julho, agosto e setembro.
Temperatura Máxima - 31°C
Temperatura Mínima - 23°C
Temperatura média anual - 30 C
Hidrografia
Rio Piauitinga - 4.256,24 km
Rio Piauí - 3.993,21 km²
São João de Estância
Tradicional Bandeira em louvor a São João, que é içada em seu Mastro no final do mês de Maio e somente é baixada muitas das vezes até no início de Julho. Na foto vemos a Bandeira hasteada em frente a Catedral Diocesana de Estância. Notem que as cores da Bandeira de São João vem com as cores da Bandeira do Município de Estância, somente no lugar do Brasão, tem a imagem de São João. Observamos ao fundo o famoso relógio da Matriz, como todos conhecem, inaugurado em 1902 de fabricação Suissa.
Lá vem a Batucada do Porto, lá vem a Batucado do Botequim o Samba de Côco com as cabrochas sambando em cima dos tamancos. Os Surdos, tambores rústicos feitos de troncos de árvores, escavados onde nas suas extremidades coloca-se couro de Veado ou Carneiro. seguido de "gaitas" pífanos feitos de bambus, ganzás, reco-reco feito também de bambu, e a famosa cuíca, "romc romc" uau os instrumentos primitivos dava um brilho e sonorização, não negando que os primeiros habitantes de Estância eram na sua maioria negros, onde herdamos seus costumes e suas alegrias nas festas.
A Praça Barão do Rio Branco enchia-se de gente de todos os bairros e além dos visitantes.
Atualmente, os festejos juninos em Estância é realizado no Forródromo, onde além de contar com uma ampla área coberta onde os conjuntos tocam dia e noite o forro, há concursos de quadrilhas, Rainha do Milho, que reinará durante os festejos. Ao redor do Forródromo, armam-se diversas barracas e quiosques de frutos da terra repleto de licores, a famosa famigerada cachacinha dentro de um coco "SPLAHS" saboroso para quem gosta destacamos o licor de Jenipapo. Doces de Coco, cocada, Mungunzá (no sul do pais conhecida como canjica) onde nós fazemos a canjica, como milho verde ralado onde é preparado cozido e coberto de canela. Doce de Aipim, Doce de Leite "caroçudo " bom bocado, e centenas de outras iguarias. Quem não quer tudo isto como amendoim cozido, milho cozido, milho assado na brasa. E solta peido de Veio, busca-pé etc.
Pisa-Pólvora (manifestação folclórica do mês de junho)
Um ritual, uma dança folclórica, muito parecida com a Batucada, ambas manifestações populares com forte expressividade no município de Estância. A finalidade maior do Pisa-Pólvora é preparar a pólvora para as sensacionais batalhas de busca-pés e para os barcos de fogo, abrindo os festejos juninos da cidade.
A dança é realizada em torno de um pilão, onde estão colocados o enxofre, o salitre e o carvão, substâncias utilizadas no preparo da pólvora. Homens e mulheres costumam participar, vestidos à moda caipira, cantando e dançando ao som de ganzás, tambores, triângulos, reco-reco e porca.
O ritual é uma herança dos tempos da escravidão; os negros costumavam realizar as tarefas, dançando, pisando forte no chão e tirando versos de improviso.
As belezas naturais de Estância
Chamada de "CIDADE JARDIM", por Sua Majestade Dom Pedro II, Imperador do Brasil, quando visitou o nosso Estado.
Localizada em um planalto elevado, cortado por dois rios importantes - o Piauí e o Piauitinga, além de outros menores como o Fundo e o Maculanduba, o Biriba, o Cassunguê e o Rosentina, e receber a brisa suave do Oceano Atlântico, o município tem um clima excelente e as suas praias, algumas delas ainda intocadas, são motivos de visita constante de turistas de todo o Nordeste e do Sul do país, destacando-se o Abaís e o Saco, locais agradáveis de veraneio e pesca abundante.
