Percentuais !!!
Quando a mente humana evolui para além dos procedimentos meramente quantitativos, isto é, depois da soma e da subtração, a inteligência humana, passa à etapa seguinte do raciocínio numérico, ou seja, os processos das comparações numéricas.
Assim sendo, as comparações entre situações e/ou elementos opostos, do tipo: dia/noite, morto/vivo, seco/molhado, acordado/dormindo, (em outras palavras, um sistema binário) se tornam insuficientes para processos comparativos de gradualidade.
Também, as comparações de relatividade, tipo: grande/pequeno, alto/baixo, maior/menor, leve/pesado, rápido/lento, muito/pouco, passam a requerer um critério mais científico para dosar, na medida certa, a comparação quantitativa.
A partir da adoção dos sistemas decimais de numeração e de medidas, a mente humana habitua-se, com as dezenas, com as centenas e com as milhares, ou seja, a mente humana adota um processo avaliativo baseado em múltiplos de dez.
Assim sendo, todas as grandezas passam a ser, potencialmente (tecnicamente) divisíveis em 10, em 100, ou em 1000 partes iguais.
A referida divisão é rigorosamente numérica. Nunca imaginar, uma divisão material, de fato, ou, física. Nem pensar, por exemplo, em dividir uma calculadora ou um sapato, em 100 partes iguais. O que é rigorosamente impossível. A idéia é, dividir grandezas quantificadas, através de um sistema de numeração ou de medição.
Com estes princípios, o processo científico de comparação quantitativa se completa, ou seja, o parâmetro passa a ser o valor (o número) 100, que visa representar a totalidade da grandeza, da qual o objetivo é estabelecer as referidas comparações.
Assim sendo, a parcela, a ser comparada com a grandeza básica, assume igualmente um valor numérico, o qual, comparado com o valor 100 da grandeza básica, fornece a idéia geral de PERCENTAGEM, isto, “tantas” partes da grandeza a ser comparada, com o CENTO (o número 100) da grandeza básica.
Enfim, agora já temos, o famigerado “tanto por cento” de alguma coisa.