Brasil de recuperação
A sala 2011 da escola ‘’Mundo’’, insiste em tratar com indiferença seus colegas de classe. O representante desta turma, o Brasil, não tem um momento de sossego.
No capítulo do livro, entregue pelo ministério da Educação aos alunos do EJA, sobre coesão e coerência, deixa claro que falar fora dos padrões cultos e gramaticalmente errado, é correto.
Há um abismo que separa cultura e falta de conhecimento. Os povos ribeirinhos, no final da sala, podem manter seus costumes e práticas cotidianas e ainda assim ter uma boa educação, em que se respeite a língua mãe.
É essencial para um país emergente como o nosso, que se domine a norma culta. O domínio de um idioma é resultado de uma educação de qualidade e futuramente uma qualificação profissional sólida. Qualquer tipo de impedimento à isto deve ser visto como ‘’uma pedra no caminho’’ ,na evolução do país.
Adolf Hitler foi um orador nato. Com ideologia desprezível, conseguiu o apoio da maioria das pessoas de seu país para práticas horrendas e sub-humanas. Apoiar e estimular a mau prática do nosso idioma é permitir que nosso país não avance na educação.
Ribeirinhos, índios, cidadãos de menor escolaridade e certos políticos, podem manter seus costumes e sotaques sem ficar para recuperação na ignorância.