Um mosaico de ecossistemas compõe um conjunto de paisagens exuberantes em sua diversidade que encantam os turistas e artistas célebres, como Jorge Amado, desbravador apaixonado dos veraneios de outrora.
A região é entrecortada por rios, dos quais se destacam o Real, Piauí, Piauitinga e Fundo, margeados por significativa formação de Mata Atlântica, e revelam, ao final de seus cursos, um rico estuário cercado pelas mais variadas formas de manguezais.
As famosas Praias do Saco e do Abaís fazem, em seu estuário, bancos de areia como a Ilha da Sogra, Ilha do Sossego e Ilhas Malvinas. Estes oferecem lagoas naturais de agradáveis águas cálidas e não é incomum, nestes locais, avistar golfinhos alimentando-se de tainhas e um ou outro filhote de tartaruga marinha rumo ao mar, em sua luta pela sobrevivência.
Os manguezais, ecossistema de grande importância no equilíbrio ecológico, merecem destaque especial, pois são um dos maiores do mundo em extensão e os mais ricos em plâncton, sendo um berçário favorável ao desenvolvimento de muitas espécies de animais e plantas. O seu potencial, utilizado de maneira racional, é fonte de várias atividades econômicas, como a pesca artesanal do caranguejo e do camarão, o que dá suporte à gastronomia local.
A Pedra da mesa, Pedra da Lagoa, Pedra de Estância, Pedra de São Gonçalo e Trapiche das Tartarugas oferecem ainda a opção de mergulho em suas águas límpidas onde encontramos uma variedade de tartarugas marinhas e peixes como mero gigante, bagre, robalo, carapeba, paru pampo, xareú, etc.
O ambiente possui uma biodiversidade invejável, e, assim, cria condições para a reprodução e crescimento de milhares de espécies animais e vegetais, com destaque para as tartarugas marinhas, inúmeras aves, crustáceos e peixes em geral.
Visitar as belezas naturais que abraçam estância é conviver com o povo simples e hospitaleiro, cada vez mais envolvidos nas aventuras do ecoturismo e na harmoniosa preservação das raras formações naturais.
Regiões Turísticas
Pólo Costa dos Coqueirais - SE
Localização
O Município está situado ao Sudeste do Estado, integrando a micro-região do litoral Sul Sergipano. Distância para a capital, Aracaju, 56Km em linha reta e 70Km por Rodovia Federal.
Acesso
Por terra: Rodovias Federais - BR 101 - sentido Sul/Norte; BR 235 - sentido Leste/Oeste; Linha Verde - estrada ecológica litorânea protegida pelo IBAMA, que liga Salvador à Aracaju.
Por água: Transporte de passageiros e cargas entre Sergipe e alagoas, pelo Rio São Francisco. Exploração turística através de passeios de catamarãs. Porto - O porto de Sergipe, localizado na Barra dos Coqueiros, a 15 Km de Aracaju, ocupa uma área de 200ha e abriga as instalações de apoio e sistemas de infra-estrutura. Conta ainda com terminal de passageiros, servindo de entrada marítima no Estado.
