Não à discriminação de negros e pardos

Hoje em dia muitos empregos exigem boa aparência, ou seja, que o candidato tenha pele clara e cabelos lisos. Até concursos públicos discriminam os candidatos considerados feios ou fora do padrão. Discriminação é crime; mas discriminam subjetivamente.

As pessoas negras e pardas são as mais discriminadas. Muitos por serem discriminados vivem à margem da sociedade, sem uma oportunidade de se estabilizar. Por estudarem em escolas ruins, poucos chegam às faculdades; por isso o Governo lançou o sistema de cotas.

Negros e pardos são afrodescendentes, por descenderem de escravos vindos do continente africano. Conforme o censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), negros e pardos representam 51% da população brasileira. O censo também revelou que a maioria da população carcerária é formada por negros e pardos oriundos da classe baixa.

No Brasil há milhões de desempregados, principalmente jovens negros e pardos. Pessoas desempregadas se tornam dependentes e sem autoestima; e não contribuem para sustentação das famílias, nem para a riqueza do país. Faltam incentivos de nossos governantes que geram empregos para negros e pardos.

Na Televisão Brasileira é onde mais se discriminam negros e pardos. Nas novelas, seriados e filmes os personagens negros e pardos são sempre secundários. Até no jornalismo há pouco espaço para pessoas negras e pardas; a competência fica para o segundo plano.

O padrão de beleza de muitos países ocidentais inclui pessoas de pele clara, o que não deixa de ser um bairrismo. Países africanos ou de origem africana valorizam a beleza negra. Há pessoas bonitas em todas as raças! Porque beleza é ter um rosto e um corpo perfeitos.

Discriminar pessoas negras e pardas é o cúmulo da hipocrisia; pois a inteligência e a competência não dependem da cor da pele. Pessoas negras e pardas ainda se destacam na música pela voz forte e em esportes como futebol, basquete e atletismo pela força física.

A Jamaica, país da América Central com cerca de 2 milhões de habitantes, é um berço da cultura negra. Bob Marley e Jimmy Cliff são os criadores do Reggae. Atletas jamaicanos são exemplos de superação. Usain Bolt é o atual recordista dos 100 metros rasos.

O Quênia é um país da África Oriental com uma população em torno de 40 milhões de habitantes, que tem investido no atletismo. Os atletas quenianos têm dominado as corridas de média e longa distância pelo mundo afora. E alguns países africanos como Gana e Camarões também vêm se destacando no futebol.

Os Estados Unidos da América foram um dos primeiro países a abolir a escravidão e acolher a raça negra. Nos EUA negros e pardos são destaques nos esportes, na música e na indústria cinematográfica. O presidente dos EUA também é negro. No Brasil, nos esportes e na música já não há discriminação. O futebol, o samba e a capoeira que elevam o nome do Brasil são redutos de negros e pardos!

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 09/05/2013
Reeditado em 15/05/2013
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