...Agora é com você, IA!
"As Andorinhas voltaram,
Eu também voltei,
Pousar no velho ninho,
Que um dia deixei"...
Através do fluxo (ei)migratório, a revoada de gente vinda dos confins e cafundós, chega e se aloja, reproduz, passa ter direitos, formam (mesclam) novas populações, destrói o patrimônio cultural, e por fim, alteram as raízes, a arquitetura, a paisagem urbana, bem como, os costumes e hábitos dos nativos endêmicos.
Biologicamente, tal "êxodo" mutacional da fauna ou flora, é denominado exótico ou invasor; enquanto que na sociologia geopolítica moderna, chamam de pluralidade (diversidade) econômica / cultural humana.
Nesse caso específico, o conhecimento biológico originário, não conta; e se algum visionário do senso comum ousar contextualizar o problema - se entendido como problema - certamente será taxado de ditador, preconceituoso, antidemocrata, desumano discriminador racial, etc.
Invasor ou endêmico, gente é bicho incoerente que não deu certo; e está em todo lugar, repovoando à sua maneira, ocupando o que não é seu, dando trabalho para os nativos, desrespeitando as normas vigentes e no lugar, impõe seus hábitos e costumes. No passado foi assim e atualmente não está sendo diferente; o que difere são os interesses e as justificativas de quem lidera a (i) migração. No momento, alegam que é por causa da seca, do desemprego e sobretudo, da fome que assola o território onde residiam.
Exceto uns palmos de um buraco no cemitério - exotismo invasor que ninguém quer -, em verdade vos digo que não é meu, o que através de muito trabalho, horas de sono perdidas estudando e labor, professo ser meu. Com efeito, nada mais me resta berrar: "o caos ronda as mentes pacíficas, quietas, sossegadas."
Aos poucos, lentamente e de diferentes maneiras de divisão forçada, a Natureza e o Planeta vão sendo tosquiados; e quem não participa da obra, também. Tal verdade, se não é lei cósmica, é lei religiosa / humana; pois no livro de Genesis está escrito "ide, fecundai, prosperai e povoai a terra". Vieram e cada vez chegando mais, fecundaram e povoaram os espaços e lugares, restando apenas, a prosperidade coletiva.
Deveras, gente é bicho que não deu certo; e biologicamente, não entra em extinção de maneira nenhuma. Ao contrário, cada dia mais plural, mais desumano e mais imponente, segue o contingente invasor.
Em números, por volta de 1750, a população mundial era menos que 1 bilhão de pessoas. 270 anos após, somos 8 bilhões. - por enquanto. E a Natureza que se vire, dê os pulos dela, ela que seja resiliente para alimentar e dar pouso para o batalhão de famintos; e não menos, invasor.
Se a maioria dos povos se vale da ciência para explicar, é a ciência biológica, juntamente com a geográfica, explicando o que a ciência sociológica sepultou ou tenta sepultar.
Deixemos de política sem sentido e voltemos os olhares para a poesia; por que as Andorinhas, os Pombos e os Pardais voaram e pelo motivo dos bandos em revoadas terem se perdido no tempo cronológico e espaço geográfico, para onde voaram, por lá formaram famílias e devido o conglomerado familiar, criaram novas sociedades, por lá ficaram.
Contudo, engana-se o "pacificador" que se faz de enganado, pois o mundo foi construído com invasões, guerras, revoluções, exploração, sangue e (i)migração ilegal. Atente-se, abrolhos, pois a terceira guerra mundial não está tão distante do local onde estás.
E inicia-se com o exotismo das invasões, que tem muito a ver com o democrático, "primeiro entramos, depois discutimos as regras e o visto de permanência", culminando, por fim, em domínio e poder. Contudo, uma coisa é certa: o invasor não quer ver invadido, o que adquiriu, invadindo. Novamente: lei premissa, humana.
Finalizo este, perguntando: será que a Inteligência Artificial escreverá sobre os Neo-miseráveis que circulam pelo mund'afora?
Matéria-prima para criação de enredo é o que não falta - e nem é preciso ser inteligente e pensar muito, para perceber a alteração de cenário, mudança de paisagem e fiasco do habitat.
O bem intencionado e futurista visionário fez a leitura, bem com a denúncia, no entanto, a solução - se é que existe alguma ferramenta que coloque abaixo as estruturas - é com você, IA.
Portuítalo:
O que é Duomo,
A bicha,
Nem o bicho,
Num como.
Safadeza:
Encaixa,
Corre,
Vai e vem,
Manso,
Feroz,
Justinho,
Frouxo,
Seco,
Delicado,
Úmido,
Suado,
Na abertura entre os dentes.
Ahh, fio dental,
Por dentro,
Na beira,
Apaixonei-me pelo seu atuar,
Pesado, rompedor e forte,
Enlouquecedora,
Sútil maneira.
Dependência:
As flores murcharam?
Não se preocupe,
Houve erro de projeto,
No qual,
Embora belas, e a maioria das espécies, perfumadas,
flores não vieram ao mundo com autonomia para se molharem!