Economia e Indústrias
A mola mestra do mundo sempre foi e continuará sendo a economia de um país, e de qualquer lugar. Buscarmos na história do mundo, sempre houve um meio de se ganhar com produtos resultados de sua lavoura, industrias ou outros meios de sobrevivência, mercar azeite grãos, trocar e depois veio o sal, enfim a moeda como troca de um bem além do ouro. Toda esta parafernália está inserida nas aptidões dos artesões, e atualmente nas grandes industrias. Há aqueles que também fazem tudo para sair lucrando e aí há milhões de meios ilícitos. O que se guarda, o que se tem e o que se circula nas grandes cidades sempre em troca de outro bem, da produção da aquisição, envolve saúde, vestes, seguros carros, alimentos enfim tudo. O básico do ser humano o bem de consumo. O escoamento também faz parte da economia, afinal se não fossem os meios de transportes, a contribuir bastante para a economia, afinal haveria de ter um meio viável do escoamento das produções e aquisição de mercadorias aos destinos etecétara e bla bla bla. Sendo Marcante desde Brasil colonial cultivo da Cana de açúcar, Algodão, a criação Bovina em terras Sergipanas e mais particularmente em Estância. A Rota Fluvial antigamente era beneficiada, com as chegadas de barcaças que vinham da foz do rio Real onde chegavam pequenos navios, os depósitos ou Trapiches como do Castro, Porto do Mato, Capivara e Estância, serviam de armazenagem de grandes volumes de mercadorias vindo do estado da Bahia e sul do Pais. Isto também ocorria com alguns passageiros que queriam ir mais depressa a Salvador ou Recife, iam até o Crasto ou outro ponto de encontro embarcava em uma barcaça ou saveiro e de lá iam em pequenos vapores aos seus destinos.
Desde o império e até hoje em dia mesmo com o aparecimento de veículos motorizados, caminhonetes, caminhões e outros tipos, as carroças, burros com seus "Caçoás" serviam e servem de meios de escoamento da economia agro-pecuária.
Já na parte terrestre, as mercadorias vinham em grandes comboios de mulas e carroças, isto antes da construção da estrada de "rodagem" mandada construir pelo dono da Fábrica Santa Cruz, logo após a chegada da malha de ferro em Salgado e ai até agora não parou, Estância tinha um Aeródromo "Campo de Aviação, onde hoje é a Cidade Nova, mas onde poderia ser um impulso para aviões de carga, tornou-se inativo no final da década de 60 inicio de 70. A BR 101 com sua construção concluída na década de 60.
Agropecuária:
Engloba aqui todos os tipos cultivados alguns com altas e baixa produção.
Leite - Queijo - Manteiga
Araruta - Cultura não muito cultivada, por ser muito trabalhosa, na colheita, a debulhação torna-se muito cara.
Bananas - De todos os tipos, Pão, d'água, maça, da terra,
Caju - Muito cultivado entretanto no estado com pouca produção para a Industria
Côco - Sergipe no total é famoso pelos seus coqueirais, embora quem leva a fama é a Bahia, pois todos conhecem como Coco da Bahia .
Entretanto sua fama está caindo, segundo pesquisas, a maioria os coqueiros existentes em Sergipe, como no município de Estância, já somam mais de sessenta anos.
Cajá - Amarelinho pequeno muito gostoso, sua árvore costuma ter a casca um tanto grossa e com saliências, que o pessoal antigamente tirava fazer dados, muito bom para escultura.
Cajá-manga - Alguns chamam de Cajarana
Canas - Do tipo comum para fazer "Roletes" e moer para extrair o caldo de cana, Não temos também a "pirojota" apropriada para o fabrico do mel, cachaça, e açúcar.
Carambolas - Apreciável também seu doce ameixado
Goiabas - Idem calda mole, dura, ou cascão
Graviola - Sua polpa muito apreciada mas se quiser comer também pode
Ingá - Muito escasso mas de sabor apreciável
Jaca - Há algumas espécies de agradável sabor. Dura ou Mole?
Laranja - Sua cultura está tomando rumo diversificado devido Industrias locais.
Macaxeira - Aipim - Não pode faltar à mesa de um bom Estanciano, de todas as maneiras principalmente o seu bôlo
Mandioca - Sua cultura registra tempos remotos pelos nossos índios.
Cultivada e tendo seu produto apreciado por todo nordestino, e popularizado em todo o Brasil, a Farinha de mandioca, divide-se diversas granulações.
Féculas
Fina - para fazer engrosante
Tapioca - para fazer goma e beijus
Meia fina - para ingerir com feijão Hummmm!
Grossa - para quem gosta Bem torrada.
Mamona - Já foi muita explorada junto com o Côco para extrair seu óleo.
