1 constelação de palavras aplicadas por poucas Estrelas

"Eu gosto de levar vantagem em tudo. Leve vantagem você, também: fume Vila Rica". - e após cruzar as pernas elegante, dar um tragada e lançar no ar espirais de fumaça, assim dizia o milionario insulínico Gérson, canhota de ouro, gigante herói do futebol brasileiro nos idos anos 70

Acompanhado ou não de pão de queijo, Gravata nenhuma recusa um cafezinho com açúcar, antes da reunião para tratar a compra de insulina.

Especificamente nesse caso, os pâncreas equilibram a glicose sanguínea; e pescoço nenhum, sentirá o aperto do nó dado pelo açúcar na Gravata.

Sorrateiramente e sem alardear, a barganha é lícita, permitida por lei, é ética para os anti-éticos.

"Se você agir com dignidade, poderá não consertar o mundo, mas certamente será um canalha, um safado, um corrupto, um corruptor a menos". - açoite voraz do revoltado Gil Gomes. Por escrever revoltado, esse é sentimento que não se permite mais; o negócio é negociar sob paz e amor.

O homem é animal político". Aristóteles

Quando se exclui a competição, a harmonia é lei que todos nascituros aprendem; e no decorrer dos anos, para o bem igualitário de todas as espécies que habitam o ambiente, acatam disciplinadamente.

Instintivamente, a Natureza ensina, o que a inteligência ignora; e quando alia-se à racionalidade, nunca quis saber. Com efeito, chegará primeiro, fincará o mastro com bandeira tremulante em solo alheio, quem estiver preparado para a competição cotidiana. É seleção natural. É lei genética estudada por Mendell.

Afinal, ainda que saiba sobre a lei harmônica natural, a inteligência assim impôs; assim é; assim será. E não há guerra, não há Pandemia, bem como não há ciência que mude o pensamento e ação de quem nasceu para competir. Por sinal, o poder, a insulina e a riqueza são proporcionais às inteligências que detém conhecimento. Ainda que tenham incinerado muitos deles, é citado nos anais de história mundial.

Nesse contexto, súditos e reis, anões e gigantes, negros e brancos, ateus e religiosos, fracos e fortes, dementes e sãos, sábios e tolos se confundem, se perdem, se matam.

Contudo, inexplicavelmente, gente é bicho que não se extingue, nunca; ao contrário, trocando as armas para atacar e se defender, permanece vivo, atuante e competitivo. E quem questiona os porquês da não extinção, possui uma mente nada inteligente para entender e compreender a sua espécie. Como fizeram com algumas no passado, certamente, será convidada a calar-se. A saber, inteligências competitivas detestam, odeiam, abominam ser questionadas.

Não seria esse um dos motivos de terem criado a inteligência artificial? Para a inteligência que a criou, (inteligência de primeiro mundo) fazer sem reclamar, trabalhar cabisbaixo sem politicagem, não ter direito sobre a obra, é virtude a ser considerada. Contudo, uma guerra fria entre as inteligências está prestes a ser desfraldada, anote-aí...; pois, sempre de garras afiadas e prontos para dar o bote, gente é bicho competitivo; e também por ser animal político antropofágico, traidor de seus princípios.

Dos Garis:

A Natureza dá início as grandes obras, mas a fusão de silêncio, correria, suor e trabalho, as terminam.

E com olhos contemplativos, após vê-las finalizadas, esparramadas nos aterros sanitários, impossível os pulmões não oxigenar a mente e o coração não suspirar, tamanha satisfação.

Missão cumprida. Feliz noite de sono pleno, repõe energia, repara dor!

Nota de quem escreve um artigo gambiarra:

Cumpre esclarecer, que sordidamente ou em esfuziante felicidade, a questão de tomar ou não insulina, é genético; e as inteligências apenas aceitam, socializam, adaptam-na à competitividade cotidiana.

Gérson oferecia, investia em tabaco, fora Sêneca, Ghandi, Confúcio, Marco Aurélio, o escravo Epitecto e outros poucos, gravatas oferecem, trocam, barganham café com açúcar e posteriormente, reivindicam insulina.

Para quem não cumpre, não se compromete com seus deveres, apenas um parágrafo, um inciso, uma lei de defesa, é prato de balança pendido em demasia para o lado - direito, óbvio.

Sob essa ótica lógica primária, o direito compromete a "igualdade" de direitos, e consequentemente, jamais haverá cidadania democrática em totalidade.

Contudo, nada e tudo é possível; e dentre das possibilidades, esta o amor vencer o ódio! Por outro lado, algum pâncreas insensível, mesmo sofrendo atacado pelo diabetes, rejeitar o alívio contido na insulina.

Por enquanto Cristo não voltará à Terra, pois implantado e sacramentado pela imagem e semelhança de Deus no espaço terreno, tudo e nada é possível. Nem tanto, pois jamais uma constelação será representará, faz-se por uma estrela, somente. É mais fácil a estrela filiar-se, fazer parte da constelação.