O Mundo enquanto Vestígio de Deus: A criação na visão místico-franciscana.

Muito se ouve falar sobre a relação de São Francisco com a natureza e do engajamento dos franciscanos com a proteção do meio-ambiente, entretanto pouco se entende sobre o motivo que fundamenta essa postura em São Francisco e em seus filhos. Não raro, a visão que se tem a respeito desse assunto é confusa, principalmente no mundo contemporâneo onde cada vez mais se difunde uma pseudo-visão franciscana que mais está próxima do panteísmo do que do cristianismo. O presente artigo se propõe a esclarecer, de maneira breve, o pensamento místico-franciscano a respeito deste tema.

Antes de nos atermos na questão da criação em si, façamos uma breve reflexão sobre o termo "vestígio". Isto nos possibilitará entender o emprego desta palavra ao longo de todo o texto.

O termo vestígio veio do latim "vestigium, i" e, assim como no português, significava: pisada, pegada, rasto, pista, planta do pé (tanto humana quanto animal), marca, traço impressão, resto fragmento [1]. Por sua vez, o léxico bonaventuriano presente na coleção das Obras de São Boaventura da BAC [2] mostra-nos uma definição melhor do referido termo na linguagem franciscana. Para ele, vestígio é um "termo que se aplica as criaturas tanto corpóreas quanto espirituais enquanto distante e distintamente representam a Deus como causa determinante, não confusa e eficiente, formal e final. Levam-nos aos conhecimentos dos atributos apropriados, vislumbrando-se, por conseguinte, por meio do vestígio, o mistério da Santíssima Trindade. Fala São Boaventura da contemplação ou especulação de Deus fora de nós pelos vestígios e nos vestígios, e então refere-se a subida progressiva da alma a Deus por meio das criaturas materiais. Especular sobre Deus por seus vestígios é o mesmo que contemplá-lo por meio das criaturas sensíveis, onde reluzem as perfeições divinas. Especular sobre Deus nos seus vestígios equivale a contemplá-lo não já no mundo exterior a nós, onde Deus está latente, senão no mundo que em sua semelhança intencional, existe entranhado dentro de nós pelos portos dos cinco sentidos". Das definições aqui mencionadas podemos concluir que em linhas gerais os vestígios de Deus são as marcas ou impressões deixadas pelo Criador nas criaturas pelas quais nós, homens, podemos chegar a um conhecimento, ainda que imperfeito, sobre Deus.

Na história da humanidade, São Francisco foi o homem que intuiu perfeitamente a realidade divina presente nas criaturas. O modo pelo qual o Pobrezinho de Assis se relacionou com os vestígios de Deus expressa bem a visão dele a respeito da relação Criador - criaturas, e como estas, para Francisco, gritavam o amor de Deus pelos homens. A natureza e toda criação revela para o Cantor do irmão sol os sinais do amor, da beleza, da bondade, da sabedoria e onipotência divina. São Boaventura conta-nos que São Francisco "acostumado a voltar continuamente à origem primeira de todas as coisas, concebeu por elas todas uma amizade extraordinária e chamava irmãos e irmãs as criaturas, mesmo as menores, pois sabia que elas e ele procediam do mesmo princípio" (LM 8, 6). Essa mesma visão aparece no Cântico do irmão sol, onde o santo de Assis expressa através da linguagem poética uma teologia da criação, atitude própria daqueles que têm a vista adestrada para perceber as realidades que se escondem aos olhos homens comuns, que no caso de são Francisco quase já não podiam mais encarar a luz natural, mas que se revelam aos olhos abertos para a luz sobrenatural irradiada por Deus. Louvado seja Meu Senhor pelo senhor irmão sol que de Ti Altíssimo é a imagem (cf.: Cant 4), São Francisco ainda "costumava dizer, com efeito: ' De manhã, quando o sol se levanta, todos os homens deveriam louvar a Deus que o criou para nossa utilidade, pois é por ele que nossos olhos são iluminados durante o dia. Do mesmo modo, à tarde, quando desce a noite todos os homens deveriam glorificar a Deus pelo nosso irmão Fogo pelo qual nossos olhos são iluminados durante a noite. Na verdade, somos todos como cegos e o Senhor ilumina os nossos olhos por meio destes nossos irmãos. Portanto, devemos louvar de maneira toda especial nosso Criador por causa desta e de todas as outras criaturas, das quais nós nos servimos cada dia" (Esp. Perf. 119).