Mangaba - Escassa nos tabuleiros, terrenos com piçarras onde nasce muitos pés seu sabor é inigualável que tal uma fábrica de polpa?
Maracujá - Idem
Mexerica - ou Tangerina
Melancia - Fruto Tropical muito bem apreciável.
Pinha (Fruta de Conde) - Em um quintal que se respeite não pode faltar.
Sapoti - Sujeito a extinção fruto maravilhoso, porem sua madeira muito cobiçada. seu fruto atrai o famoso mamífero voador....
Aves - Perus Galinhas e Codornas diversas granjas .
Bovino - Destacasse desde a colonização do Recôncavo Baiano, que tem haver com a conquista de Sergipe Currais, na sua concentração em Cachoeira (Ba) Santa Luzia do Itanhy e Estância e outras localidades.
Caprino - Não foi numerosa, mas marcante
Ema (Criação extinta)
Eqüinos - Muito pouca criação.
Suíno - Existem algumas pocilgas
Piscicultura - Chegando agora e deverá grandes proporções com fazendas, onde se pode iniciar com um Granja, uma boa Pocilga, e lá em baixo os tanques onde podem ser criados camarões, peixes pacús e outras espécies.
Distribuição de Energia Elétrica
Usina: Energia Elétrica -
1 Instalada a Rua da Usina já próximo ao Rio Piauitinga, existia uma grande casa tinha geradores enormes alimentados a gasogênio que distribuía energia elétrica para algumas casas Estancianas.
Seu funcionamento variava de seis horas da noite até as 22 horas ou 23 horas dependendo o dia. Me recordo do Senhor José de Clara. Todas as manhãs passava para ir ao poçõ dos homens e vez ou outra entrava lá para ver, pois havia uma casinha à beira do Rio que vinha da Usina, visinho a ponte que vai para a Fábrica Senhor do Bonfim, antigamente era de madeira com pilares de concreto. Não havia ainda a BR 101.
Usina: Energia Elétrica -
2 Esta Usina um pouco menor do que a instalada na Rua da Usina também era responsável pela distribuição de energia elétrica. Faláva-se que o dono era o Dr.Pedro Soares, depois a usina foi transformada na casa do Enfermeiro Júlio do Hospital e atualmente o local perdeu sua localização com a construção do Hospital de Estância.
Atualmente a Sulgipe - Companhia Sul Sergipana de Eletricidade - Com força gerada pelas correntes fluviais do Rio Piauí, que aciona as turbinas onde alimentava parte da cidade com troca até as 22 horas até uma certa época. Atualmente a Sulgipe pioneira no Sul do Estado por excelência, venceu todas as Barreiras impostas pelo Ministério de Minas e Energia, concessionária da Energipe para Estância, possui hoje um corpo de Engenheiros e Técnicos onde garante as industrias e a população uma boa qualidade de energia elétrica, proporcionando aumento de economia, conforto utilidade e qualidade de Vida.
C.H.E.S.F. -
Companhia Hidroelétrica São Francisco - Com sede na Cachoeira de Paulo no visinho estado da Bahia, fronteira com alagoas e Pernambuco, onde leva energia para grande parte do Nordeste do Brasil.
Planel - Planejamento e Construções Elétricas Ltda., constrói linhas e redes elétricas para todo o sul do Estado de Sergipe fazendo inclusive eletrificação rural
Confecções
Zelito Silva - Iniciou de modo tradicional, hoje é uma loja de confecções. Sr. Zuza - tinha seu atelier a Rua General Pedra (não existe mais) Renner - Reginaldo Silva (extinta) hoje na capital Sergipana -Loja de Confecções (não existe mais) de modas Masculina e Feminina começou no Pernambuquinho, indo depois instalar-se a Rua Cap. Salomão.
Gileno e Passinho - tinha sua "tenda" de alfaiate na antiga travessa do mercado (não existe mais) Dida - Alfaiate - tinha sua oficina na antiga travessa do mercado.
