CASA DE CULTURA HELOÍSA ALBERTO TORRES
A Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres é um dos prédios que fazem parte do Centro Histórico de Itaboraí. Sobrado representativo da arquitetura urbana brasileira do século XIX, foi doado ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) após o falecimento da antropóloga Heloísa Alberto Torres para tornar-se um centro de difusão cultural. Como é um item tombado pelo patrimônio histórico nacional, suas características arquitetônicas e seu acervo têm sido preservados.
(Artigo publicado no jornal O VERBO, edição nº 4, de 17 de setembro de 2010. Publicado também no blog da Casa de Cultura, em dois posts. Foto: Livro "Instantâneos do passado", de Marlus Suhet, Márcio Soares e Ronaldo Soares.)
A Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres é um dos prédios que fazem parte do Centro Histórico de Itaboraí. Sobrado representativo da arquitetura urbana brasileira do século XIX, foi doado ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) após o falecimento da antropóloga Heloísa Alberto Torres para tornar-se um centro de difusão cultural. Como é um item tombado pelo patrimônio histórico nacional, suas características arquitetônicas e seu acervo têm sido preservados.
No início da década de 1990, o prédio passou a ser utilizado como sede da gestão da Cultura em Itaboraí, graças a entendimento entre a Prefeitura e o IPHAN. É o local das principais exposições de artes plásticas e fotografias que são realizadas na cidade, além de ter se tornado um ponto de convergência de estudantes e acadêmicos, atraídos pelo acervo da família Alberto Torres.
O prédio já abrigou a Fundação de Arte e Cultura (FAC), até 1992, e os diversos setores e secretarias de Cultura do município durante as últimas duas décadas. Desde o início de 2009, funciona na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres a Subsecretaria de Cultura e Eventos, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
O CASARÃO - Conforme o ato de doação do antigo casarão da família Alberto Torres, feito em 1981 por Maria Alberto Torres, após o seu falecimento, em 1985, o local e seu acervo passaram a pertencer à Fundação Pró-Memória, ou seja, ao IPHAN. Durante alguns anos, o casarão permaneceu fechado, até a Prefeitura de Itaboraí - autorizada pelo IPHAN - ocupar o local com seu respectivo órgão de cultura. Isto permitiu que tanto as dependências quanto o importante acervo mobiliário, bibliográfico e artístico das irmãs Alberto Torres recebessem a atenção merecida. Em 1995 foi concluído o primeiro trabalho de reforma completa do casarão.
Somente em 2009, a Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres pôde receber visitação em todas as suas dependências, inclusive com acesso a parte do acervo bibliográfico, composto principalmente por obras de antropologia, sociologia e política. O acervo de móveis, em sua maioria remanescentes do período colonial brasileiro, constitui-se também numa atração para os visitantes.
O destaque é para a coleção de oratórios, com diversas imagens religiosas de santos católicos.No mesmo ano, através de convênio com o Ministério do Meio Ambiente, foi realizada uma ampla revitalização dos jardins da Casa de Cultura, projeto que teve o apoio da Fundação Jardim Botânico. Centenas de novas mudas, especialmente de flores, foram plantadas no local, respeitando a disposição original dos canteiros e bancos. As árvores foram podadas e um novo gramado plantado no local. Os jardins da Casa são utilizados para a realização de shows e eventos.A Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres também mantém abertos para visitação, com a realização de exposições temporárias de artes plásticas, fotografia e artesanato, dois salões no andar térreo, sendo o principal espaço do gênero em Itaboraí nas últimas duas décadas. Lá também são realizados cursos e palestras.
(Artigo publicado no jornal O VERBO, edição nº 4, de 17 de setembro de 2010. Publicado também no blog da Casa de Cultura, em dois posts. Foto: Livro "Instantâneos do passado", de Marlus Suhet, Márcio Soares e Ronaldo Soares.)