A HISTÓRIA RETRATADA EM FILME (MARIGHELLA)
O FILME SOBRE CARLOS MARIGHELLA, chega às telas, numa estreia que marca a carreira como diretor, do já conceituado ator baiano Wagner Moura, que passa na película, a história de um dos principais organizadores da luta armada contra o regime militar Brasileiro dos anos 60/70.
Carlos Marighella, nasceu em 5 de dezembro de 1911 na cidade de Salvador, na Bahia, e faleceu na capital paulista em 4 de novembro de 1969. (Assassinado em emboscada na alameda Casa Branca, nas imediações da Avenida Paulista.
O pai, um imigrante Italiano de nome: Augusto Marighella e sua mãe, Maria Rita do nascimento, de naturalidade baiana.
A ele (Carlos Marighella) cabe o título de cofundador da ALN (Ação Libertadora Nacional)
DO FILME:
A escolha do diretor Wagner Moura, era pelo Rapper Mano Brow, mas devido aos compromissos do cantor com sua carreira artística, entra em cena outro nome para personificar o personagem de Marighela e o cantor SEU JORGE, que já acumula experiências nas telonas passa ser o indicado para a incumbência de representar essa figura que deu a história do Brasil, um novo conceito de povo, de gente em busca de liberdade.
O Filme vai rolar pelo país afora, percorrendo por estradas e trilhas brasileiras, onde as pré-estreias já foram estabelecidas e agora é torcer para que o sucesso seja alcançado.
O OLHAR POLITICO
É um filme polemico onde a força da Esquerda se manifesta para enaltecer e trazer a tona, o nome de um homem que bravamente enfrenta a ditadura militar e como todos os que lutam pelos mandos e desmandos de regimes autoritários, acaba sendo excluído da terra numa emboscada na cidade de São Paulo, findando ali, a sua vida abruptamente interrompida aos 57 aos de idade.
É uma história vivida no brasil, por esse baiano negro, filho de mãe negra que passa discordar com o regime que tanto problema trouxe (e disfarçadamente ainda traz) a toda nação Brasileira.
A CENSURA
O filme (Como tantos do gênero principalmente pelo cunho esquerdista) sofre também retaliações pelo que chamam de CENSURA DISFARÇADA, que com suas tesouras de incompetências sai cortando verbas que poderiam trazer muito mais empregos e renda para quem direta ou indiretamente está envolvido com a arte e com o entretenimento nesse país, que volta a ter seus direitos cassados pela força daqueles que nunca entenderam a cultura como formação de um povo.
A Democracia brasileira, está escrita nos papéis e na própria constituição, mas, alguns que detém a força da caneta e do poder, travam as nossas mais relevantes manifestações culturais do país tupiniquim, que com força e teimosia vai enfrentando a duras penas, essas forças adversas e superam suas dificuldades.
O povo, quando perceber o tamanho da sua força, as barreiras tornar-se-ão, muralhas de papéis de seda que poderão ser transponíveis com apenas um sopro de atitude por uma sociedade que volta a viver momentos de extremas restrições e perseguições, onde uma legião de seguidores seguem o seu líder rumo a bancarrota cultural do meu país.
Carlos Silva