Em Francisco a criação revela não vestígios vagos de um criador qualquer, mas atributos da esseidade divina, uma semelhança alegórica com o Filho de Deus. Sendo assim, a natureza para são Francisco funciona como um caminho, uma estrada, um roteiro de ascensão a Deus. A natureza criada deixa de adquirir uma postura hostil ao homem, tal como assumira após o pecado, e passa a ser um caminho que nos revela a origem de todas as coisas: Deus. Assim toda criação é dada por Deus à humanidade para que através de sua própria beleza e grandeza estimule o homem ao louvor de Deus (cf.: RNB 17, 17). As criaturas para o Pobrezinho eram sinais que remetiam ao criador, um signo que significava algo além, algo transcendente em meio a realidade imanente (cf.: I Cel 80 - 81). Tomás de Celano, para deixar mais clara a relação do santo da ecologia com a obra da criação, ainda escreve:

“Embora desejasse sair logo deste mundo como se fosse um exílio de peregrinação, este viajante sabia aproveitar o que há no mundo, e bastante. Usava o mundo como um campo de batalha com os príncipes das trevas, mas também como espelho claríssimo da bondade de Deus. Louvava o Criador em todas as suas obras e sabia atribuir os atos ao seu Autor. Exultava em todas as obras da mão do Senhor e enxergava a razão e causa vivificantes através dos espetáculos que lhe davam prazer. Nas coisas belas reconhecia aquele que é o mais belo, e que todas as coisas boas clamavam: 'quem nos fez é ótimo'. Seguia sempre o amado pelo vestígios que deixou nas coisas e fazia de tudo uma escada para chegar ao seu trono” (II Cel 165).

Vale à pena a leitura de II Celano 165 – 171, pois neste trecho o primeiro biógrafo de São Francisco expõe todo o trato cuidadoso do santo com a nossa irmã natureza e como esta lhe retribuía o mesmo amor e carinho, pois via em Francisco um homem reconciliado com Deus, o mundo e os homens.

A Escola Franciscana não ficou insensível a este gesto do pai Seráfico e procurou desde cedo traduzir em gestos e palavras essa experiência mística do pobrezinho. Neste sentido, São Boaventura e o Beato Duns Scotus destacam-se na tentativa de traduzir para a linguagem científica e acadêmica o amor abnegado de São Francisco pelas criaturas e descobrir a importância delas na nossa peregrinação para o céu. Foi a partir do estudo dessa relação entre o pobrezinho e as criaturas que a Escola Franciscana desenvolveu sua filosofia, mística e teologia própria acerca da criação.

São Boaventura foi o fundador da primeira Escola Franciscana. Ele, como seguidor dos passos do seráfico pai e mais tarde sucessor do Pobrezinho na direção da Ordem Seráfica, foi o primeiro a encarar o desafio de tornar acessível a experiência mística do santo de Assis não só aos frades, mas também a todos aqueles que quisessem descobrir nas criaturas uma escada que nos conduz ao céu. Etiene Gilson no livro “A Filosofia na Idade Média" [3] pautado na concepção bonaventuriana filosófica acerca dos vestígios de Deus afirma que “quem segue o caminho iluminativo, crendo e esforçando-se por compreender no que crê, encontra a cada uma das suas percepções e a cada um de seus atos de conhecimento o próprio Deus escondido nas coisas" [4].

São Boaventura afirma, no itinerário da mente para Deus, “quo modo homo per, alias res tendat in Deum" [5] e “é por isso que a sua filosofia mostra-nos que no universo tudo fala sobre Deus, no-lo representa a sua maneira, e nos convida a voltarmo-nos para Ele... Se a vida nada mais é do que uma peregrinação a Deus, o mundo sensível é a estrada que nos leva a ele; os seres que a margeiam são signos que, a princípio, podem nos parecer enigmáticos; mas se examinarmos atentamente, a fé auxiliada pela razão descobrirá sob caracteres sempre diferentes uma só palavra, um chamado sempre idêntico: Deus" [6].

As coisas que existem imitam a primeira e soberana verdade (causa exemplar). As criaturas são feitas a exemplo de Deus, embora isso não implique em uma participação das coisas na essência de Deus, pois não há nada em comum entre Deus e as coisas [7]. Esta semelhança não é uma imitação perfeita, pois o finito nunca poderá imitar perfeitamente o infinito, portanto entre Deus e as criaturas existe mais diferenças do que semelhanças e o que existe entre Criador e criatura é apenas semelhança de expressão [8]. E o signo sempre expressa menos do que a significação da coisa em si. Sendo assim, as coisas são uma espécie de linguagem, que não tem outra razão de ser senão exprimir Deus. E "as coisas estão para Deus assim como os signos estão para a significação do que exprimem" [9]. A analogia seria algo deste gênero:

Deus Significação

__________ = ____________

Criaturas Signo

Frei Nilo Agostini em seu artigo no livro “Herança Franciscana” [10] nos informa que para o franciscanismo "Deus é a base originária e sustentadora das criaturas todas. Estas não sendo Deus (o que seria panteísmo) só podiam ter sido criadas como múltiplo imperfeito (como raio de luz quebrado, decomposto, diversificado da luz-fonte). É aí que se situa o mistério e drama da criação" [11].

