Novidade no Front: Tornar Apoiadores, Investidores Audiovisuais
As campanhas de financiamento coletivo estão ai, só que trazem benefícios apenas para o financiado, o financiador não tem direito a quase nada.
Mas isso, precisa mudar, e uma das alternativas é transformar o financiador em investidor, isso mesmo, fazer com que os apoiadores também lucrem com o sucesso financeiro do projeto.
Para que haja a possibilidade, tem de se oferecer cotas das produções. Tipo, uma produção que custe R$100.000,00 deve-se propor comprar uma cota de R$500,00, ou seja, onde o investidor irá embolsar 0,5% do que o filme ou série faturar.
Assim, se a produção faturar R$1.000.000,00 o investidor tem direito a receber, R$5.000,00.
Já o período de contemplação pode ser bem flexível, em torno de 5, 10 ou 15 anos. Fica a critério do criador do projeto com a sua análise das possibilidades.
Ainda não existe algo parecido no mercado, e acho inviável colocar o projeto em sites como catarse e kickante, devido ao alto custo de suas taxas, um site que acredito possa se casar bem a proposta, é o vakinha, uma vez que a taxa gira em torno de 5%.
Nada é perfeito, e o investidor pode correr o risco de não ver o projeto/filme/série gerar lucro, faz parte do processo.
Mas ele, o investidor, terá todas as informações da proposta, o que diminue consideravelmente os risco, pois saberá o nível de competência do criador do projeto.
Algo importante de se destacar é que vemos muitos palpites nas obras audiovisuais e quem decide se haverá ou não abertura, é o criador, se ele decidi que não serão aceitos palpites, o investidor poderá acatar a decisão ou não investir no projeto.
Assim, as cotas de investimentos nos projetos audiovisuais podem vir a se tornar a maneira mais democrática de se realizar filmes/séries/documentários/canaisdoyoutube, mas para que der certo, primeiro tem-se que se preparar, por isso, não digo que coloque 100% do projeto para cotas de investimentos, já que indiscutivelmente, ficaria de fora do negócio, talvez, no máximo, 70%.