Arrotando Coelho
Em um mundo dominado pela guerra - competir pode não ser antônimo de guerra, mas como competem, competir não é sinônimo de harmonia e amor - hoje, ao abrir o ovo de chocolate - que dizem ser de coelho - o animal orelhudo sairá de dentro e após passar pelo fosso da garganta o macarrão insosso, cujo molho é feito com sardinha que alguém, menos quem a come, pescou, berra para os esgabilados familiares reunidos para o almoço: "boa Páscoa família, porque ainda que um coelho gigante reivindique em altos brados, no sistema humano, a Paz não ecoa; afinal, toda trama é silenciosa e somente é descoberta, após proclamada em lei. Aí, baubau, caminhe com as pernas quebradas, Menelau! Muitas delas - tramas - permanecem no silencioso anonimato sem serem descobertas."
Com os olhos arregalados para o que elas movimentam e a mente absorta nas "carradas" de datas criadas pelos homens no decorrer dos séculos, para em seguida fundamentar minha escrita nesta porcaria de texto, um bêbado me abordou pedindo um real. Sem interessar-me pelo pedido, pois não parecia coelho, perguntei ao ser excomungado pela premissa de dias melhores: "para quê você quer um real, "sábio", que está mais para opróbrio", Senhor das vielas e ruas desamparadas?
- pa...pa...pa comprá um Coro, coro, corote" - imediatamente joguei dois reais em sua mão. Quem fala a verdade, deve sempre, ser recompensado em duplicidade.
Agora, que merda é essa de associar ovo de chocolate "posto" por coelho, com a data pregada pelos bondosos religiosos?
Como não bastasse a deturpação do conceito biológico, no qual a espécie coelho é mamífero, o que não tem nada a ver com ovo - os animais dessa espécie são chocados pela própria espécie ou incubados em ambiente à certa temperatura -, em tempo, saibam todos que estão confundindo religião com Deus, tanto quanto, bondade com justiça. Contudo, a confusão privilegia alguns; e como privilegia...; é tanta verdade nesse parecer, que até Eu, escritor vagabundo ou vagabundo escritor, faço uma "boquinha" no esquema.
Aquel(e-a) que se "preocupa, especula, quer saber", até a cor da calcinha ou da ceroula que usas, quando Tu precisar que Ele(a) não se preocupe e sim auxilie com mãos, pernas e coração, nem no Sapp o encontrará; pois, fatalmente estará sem crédito, ou por estar fora de área, sem sinal.
E não pense você que, por correr o mesmo sangue que corre em suas veias, será diferente no seu clã familiar.
Basta andar por aí, apreciando o vento, cantando com os pássaros, tomando água límpida nos regatos, sibillando com as cobras, cricrilando com os grilos, salpicando a estrada com pétalas de flores, para em seguida, pitar versos no cachimbo da poesia controversa, que notarás que Gente é bicho que não deu certo!
Aprenda e apreenda o que não lestes,
E para que não te aborreças,
Não repreenda o tolo;
Repreenda o sábio e Ele o elogiará. Assim está escrito na Bíblia.