Neste sentido, Boaventura nos propõe um caminho para que possamos pela graça de Deus atingir essa cosmo-visão por meio de uma vontade reta e uma razão clarividente. Este caminho começa na oração; depois vai para uma vida santa e coerente com aquilo que nós rezamos; depois é preciso estar atento, repleto de uma atenção que é própria daqueles que querem descobrir algo e são obedientes ( ob-audire: ouvir por interesse; está interessado no que se escuta). Após esse exercício passaremos a contemplar as realidades que se revelarão e elevar-nos-emos ao cimo da montanha em que Deus se desvenda [12]. Vale ressaltar que esse exercício - de oração, vida santa e atenção – é antes de tudo uma proposta de vida, algo buscado por nós ao longo da nossa existência terrena e que não deve jamais deixar de ser praticado. Esse exercício funciona como uma propedêutica que nos prepara para caminharmos, durante toda a nossa vida, ao encontro de Deus nos seus vestígios e pelos seus vestígios presentes nas criaturas. Essa postura, assumida constantemente, evita a distração e a dispersão que geram o panteísmo e o egoísmo - experiências contrárias ao ideal franciscano.

Já Duns Scotus, fundador da segunda escola franciscana, "imaginava as criaturas que Francisco tinha evocado no 'cântico do Irmão Sol', como uma 'rede de amor' em cujo centro se encontra Jesus de Nazaré" [13]. Esse filósofo também "lembra que o único motivo da criação que possa ser conhecido pelo ser humano é a livre vontade de Deus de associar à sua sorte e felicidade as criaturas suscetíveis de partilhar o seu amor" [14]. Ou seja, tudo é criado em vista do Verbo do qual o homem é feito à imagem e semelhança e também é partícipe do seu amor. Assim, as criaturas desprovidas de razão, embora não sejam ordenadas a Deus diretamente por meio da participação, são ordenadas por mediação das criaturas racionais. Para Scotus, o ser humano é a síntese e resumo de toda criação "que através dele se orienta para Deus, graças a presença atuante do Verbo Encarnado" [15].

Neste sentido, a visão franciscana, tanto de São Boaventura quanto a de Duns Scotus, mostram que o homem é o ápice da criação, pois foi feito à imagem e semelhança de Deus. Todo este mistério da criação cultivado no franciscanismo tem como eixo de referência a Encarnação de Deus, onde há um perfeito encontro entre o divino e o humano. "Se por um lado Deus é infinitamente distante da criatura quanto ao ser. Ele pode estar infinitamente próximo enquanto participação das criaturas à vida das pessoas divinas e enquanto as pessoas divinas assumem e participam, no Filho da vida das pessoas humanas" [16]. Essa visão não dista da concepção franciscana de Deus como comunicação, onde a bondade divina é comunicativa por si mesma e "enquanto bondade suprema Deus tudo criou em vista de sua comunicação...; (e) não há comunicação de bens sem que haja pessoas para deles haurir" [17].

O processo de ascensão a Deus é composto de três etapas, a saber: 1ª) encontrar os vestígios de Deus no mundo sensível, neste caso, o efeito finito revela a causa exemplar infinita; 2ª) buscar a imagem de Deus em nossa alma, aqui, já não mais precisamos do sensível para perceber que em nós há uma sede de infinito e esse infinito é presente em nossa alma, que não é vestígio de Deus e sim imagem de Deus que é a causa e objeto dela - "é a presença em nós da idéia de perfeito e absoluto que nos permite conhecer o particular como imperfeito e relativo" [18]; 3ª) superando as coisas criadas entra-se nas alegrias místicas do conhecimento e da adoração de Deus.

Cabe também relembrar o que foi dito anteriormente sobre a importância das três posturas básicas (oração, santidade de vida e atenção) para que se possa caminhar com segurança neste processo, que é antes de tudo uma graça de Deus. Frei Constantino Koser [19] também adverte que a percepção criaturas como sinais da imanência de Deus no mundo só é possível àquele que aprendeu a se desprender de tudo. A abnegação total é anterior à ascese iluminativa e interiorizadora que aqui foi proposta [20]. "Abnegação total para amor total... só o amor perfeito do Deus-Amor é que leva ao amor santo e a familiaridade casta com a criação" [21]. Isso nos impedirá de cairmos num panteísmo que é contrario a fé cristã ou mesmo num falso ecologismo que promove a natureza desvalorizando os seres humanos.

