As mudanças na geração de energia elétrica no Brasil
Por Regina Michelon
Por Regina Michelon
Antes do ano 2000, já se falava em riscos de crise energética, o consumo subia muito e a geração estava latente. Novas hidroelétricas foram construídas sobre grande pressão dos defensores do meio ambiente. Não há dúvida que uma hidroelétrica gigante causa muito impactos negativos, com destruição de flora e fauna. Porém há atenuantes de transferência vegetativa e animal, assim como vilas e cidade, foram transferidas e, na maioria das vezes com vantagem para os assentados, que ganharam casas em melhores condições e com infraestrutura digna. Adicionada a isso, o lago que se forma geralmente muito grande, desenvolvimento para as pessoas, com o aumento da pesca e da produção agrícola com a irrigação dos arredores.
Fazemos hidroelétricas com velocidade na construção, mesmo com os impedimentos. Porém a construção de redes de transmissão não acompanhou a capacidade de produção de energia hidroelétrica.
Em 2.000, os níveis dos reservatórios baixaram ao mínimo suportável, não havia termoelétricas que abastecessem a demanda do crescimento industrial e residencial. Antes havia demanda capaz de desligar os geradores na HORA DA PONTA, com as concessionárias oferecendo ENERGIA +, que igualavam as tarifas DE PONTA com as FORA DE PONTA, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis, nas empresas.
De 2.001 a 2.002, ocorreu a maior crise energética do País, com a ocorrência de um apagão, que atingiu todo o País, colocando em risco a operação do sistema. O retorno à normalidade demorou quase dez dias, para algumas cidades, priorizando locais de risco energético e grandes centros. Na oportunidade se publicou que “um raio derrubou uma rede de transmissão e o sistema acionou as proteções em cadeia”, noticiada nacionalmente, sem nenhuma credibilidade dos engenheiros elétricos de alto nível.
Com a ocorrência deste apagão o governo criou um programa, nada sustentável de implantação de termoelétricas, movidas a gás, carvão e óleo, vindo onerar ainda mais o combustível fóssil. Estas usinas abasteceriam em períodos de maior demanda. Criando também as bandeiras tarifárias que onerou ainda mais o custo para os consumidores.
Usinas Eólicas foram implantadas em vários estados, onde os ventos eram constantes e sem anteparos, novamente a falta de investimento na transmissão quase parou com a produção, fechando fábricas em cadeias que dependiam de um insumo tão caro.
A produção de energia Eólica parecia uma solução. Alguns se negavam a instalação achando antiestético. E inseguro, a sua continuidade.
Na crise, quase o mundo todo já se utilizava de energia solar, mesmo em países com baixa incidência. A crise se estendeu até 2010, a turma da engenharia, trabalhava em função de redução do consumo e otimização dos recursos.
No início de 2019, com a mudança do governo, o otimismo voltou provocando novos investimentos no setor. A energia fotovoltaica, que depende diretamente da incidência luminosa, já representa até 2018 quase 2% da geração nacional.
O crescimento vem aumentando muito rapidamente, por conta da simplicidade da geração, em relação às outras fontes e, pela possibilidade de instalação de micro usinas, em residências, acreditamos que em 10 anos, já ultrapasse a 25% da geração total.
Esse sistema, mesmo gerando só no horário de insolação, pode ser estocada em baterias, nas micros geradoras, produzindo independência do sistema cativo e de linhas de transmissão.
Em se tratando de grandes usinas superiores a um megawalts, essas gerações serão interligadas a rede da concessionária, podendo produzir retorno, como crédito de energia.
Unidades de geração industrial poderão, sempre que possível, se adequar ao maior consumo, durante o dia.
Esse tipo de geração é perfeito para projetos de irrigação, pois poderá ser usada, utilizando o mínimo de energia da rede.
O nordeste, com imensas áreas de terras férteis, sem água, e com pouco sistema de irrigação, está na dianteira deste crescimento energético com usinas em funcionamento no Ceará e usinas sendo montadas na Bahia. Podemos projetar um Nordeste, produtivo e VERDE, com crescimento gigantesco, será motivo da volta de nosso povo a terra natal.
Como, ainda necessitamos de redes de transmissão e distribuição de energia gerada, o governo deve se precaver para esse fato, uma vez que, elas estão sucateadas por falta de investimento.
