Não devemos abrir mão de um bom programa de lazer
Sei que vivemos um período de extrema dificuldade financeira onde milhões de pessoas estão desempregadas ou com subemprego que mal dá para pagar as contas do mês. A insegurança ronda todos nós, especialmente aqueles que habitam em grandes centros ou em regiões metropolitanas de grandes cidades.
Tanto a crise econômica como a insegurança e o crescimento da violência fazem com que nos encastelemos em nossas residências e não desfrutemos momentos de lazer com a família e os amigos.
As dívidas e o medo são poderosos inimigos do entretenimento e do lazer. Mas eu desafio-lhes, a não se limitar por sua condição financeira e pelo medo advindo da insegurança. Gosto da frase de um autor desconhecido que diz: "Se você obedece a todas as regras, acaba perdendo a diversão". Sim, não obedeça às regras do caos: transgrida-a! Divirta-se!
Rémy Gourmont já nos informava: "O lazer, eis a maior alegria e a mais bela conquista do homem".
O grande médico brasileiro, Dráuzio Varella, já nos passava seu brilhante receituário: "O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa”. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. O bom humor nos salva das mãos do doutor. Alegria é saúde e terapia!
O lazer não gera felicidade, entretanto gera momentos de prazer e entretenimento que aliviam a existência humana e tornam nossa caminhada mais leve, uni familiares e deixam mais fortes os laços de amizade. Os momentos de lazer tornam a alma mais leve!
Devemos buscar na boa música, cinema, teatros, jogos, passeios e viagens formas de entretenimento, mas não podemos deixar de ser um bom divertimento na vida das outras pessoas. Como salienta Ester Correia: "O melhor entretenimento é aquele que você leva beleza e alegria às pessoas felizes, e também consegue alcançar os desiludidos e tristes".