Cheiros de sertões
Meu riso é flor, encanto, paz, cheiro e magia de mato.
Tem um Perfume de alecrim, enfeites de margaridas, perfume de roça com gosto de terra molhada a banhar a alma quando por aqui chove.Quando chove.
Lambi a brisa doce e descortinei o véu da vida, soprando ares de paz em moitas cheirosas de sertão.
Ah sertão, retalho das avenidas de chão batido, com cercas que cercam bichos, mas não prendem sonhos e nem cheiros, esses cheiros de mato que nos encantam a alma vivente sertaneja, que por aqui vivem envolto em sonhos bons, em árduas lutas, em divisões de vida, em busca de paz, na labuta constante do sagrado pão. João Cabral um dia descreveu em Morte e vida Severina. Todavia, hoje se faz diferente, mas os mesmos meninos, D.Vitoria, e Baleia, ainda são vistos por ai, nalgum desses grotões.
Todavia, o cheiro, o cheiro desse cheiroso cheiro, ainda banha as narinas numa fragrância de vida e de paz com o verdadeiro cheiro dos Sertões, o mesmo cheirado por Guimarães Rosa e Diadorim.,.Pobre Hermógenes, jamais sentirás o cheiro dos grandes sertões outra vez.
Não mais...