A energia solar, denominada LIMPA, necessita de lítio, na sua construção, elemento raro e a sua produção ainda é pequena. As placas tem vida útil, e produza a geração de lixo, com metais pesados. Há necessidade urgente de estudos para descarte adequado deste material, após seu uso, pois a Energia Solar com Eólica representa o desenvolvimento futuro do Brasil, e do mundo.
Autora: Regina Michelon
Patrocinador Oficial
www.michelonenergia.com.br
www.reginamichelon.com
Fazemos hidroelétricas com velocidade na construção, mesmo com os impedimentos. Porém a construção de redes de transmissão não acompanhou a capacidade de produção de energia hidroelétrica.
Em 2.000, os níveis dos reservatórios baixaram ao mínimo suportável, não havia termoelétricas que abastecessem a demanda do crescimento industrial e residencial. Antes havia demanda capaz de desligar os geradores na HORA DA PONTA, com as concessionárias oferecendo ENERGIA +, que igualavam as tarifas DE PONTA com as FORA DE PONTA, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis, nas empresas.
De 2.001 a 2.002, ocorreu a maior crise energética do País, com a ocorrência de um apagão, que atingiu todo o País, colocando em risco a operação do sistema. O retorno à normalidade demorou quase dez dias, para algumas cidades, priorizando locais de risco energético e grandes centros. Na oportunidade se publicou que “um raio derrubou uma rede de transmissão e o sistema acionou as proteções em cadeia”, noticiada nacionalmente, sem nenhuma credibilidade dos engenheiros elétricos de alto nível.
Com a ocorrência deste apagão o governo criou um programa, nada sustentável de implantação de termoelétricas, movidas a gás, carvão e óleo, vindo onerar ainda mais o combustível fóssil. Estas usinas abasteceriam em períodos de maior demanda. Criando também as bandeiras tarifárias que onerou ainda mais o custo para os consumidores.
Usinas Eólicas foram implantadas em vários estados, onde os ventos eram constantes e sem anteparos, novamente a falta de investimento na transmissão quase parou com a produção, fechando fábricas em cadeias que dependiam de um insumo tão caro.
A produção de energia Eólica parecia uma solução. Alguns se negavam a instalação achando antiestético. E inseguro, a sua continuidade.
Na crise, quase o mundo todo já se utilizava de energia solar, mesmo em países com baixa incidência. A crise se estendeu até 2010, a turma da engenharia, trabalhava em função de redução do consumo e otimização dos recursos.
No início de 2019, com a mudança do governo, o otimismo voltou provocando novos investimentos no setor. A energia fotovoltaica, que depende diretamente da incidência luminosa, já representa até 2018 quase 2% da geração nacional.
O crescimento vem aumentando muito rapidamente, por conta da simplicidade da geração, em relação às outras fontes e, pela possibilidade de instalação de micro usinas, em residências, acreditamos que em 10 anos, já ultrapasse a 25% da geração total.
Esse sistema, mesmo gerando só no horário de insolação, pode ser estocada em baterias, nas micros geradoras, produzindo independência do sistema cativo e de linhas de transmissão.
Em se tratando de grandes usinas superiores a um megawalts, essas gerações serão interligadas a rede da concessionária, podendo produzir retorno, como crédito de energia.
Unidades de geração industrial poderão, sempre que possível, se adequar ao maior consumo, durante o dia.
Esse tipo de geração é perfeito para projetos de irrigação, pois poderá ser usada, utilizando o mínimo de energia da rede.
O nordeste, com imensas áreas de terras férteis, sem água, e com pouco sistema de irrigação, está na dianteira deste crescimento energético com usinas em funcionamento no Ceará e usinas sendo montadas na Bahia. Podemos projetar um Nordeste, produtivo e VERDE, com crescimento gigantesco, será motivo da volta de nosso povo a terra natal.
Como, ainda necessitamos de redes de transmissão e distribuição de energia gerada, o governo deve se precaver para esse fato, uma vez que, elas estão sucateadas por falta de investimento.
A energia solar, denominada LIMPA, necessita de lítio, na sua construção, elemento raro e a sua produção ainda é pequena. As placas tem vida útil, e produza a geração de lixo, com metais pesados. Há necessidade urgente de estudos para descarte adequado deste material, após seu uso, pois a Energia Solar com Eólica representa o desenvolvimento futuro do Brasil, e do mundo.
Autora: Regina Michelon
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