Profissão veio sendo abafada pela industria de roupas prontas.
Comércio em Geral
Souza Sobrinho & Cia Ltda. -( extinta)
Rua Duque de Caxias - (Pernambuquinho) - Secos e Molhados além de diversos artigos que vinha da Bahia Em diversas barcaças.
Casa do Sr. José de Porcino - Secos & Molhados (não existe mais) José Pinheiro Pinto Alvéolos - Industria & Comercio - Comércio em geral a Rua Pernambuquinho, distribui para o comercio pequenos artigos.
Hoje somente a Loja George Jasmim (Eletro Domésticos & Fazendas) (não existe mais)
Pedro Advíncula da Cruz (Secos & molhados - armarinho) - Conceituado comerciante desde os anos 30 onde começou a Praça Barão do Rio Branco, antigo Mercado Municipal, (atualmente é onde ficava a loja de sapatos do Sr. Ernesto hoje uma lanchonete) funcionou ali, até os anos 40 indo depois instalar-se á Praça da Bandeira, onde ficou até 1971 quando faleceu.
Minha mãe continuou o negócio até 1976 encerrando suas atividades. Mais de
quatorze milhões de cruzeiros na época ficou sem receber de vendas a prazo cerca de quinze pessoas saldaram suas dívidas porém nós honramos as nossas. (não existe mais)
José Ernesto (Sapataria) - Com sua localização atualmente privilegiada, esquina da travessa do Mercado e Praça Barão do Rio Branco, mantém há muitos anos comercio de Sapatos e artefatos de couro, mala de viagens, novidades Zé Ernesto como é carinhosamente chamado (não existe mais) Hoje Lanchonete.
Kalil Abdon Web - comerciante de Fazenda (não existe mais)
Casa de Tecidos Dr: Archibaldo - extinto. Produto da Fábrica Menina ou Cotonifício Piauitinga.
Pedro Barreto Siqueira - Auto Peças e Posto de Gasolina Rua Capitão Salomão e cachoeira (saída da Cidade Zona Sul)
Sr.Américo - Armarinho Presentes Armarinho Brasil Rua Capitão Salomão (não existe mais)
Salomão Abdala - Fazendas Praça da Bandeira (não existe mais)
Milton Abdala - continuação do comércio de Fazendas
José Lino - Confecções e fazenda em geral.
Magazine Chic José Gomes de Oliva - Presentes Objetos finos
Auto Peças Teixeira - José Teixeira de Souza
Revendedoras de Veículos Novos e Usados
Produtos Náuticos & Esportivos
Produtos de Caça & Pesca
Calçados
João Sapateiro (extinta casa) ficava na Rua cap. Salomão
Sapataria N. S. da Conceição de Roberto Passos, localizada na casa do Sr. Pedro Advíncula da Cruz na Praça da Bandeira
Sr. Valdevino (extinto) Secos & Molhados
Antônio de Lourdes - Também comerciante no final da Praça da Bandeira tinha um armazém de Secos e Molhados.
Domingos Silva & Filhos, começou como Armazém ( Moveis Ideal incluía também fábrica de colchões de mola Ideal ) (não existe mais)
Dominguinhos - Comerciante localizáva-se no final da Praça da Bandeira (oitão do Mercado Municipal)
Indústrias
Indústrias Têxteis:
Fábrica Santa Cruz - (Parada)
Fábrica Senhor do Bonfim ( Grupo Constâncio Vieira)
Cotonifício Piauitinga - Desativado
Fábrica de beneficiamento de Tecido (Grupo Constâncio Vieira)
Industria de Destilação Álcool e seus derivados:
(Alambique início da ladeira do Bonfim - extinto) Destruído na década de 60 após uma enchente do Rio Piauitinga que fez ruir sua enorme estrutura, que enchia os olhos da gente no lado direito de quem vai para o Bairro Bonfim, isto é no começo de sua ladeira.
