O escravismo de Epítecto
O monumental segredo do existir, é indiscutivelmente, ser útil. E se esse grandioso detalhe humano passa despercebido aos olhos de todos, em tempos de isolamento, os ouvidos descobrem que o gari, o agricultor, o coveiro, os hidráulicos, os comerciários, os caminhoneiros, os eletricitários e mais alguns que se dedicam diretamente à vida de seu semelhante, são considerados essenciais para o funcionamento da máquina social.
O resto faz parte do fermento, no qual avoluma, faz crescer o contigente de massa bruta indigesta.
Poucos coisas ficam sem ser resolvidas, quando somos orientados ao fazer positivo, paramos para ouvir; e perante o orientado e refletido, adotamos uma postura autônoma e disciplinada. Eis a resolução de qualquer questão.
Contudo, deve-se manter a humildade, pois humildade é amar a verdade, aliando-a à honestidade, mais que a si mesmo.
Segundo Epitecto, "escravo é aquele que naquilo que Ele pode mudar, não faz nada; e naquilo que não pode mudar, põe-se à luta intensamente.
Embora não declarado, para Epítecto, o escravo é um ser que desconheci a si, tanto quanto, desconheci os seus acertos e erros, bem como não possui discernimento de suas virtudes e defeitos; e por assim ser e agir, provavelmente morrerá escravo inválido como nasceu.
Em tempo, quem não conheci a si, desconheci e mais ainda, não valoriza os feitos alheios. - os bons e exemplares feitos, óbvio.