O enigma das mudanças climáticas
Hoje, 23-09-2019, véspera da Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas -, em Nova York, está sendo realizada a Cúpula do Clima, convocada pelo secretário-geral, António Guterres, com o objetivo de despertar a discussão entre os líderes mundiais. E cerca de 60 países devem discursar. O Brasil foi vetado de discursar, assim como outros países por não terem um plano convincente.
O último encontro tratando de mudanças climáticas foi realizado em Paris, em 2015. E as contribuições anunciadas pelos países participantes não foram suficientes para evitar o aumento da temperatura abaixo de 2º C, e ainda ser registrado até o momento o período mais quente da história do planeta. Dentre os temas apresentados, estão a poluição causada pelos gases de efeito estufa, o desmatamento das florestas e as queimadas na Amazônia.
Há uma onda de protestos pelo mundo que envolve cerca de 150 países em 5 mil cidades, inclusive com a participação de jovens estudantes. Os temas alterações climáticas e desenvolvimentos sustentáveis devem prosseguir na Assembleia Geral da ONU, onde o Brasil será o primeiro país a discursar. Mas nem todos os líderes mundiais concordam que as mudanças climáticas são causadas por ações humanas. Alguns líderes, como Donald Trump, ainda acusam os acordos de interesses políticos e não científicos.
Apesar das muitas discussões não existe uma prova cientifica que o aquecimento global tem como causa os gases carbônicos e outros (de efeito estufa) expelidos pelas indústrias e automóveis a combustão, porque a atmosfera está sempre se renovando pela grande quantidade de oxigênio expelida pelas algas marinhas e florestas. Vale ressaltar que o planeta é muito grande em comparação com o número de seres humanos e que 71% é coberto por água. Há outros fatores que podem estar contribuindo para o aumento da temperatura em nosso planeta, como o aquecimento do Sol, a mudança dos polos magnéticos e a translação do nosso planeta, e até a translação do Sol por se aproximar da nebulosa de Órion onde a temperatura é muito alta.
Goiânia, Goiás, 23 de setembro de 2019