O Grêmio um edifício enorme de mais de cem metros de comprimento resistiu não tendo sorte a estrutura do Alambique.
(Alambique do Sr. Alizi Cardoso Costa) (não existe mais)
Industria de Aproveitamento do Côco (não existe mais)
Fábrica de Óleo de Côco - (extinta - José Pinheiro Pinto Alvéolos)
Industria de Vidros (extinta)
Industria de aproveitamento de Fumo
Fábrica de charutos Walkíria - Já teve seus dias de Glória os charutos tipo exportação competiram com os cubanos.
Industria de Beneficiamento de Madeira (Serrarias )
Nicodemos Rua do Quilombo, hoje depósito da Prefeitura
Mundinho Rua do Quilombo
Pedro Mariano no Bairro Alagoas
Havia também nos fundos da fábrica de vidro em frente do Hospital de
Estância
Industria de Cerâmica: (Olarias )
Localizadas na sua maioria na zona Norte da cidade.
Indústria de Artefatos de Cimento
Fábrica de Postes da Planel - Planejamento e Construções Elétrica Ltda.
Situada no Bairro Santa Cruz
Indústria Alimentícia
Biscoitos
Salsichas
Féculas de Mandioca
Sucos
Corantes para sorvete
Beneficiamento da Farinha de Trigo
Fábrica de Produtos Alimentícios Estanciano -(João Valentim) Biscoitos Estancianos
Industria Gráfica:
João Nascimento - Papelaria Modelo (não existe mais)
Divaldo Carvalho Costa -
Trapiches: (inoperantes)
No Porto da Areia como é chamado, haviam três atracadouros, pelo Rio Piauí
Um hoje conhecido como Campe,
Outro que pertencia a Souza Sobrinho
Capivara
Porto do Mato
Cultura em Geral
Fábricas de fundo de quintal de:
Licores de Jenipapo
Doces - de Araçá - Goiaba - Banana - Cocadas -
Criação de Faisão e Pavão
Criação de Porquinho da Índia chamado aqui de "Preá"
Pé de Moleques
Quebra Queixo
Criação de Ema Extinta ficava no antigo caminho para Salgado
Distrito Industrial de Estância - Sergipe
A idéia é maravilhosa, aumentam os incentivos fiscais, oferece mão de obra qualificada. Antigamente dizíamos oferece milhares de empregos, porém com a automação industrial somente a mão de obra qualificada é que tem lugar nas futuras indústrias.
Pergunto: Quando foi idealizado o local do Distrito Industrial de Estância, fizeram um estudo ambiental ?
Verificaram o lençol freático, reimplantaram as árvores nas margens do Rio Piauitinga, fizeram tanques para limpeza total de esgotos e dejetos químicos, efetuam descartes de material químico, conforme instruções normativas da ABNT ?. Verificaram que estudos geológicos apontavam para próximo a ponte do Bonfim a construção da Barragem de Captação de água para estação de tratamento de água para a população ? Ou todo este falso progresso foi um sonho político e escolha de local muito mal empregado ?
Grandes Industrias foram instaladas à margem esquerda do Rio Piauitinga, antes da estação de captação de água da cidade, não sabemos entretanto se foram feitos estudos antes de sua implantação, e que providências tomaram referente aos seus dejetos químicos e orgânicos, que provavelmente deverá ter em cada uma delas instaladas o seu meio de escoamento destes produtos, visto que a população a utiliza. Refiro-me ao tratamento de esgotos e tanques de decantação com anulação de produtos nocivos a saúde.
Fábrica da Brahma Construído nos Anos 90 fica localizado no extremo, isto é no limite fronteira de municípios de Estância e Itaporanga. Pelo que apuramos não trouxe quase nenhum benefício para a Estância no que se diz em aproveitamento de mão de Obra.
Industria de Beneficiamento de Produtos Agrícolas
Amido Glucose
Maratá - Grupo novo que agora é responsável pela industria.
Frutene