Cola na carteira d'escola?

Destrui o arco e lancei a lança da dúvida no espaço. Excetuando a morte, qualquer fato que entendam como verdade e honestidade absolutistas, é o alvo.

Sei lá. Tenho o péssimo hábito de lançar a dúvida em tudo; principalmente, quando a questão é aceita pela maioria. A normalidade da aceitação é mal nefasto; para mim, lógico.

Sabendo-se que serão aceitos sem maiores questionamentos e combates "do corte o mal pela raiz", criaram-se as pandemias, os Lázaros da vida; o Flamengo que incinerou ao menos 10 adolescentes e apenas uma ou outra família do incinerado, foi indenizada; os STFs julgadores dos mesmos, os genocidas, os engodistas populistas, as CPIs para desvendar se o cabrito defeca bolinhas redondinhas ou ovaladinhas; compraram a vacina de tal laboratório ou de outro, etc, etc.

Nelson Rodrigues afirmou incisivamente com todas as letras, vírgulas, pontos e vírgulas e pontos final, que "toda unanimidade é burra; e quem pensa com a unanimidade, não precisa pensar".

Deveras, sei que é insolucionável, mas Eu continuo duvidando, por direito. E dever? Dever nem pensar...; ou pensando melhor, talvez quando vier outra tempestade de direitos e fatos novos.

Fatos novos, para a nova geracão; já para os velhos, são fatos ultrapassados, exceto para os que têm memória histórica lúcida. Afinal, o que é história, se não, esclarecer o homem dos fatos ocorridos em dado tempo e espaço?

Essa é a cola, que os prodígios e letrados educandos, nunca escreveram nas carteiras das escolas. Em contrapartida, se saíram diplomados das escolas, bem sabem Eles, que copiaram e colaram (o atual Ctrl V - Ctrl C dado no Zapp e Google) os conteúdos das disciplinas nas mãos, nos braços, nas coxas, no pedaço de papel, nas carteiras.

Nesse quesito, embora excluido da maioria, afirmo sem dúvidas. E se por aí, tudo termina em pizza e churrascadas, regadas ao mais nobre vinho de uvas selecionadas nos botecos e motéis, o que escrevo, invariavelmente, termina rimado.

Bem,

Celebrando a ocasião,

A lança atingiu de pronto,

O meu febril coração.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 30/06/2021
Reeditado em 30/06/2021
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