Cinema do Interior, Leis Aldir Blanc II e Paulo Gustavo
Acreditam que as leis emergenciais de apoio ao profissionais e projetos culturais, também cinematográficos e audiovisuais, colocarão o interior no cenário nacional?
Serão possíveis as realizações de projetos com produções e direções a distância?
Elas estão chegando, e as possibilidades de fortalecimento do cinema do interior são muitas, isso porque acredito que haverá uma distribuição dos recursos para as regiões onde o financeiro é menos exercido.
De maneira que, tenho por crença, que as principais ferramentas de transformações e acessibilidade, serão as pespectivas de produções e direções a distância.
Algumas cidades, assim como a que resido, pensa-se em filmar com celulares, o que para muitos da área, trata-se de um pecado.
Felizmente, em cidades não tão distantes, pode-se encontrar materiais de filmagem para alugar. Pesa então, a capacidade dos candidatos de manusear os equipamentos, pois necessita-se que foque um profissionalismo, perdoando em algumas vezes, a conquista de um semi-profissionalismo.
Não vamos nos iludir com um cinema de interior capaz de concorrer de igual para igual com os cinemas das capitais. Isso é impossível, as alternativas de realizações, começaram agora.
Mesmo com as metodologias de produções e direções, a distância. Uma vez que faltam esses profissionais nos interiores. Já que a economia criativa ainda engatinha nessas localidades.
Também, deve-se ter os pés no chão, os filmes dos interiores, agraciados com a metodologia a distância e com as Leis Aldir Blanc II e Paulo Gustavo, não tem por lógica, condições de concorrerem ao Óscar.
E até o momento, não se decepcionem, tudo não passa de meras especulações.