Todas as atitudes apresentadas até este momento, acerca da relação Criador-criatura, faz com que haja na espiritualidade franciscana um cultivo de Deus na contemplação. Esse Deus que se revela no "espelho" das criaturas e na própria revelação do desígnio divino na história humana. Cabe explicar que a contemplação franciscana "comporta, sim uma atividade de conhecimento que reúne, ao mesmo tempo, a meditação intelectual, a admiração sensível, a razão e a investigação da inteligência, bem como e, sobretudo a abertura à iluminação interior da graça que busca a sabedoria da fé" [22]. O olhar franciscano para as coisas criadas passa do conteúdo sensível para o que é essencial buscando poder ver e descobrir na profundidade do ser investigado o que este possui de vestígio ou pegada divina. O franciscano é um homem voltado para o céu, mas que não se aliena da terra "olho em tudo e sempre encontro a Ti...".

Referências Bibliográficas:

[1] Os termos grifados são os que mais se aproximam da concepção de vestígio que será usada ao longo de todo texto

[2] Obra citada na bibliografia

[3] Obra citada na bibliografia

[4] GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P.546

[5] São Boaventura, In: GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P. 546

[6] GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P.546

[7] Cf.: GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P. 546s

[8] Cf.: GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P. 547

[9] Cf.: GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P. 547

[10] MOREIRA, Alberto da Silva (org). Herança Franciscana: Festschrift para Simão Voigt, OFM. Petrópolis: Vozes, 1996. P.233-255

[11] MOREIRA, Alberto da Silva (org). Herança Franciscana: Festschrift para Simão Voigt, OFM. Petrópolis: Vozes, 1996. P. 240

[12] Cf.: GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P. 546s

[13] ROTZETTER, Anton & OUTROS. Curso Básico sobre Carisma Franciscano: Nossa relação com a Ciência e a Técnica (lição 24). Petrópolis: FFB, 2002. P. 29

[14] MOREIRA, Alberto da Silva (org). Herança Franciscana: Festschrift para Simão Voigt, OFM. Petrópolis: Vozes, 1996. P. 242

[15] Merino, José Antônio. IN: MOREIRA, Alberto da Silva (org). Herança Franciscana: Festschrift para Simão Voigt, OFM. Petrópolis: Vozes, 1996. P. 245

[16] MOREIRA, Alberto da Silva (org). Herança Franciscana: Festschrift para Simão Voigt, OFM. Petrópolis: Vozes, 1996. P. 242

[17] São Boaventura. In: MOREIRA, Alberto da Silva (org). Herança Franciscana: Festschrift para Simão Voigt, OFM. Petrópolis: Vozes, 1996 P. 242

[18] GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995. P. 549

[19] Obra citada na bibliografia

[20] Cf.: KOSER, Frei Constantino. O Pensamento Franciscano. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998. P. 128 ss

[21] KOSER, Frei Constantino. O Pensamento Franciscano. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998. P. 129

[22] MATHIEU, Luc. In: MOREIRA, Alberto da Silva (org). Herança Franciscana: Festschrift para Simão Voigt, OFM. Petrópolis: Vozes, 1996. P. 246

Bibliografia:

- MOREIRA, Alberto da Silva (org). Herança Franciscana: Festschrift para Simão Voigt, OFM. Petrópolis: Vozes, 1996

- KOSER, Frei Constantino. O Pensamento Franciscano. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

- ROTZETTER, Anton & OUTROS. Curso Básico sobre Carisma Franciscano: Nossa relação com a Ciência e a Técnica (lição 24). Petrópolis: FFB, 2002.

- OBRAS DE SAN BUENAVENTURA: Edicion Bilíngüe. Volume: IV. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1963.

- ESCRITOS FRANCISCANOS [tradução: Frei Edmundo Binder, OFM]. Petrópolis: Vozes, 2000.

- DICCIONARIO LATIM - PORTUGUEZ: ETYMOLOGICO PROSODICO E ORTOGRAPHICO. 2. ed. Lisboa: A Editora, 1910.

- GILSON, Etiéne. A Filosofia na Idade Média. [Tradução: Eduardo Brandão]. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

Frei Michel da Cruz
Enviado por Frei Michel da Cruz em 28/03/2011
Reeditado em 26/10/2021
Código do texto: T2876359
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