A rotação do universo
Toda a matéria do Universo gira sem parar, ou seja, tem um movimento de rotação, a começar pelo átomo unidade básica da matéria, em que elétrons giram ao redor do núcleo composto de prótons e nêutrons. O menor asteroide ou pedra gira em seu próprio eixo. Cometas, asteroides, luas planetas, estrelas, pulsares, quasares, buracos negros e galáxias têm um movimento de rotação. (Cometas por terem uma forma irregular e alta velocidade têm uma rotação lenta ou inexistente).
A velocidade da rotação varia conforme a quantidade de massa concentrada, ou seja, quanto mais massa concentrada maior é a rotação. Os pulsares ou estrelas de nêutrons são os astros com maior massa concentrada e por isso, giram mais rápidos e ejetam rajadas de luz como um farol. São lindos e encantadores. Os buracos negros supermassivos são os astros maiores com mais gravidade que atrai até mesmo a luz ao seu redor e com uma forte rotação que faz orbitar tudo ao seu redor como uma galáxia ou aglomerados estelares. Um quasar é uma camada de gás envolta de um buraco negro que emite luz vermelha e infravermelha.
Mercúrio por estar mais próximo do Sol tem a sua rotação freada pelo Sol, com 58 dias e 16 horas terrestres e um campo magnético ineficiente. Vênus assim como Mercúrio tem a sua rotação freada Sol com 243 dias terrestres, por isso tem um pequeno campo magnético mesmo com uma camada de magma e muitos vulcões. A Lua tem um terço do tamanho da Terra e por estar próxima da Terra tem a sua rotação travada e sincronizada com a translação em que mostra sempre a mesma face ao nosso planeta, e um dia com duração de 28 dias terrestres, e não tem um campo magnético. Marte tem uma rotação parecida com a Terra com 24 horas, mas por ter a metade do tamanho da Terra e estar distante do Sol tem um campo magnético quase inexistente. O campo magnético da Terra cria uma magnetosfera que a protege dos raios solares e radiações do espaço sideral, o que possibilita uma atmosfera adequada para a presença de água líquida e vida vegetal e animal.
A concentração de massa causa a pressão gravitacional num eixo e causa o calor ou energia magnética que gera energia mecânica ou rotação em qualquer objeto suspenso no espaço sideral mesmo não havendo um núcleo interno, como no caso de pequenos asteroides e cometas. No caso de planetas como a Terra, o campo magnético ativo aquece o magma e causa terremotos, vulcões, movimento de placas tectônicas e permanência de água líquida no interior da crosta e superfície. Nas estrelas a força da gravidade causa calor, rotação e fusão de matéria ou átomos e consequentemente grandes explosões, ejeções de ventos solares, emissões de fótons (luz), raios x e luz infravermelha.
Já o campo magnético e eletromagnético é causado pelo núcleo interno sólido ao girar como um dínamo dentro de núcleo externo. O núcleo interno é o coração de um planeta. Planetas que não têm um núcleo interno e um núcleo externo como os da Terra não têm um campo magnético suficiente para sustentar uma atmosfera e água liquida na superfície. Conforme pesquisas cientificas, a Terra tem um núcleo externo líquido mais fluido que o manto, extensão de 2900 km a 5150 km, temperatura de 3000 graus C; e um núcleo interno sólido de níquel e ferro com temperatura de 5000 graus C semelhante à superfície do Sol. Cientistas sugerem por medições de ondas sísmicas que o núcleo interno da Terra gira a uma velocidade superior a rotação da Terra.
O próprio Universo deve ter um centro onde a gravidade que causa rotação de todas as galáxias e aglomerados de estrelas. Pelo visto, todo o Universo deve girar em algum sentido, que só vamos saber quando descobrirmos o seu diâmetro e circunferência. Com base na lei da gravidade, a expansão do Universo não pode existir, porque dependerá de uma fonte de energia tão intensa quanto o próprio Universo para propulsão de estrelas e galáxias, que os cientistas falam de uma energia escura sem nenhuma comprovação científica. A verdade é que se todo o Universo for controlado pelos movimentos de rotação e translação, a sua expansão é inexistente ou impossível, porque cada astro dependerá de um movimento de propulsão que não existe, conforme as leis da física. Enfim, todo o universo está interligado pela gravidade que gera os movimentos de rotação e translação. O afastamento ou expansão de algumas galáxias é relativo, porque outras galáxias estão se colidindo.
Goiânia, 13-01-2021