Início, Meio e Fim
Intróito
A vida é um mosaico indecifrável; e cada ser, têm seus direitos e motivos assegurados pela racionalidade e livre arbítrio, para pedir a Deus ou o diabo, para auxilia-lo na montagem de seu acervo pessoal.
Meio
De posse do acervo, se Deus foi o auxiliar, o acervo será só de boas virtudes; por outro lado, se o mentor foi o diabo, o proprietário do mosaico que arque com as consequências advindas da escolha.
Epílogo
Transferência de responsabilidade, é incapacidade autocorruptiva; e não menos, desonestidade com outrem.
Adendo: segundo o Código Civil Brasileiro, os avós paternos são responsáveis pelo pagamento de pensão alimentícia para o neto, caso o seu filho não assuma a responsabilidade de pai, alimentante primário - perante o filho.
Brasil: estruturalmente democrático, é o fim.
Trocando em miúdos filosóficos, uma sociedade é, nada mais, nada menos, que o somatório de gerações que o representa.
Em alto mar, um monumento natural rochoso se levanta das profundezas abissais, abrigando gaivotas, flamingos, garças e muitas outras espécies de aves marinhas.
Ordeiras, vez para outros bandos, formam uma fila indiana e sobrevoam a imensidão de águas, as quais, predomina a tonalidade verde. E o contraste natural de cores mais parece um arrebol.
Um céu azul, acolchoado pelo algodoal de nuvens que mesclam o branco, cinza e fachos alaranjados, devido o sol enviezado que se esconde enviezado atrás do monumento, completa o cenário.
O cordão aviário inicia a apresentação acrobática. Perfilam lado a lado e após fazerem uma mesura para o público apreciador, separam-se, tomam distância e num vôo extasiante, debicam na supefície d'água. Uma a uma, até a última, o ritual vai sendo, rigorosamente, cumprido. Ginástica ritmica perfeita!
Findado a apresentação, perfilam de asas abertas uma ao lado da outra e após nova mesura, levantam vôo em fila indiana. Atingem o penhasco. Pousam nos galhos; e o resplendor de luzes e cores refaz-se.
Não é sempre e em qualquer lugar que o Jardim do Éden se apresenta ao homem, por isso, deve-se estar atento às sutis dicas que nos vem, de quando em quando. Mas para captar o oculto, ouvir os ecos do silêncio, é primordial e regra básica.
Ruídos e alaridos, apenas da paz serena. E quando o facho de luz despontar no firmamento, resta aos homens comuns de olhos perspicazes, apreciar imoderamente o belo espetáculo natural. Ou mesmo, o espetáculo celestial na Terra!