Escola, gramaticalmente, correta

Misturando hipérbole e uma ironia metafórica, picharam o muro da escola com a inscrição: "A escola é um edifício de 4 paredes com o amanhã dentro dele".

E o amanhã ensolarado chegou clareando a via pública e o muro da escola, trazendo consigo um encontro entre meia dúzia de alunos, uma mãe iluminada e seu filho maior, os quais estavam armados com paus, pedras e uma brilhante e afiada faca. - pelas bandas do Norte e Nordeste, esse tipo arma branca é denominada peixeira e rasga barrigadas de ponta à ponta; por isso, a denominação.

O encontro amigável foi marcado no dia anterior pela internet; cuja finalidade seria - e consolidaram o ato - reviver os espetáculos de luta ao ar livre no Coliseu romano. No evento, um adolescente gladiador morto, outros dois hospitalizados em estado gravíssimo e a mãe e o filho maior, presos. Por quanto anos? No país da impunidade e pagamento de fiança, pena de um ano, é tempo demais.

Feito a inicial, divaguemos sobre o que não aprendemos no lar e nas salas de aulas:

A família, o Estado e a escola brasileira produz gênios e intelectuais.

Os meios de comunicação fazem mídia,

A sociedade faz média,

E o país caminhando a passos de gigante para o abismo de ..., para o abismo de ..., para o abismo de... pétalas de rosas?

O último parágrafo é uma figura de estilo quase perfeita; ou mais que perfeita? Assim sendo, qual é a figura estilo contida nele?

Lendo o escritor Mutável Gambiarra, não decora quem não quer; por que fixação de conhecimento e saber, somente nas escolas brasileiras.

Agora uma síntese de uma história moderna: mas o genocídio, ato que revive as façanhas de Hitler, é na Faixa de Gaza; certo classe?

Lá, no Brasil, quando tudo não termina em pizza, picanha, poesia e samba, termina em morte. Enquanto o pedido não nos chega na porta de casa, cantemos o Hino Nacional: "o pátria amada, salve, salve!...

Não, não, cantoria antiguada, anacrônica, essa não; cantemos pois, um verso que ficou imortalizado na voz da saudosa, enigmática, irreverente Elis Regina: "é pau, é pedra, é o fim do caminho..."; uuuuh, Lalá, é o fim da picada!

Brasileira: ô nacionalidadizinha de filhos da mãe, do pai, do Governo, das escolas e das.... barragens deitadas por terra.

Abaixo a hipocrisia e lave, imensuradamente, a cara com vergonha, povo! Tenha vergonha de atos como o descrito; o qual, por falta de atuação e combate da sociedade e poder público, tornou-se cultura. Trágica cultura do absurdo.

Tenha caráter, moral, índole o suficiente para não tornar ainda mais verdadeiro, o "...mas esse capítulo não é sério"; irônica visão de Machado de Assis, sobre os perniciosos dias que passavam feita água corrente em rio parado, em seu tempo.

Ratificando: perniciosos dias que passam feito água corrente em rio parado. Esse foi, continua sendo e sempre será, o Brasil. E se por acaso algum caduco diga o contrário, apresente-me os fatos e radicalize, fundamente bem os argumentos que serão postos à mesa para debate.

Denúncias vazias, ciscos, folhagens e gravetinhos verdes não circularão pelos meandros do meu rio de águas correntes cristalinas, amargas, inodoras e depuradas pelas pedras e outros obstáculos.

Bem, se o motivo principal do artigo é escola, em todas as escolas que frequentei, vergonha, moralidade, transparência, compromisso e retidão, eram lei premissa; e se Eu não conseguisse a nota mínima, que era 8 das dez questões que via de regra caíam na prova, reprovação imediata; e reiteradas notas baixas, férias forçadas por alguns dias para reciclagem, pesquisa de conteúdos e reflexão de conduta do mau aluno.

Em todas as salas de aulas, nenhum mestre na arte de ensinar, disse-me os significados de meios termos e por Eles não lecionarem sobre o nepotismo influenciável, não ensinaram-me o que são jeitinhos, esquemas e muito menos, o que é corporativismo familiar amigável.

Com efeito, dentro das quatro paredes dos edifícios por quais passei, fui preparado para o amanhã. Todavia, o amanhã não estava dentro dos edifícios, mas sim, das portas e portões para fora; e toda vez que por eles Eu passava, um cidadão, um homem de caráter, de respeito e do bem ganhava a liberdade das ruas e não menos, a liberdade do mundo.

Feliz demais por ter frequentado escolas, cuja gramática ensinada, era incorreta, anacrônica, perdida no tempo e sobretudo, aprendido a desviar dos paus, das pedras e facas que, inesperadamente aparecem nos caminhos.

Contrário do que enumera a Bíblia, na qual é citado que após os 70 anos, o homem só presta para mijar no bico da botina, estorvar quem está ao seu redor, rusgar com os demais porque é experiente, mas o idoso e bastante útil, aliás atendimento preferencial nas filas quaisquer, nos assentos de transportes e principalmente, para pagar as contas dos filhos, netos e bisnetos.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 23/02/2024
Reeditado em 24/02/2024
Código do texto: T8004965
Classificação de conteúdo: seguro