Paciência e democracia tem limite!
"Ei anos oitenta,
Charrete que perdeu o condutor;
Eu disse, eeei anos oitenta... - como cantou Raul, cante você, cantemos nós.
Liderada por cadela, por deficiente físico, negros, pobres, indígenas, socióloga que detinha alto cargo na Itaipú hidrelétrica e tantas outras vítimas sociais, a democracia caminhou, subiu a rampa do Planalto de mãos dadas no dia primeiro; e sete dias após, quem apossou de tudo foi o "sarrafo da rebeldia", revivendo, trazendo de volta, Lula anos 80.
Se não lembram, lembro os democratas atuais que os militares diziam: "cumpra as ordens que lhes são impostas e não queira fazer o que nós fazemos"; lema perfeito para quem se diz democrata paz e amor, mas quando sindicalista incitava a desordem, parando empresas, destruindo comércios, tocando fogo em ônibus, etc. Nos idos anos 80, Lula e seus asseclas eram sinônimo de caos, desordem e destruição. Aliás, quando ministro da Casa Civil do ex-detento, Zé Dirceu disse com todas as letras que se o PT não chegasse ao poder, tomaria-o à força.
"É uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição".
Memória povo; memória!! Enquanto o Gérson, canhota de ouro, chutou o conceito moral democrático aristotélico ao dizer que "curte levar vantagem em tudo", os protegidos, privilegiados e reacionários do PT anos 80, deixaram como legado o que se viu ontem: paus, pedras e rastros de destruição. Não esqueçamos nunca, que se o Paraguai está destruído socialmente, economicamente, moralmente, muito se deve o Brasil. As marcas e sequelas do bombardeio lançados sobre o país, estão estampadas nos paraguaios até o presente momento que escrevia este.
Estude história e acompanhe política - mas sem partidarismo ideológico, como apregoado pelos petistas -, assim saberás o que foi Brasil no tempo e espaço perante o próprio Brasil, bem como perante a América do Sul.
Paremos de hipocrisia, pois pássaro que segue morcego, acaba dormindo com os pés no teto e a cabeça para baixo. Aí...; imagine o que acontece!!
Sejamos ignorantes e estúpidos; e nunca, jamais, ingênuos. Contudo, se preferes continuar sendo o que és, cante o que cantou Caetano Veloso para os militares: "quero ver Irene rir, quero ver Irene dar sua risada..."
Se possível e não sendo você mais um alienado cultural em história, substitua a palavra Irene por Lula; pois pelo sacolejo do carro, a boiada está mugindo revoltada e revolta segundo Ele, é ato anti-democrático de fascistas perseguidores. Diante da neo-democracia, ainda que justa e necessária, revolta nem de palavras, quanto mais, armada. Em tempo, quem faz o L", não permite a borracha de apagar ideologias.
Certamente, nos anos 80, o nosso ex-detento sapo barbudo preferia a expressão desobediência civil; afinal, o regime era militar; porém o caos e destruição eram os mesmos das atuais. Ou quase os mesmos; e o que difere um do outro, fora o ranço podre exalado em cada época, são as desordeiras moscas varejeiras: várias são de direita; outras tantas são esquerdistas; outras muitas, centralizadas; e transportando algo podre / rançoso pelos mesmos trilhos, a locomotiva brasileira segue fumegante.
Brasil, eterno sonho gargalhado!! Todavia, devido à velhice e os problemas crônicos de mente e garganta, Irene alterou sua risada bem menos estrondosa; e uma vez que não é nem um pouco tola, se adaptou às risadas imediatistas dos novos tempos.
Em tempo, sob sol escaldante ou chuva intensa, ou sob nevasca avassaladora, sobrevive melhor, quem têm o poder de adaptar-se às condições do meio. E nesse quesito, Lula é mestre; contudo, às vezes faz-se de enfurecido e diz saber dos acontecimentos que o cerca.
Por sinal, adotando as cores e o comportamento de camaleão que deu certo, o sujeito apela para o velho trabuco, pede socorro até para as forças armadas. Afinal, quando ultrapassa os limites, dialogar de modo pacífico e democrático, cansa; e o Lulinha paz e desordem dá a entender que está esgotado de viver em paz.
Paciência e democracia tem limite, pois a saber, como disse o ditador, "democracia é quando Eu mando em você; e ditadura, é quando você manda em mim."
Uma poesiazinha para as crias do Lula:
Pá lavra
Folha de papel em branco,
Sobre a mesa terna e paciente;
Caneta rodopia entre os dedos,
E a mente garimpa ouro em torrente.
A Natureza dá início as grandes riquezas,
Mas só o trabalho materializa-as.