Hoje gostaria de comentar, e analisar um texto que acabei de publicar no Recanto das Letras. O Terceiro banco da Praça. Um conto de terror psicológico. Subgênero drama.
Primeiramente gostaria de levantar alguns questionamentos.
Como uma pessoa vive com uma ''certeza" hereditária no seu DNA?
No livro "Menino do Engenho" de José Lins do Rego, o autor demonstra as aflições e incertezas do menino que cresce com os comentários maldosos das pessoas sobre o pai, que enlouqueceu e trás "vergonha" a família.
Se este assunto já permeava os pensamentos do autor no seu período (antes de 1950) imagine hoje?
A doença mental sempre foi estereotipada a ponto de deixar marcas irreparáveis nas pessoas que sofrem deste distúrbio.
Nossa sociedade é hipócrita. E isto é e sempre será fato. Fatos como preconceito sempre existiram. Hoje há uma certa hipocrisia disfarçada de relutar em comentar sobre tais aspectos, todavia, bem sabemos que nos nossos lares há sim certo cometários maldosos, pois isto esta condicionado no nosso ensinamento cultural.
A atriz Cassia Kiss precisa conviver com a sua bipolaridade, O cantor Roberto Carlos com o seu TOC. Poderia fazer uma pesquisa aprofundada para demonstrar o quanto é "normal" não ter uma mente normal, e citar também a depressão, neurose, esquizofrenia (lembro de Van Gogh) e o mais comum ataque epilético. Todos são diagnósticos que eram sempre associados a demência. De um certo ponto, tais aspectos assustam, pois geralmente são hereditários.
Mas não é só os problemas psicológicos que assustam nesta de hereditariedade. A atriz Angelina Jolie, fez uma "mutilação" no corpo, de modo a, se livrar de uma grande possibilidade de câncer. Herdar uma doença não é nada fácil.
Um mal que afrige boa parte da população.
Ser acompanhado, ou ter a serenidade para conviver com os aspectos da doença ajudam.
No conto que também usei para me inspirar. A terceira Margem do Rio, o autor explora a perspectiva de um filho em ver o pai denegrindo gradualmente até o distanciamento final. Este conto repleto de simbolismo, ou seja, a você que o lê pode trazer outros significados, segue na mesma linha de raciocínio deste que acabei de compor, claro de modo bastante didático e com uma linguagem rápida e facilitada.
O diabete também é algo que assola boa parte da população e do mesmo modo há a possibilidade de hereditariedade.
Doenças incuráveis tornam pais e filhos reféns da própria saúde. Vejo entre os meus aqui o Altismo, que assustadoramente existe entre tantas crianças nestes tempos em que vivemos.
Quando leio um assunto tão amplo e cheio de reservas, sempre tento compreender deste modo. Qual foi a motivação do autor em abordar o assunto? Qual é o conhecimento dele para tal proeza? Ou, porque ele esta dizendo isto. É quase como: — Cale-se não podemos falar sobre isto. Um cercear e ponto final.
A minha motivação é o final de uma pós graduação que estou a fazer. Sobre Educação Inclusiva.
E o observar o quanto doloroso é o preconceito e modo como a sociedade aborda tal assunto.
A você leitor pode até estar se indagando que é coisa da minha cabeça, na sua concepção já é águas passadas vivemos nos tempos do. Eu respeito. Tal qual é visto nas vinhetas da Globo.
Eu penso ser diferente, e a arte é um lugar de fala fantástico para cutucar a ferida e sendo assim, trazer a tão importante reflexão sobre a abordagem.
Por outro lado, há também o diagnóstico errado e isto também é preocupante.
Tristeza profunda não é depressão, é algo natural, que precisa ser combatido pelo indivíduo. Todos podemos ser tristes e felizes nossa vida não é uma constância de vitórias, saber perder é preciso. O filme divertidamente da Disney explica bem o que quero dizer, para quem não assistiu fica a dica.
Sou evangélico, e escuto cada absurdo nas igrejas, e posso citar a igreja Universal gerando o neo-pentacostalismo atual preocupante. Há casos e casos. Casos onde é uma motivação necessária ao indivíduo em encarar suas mazelas, nestes, seguir com uma auto ajuda. Ajuda!
Tipo. Estou acima do peso, preciso melhorar a minha auto estima, e a minha saúde. Vou tomar remédio para anestesiar minha vida e seguir de modo "dopável" Não. Vou fazer exercícios para melhorar meus hormônios e de cara a saúde. E aprender a ter maior amor-próprio.
Li em algum lugar que a incidência de remédios tarja preta, controláveis e de ajudar na ansiedade e insonia. São altamente difundidos nos Estados Unidos. Coisas como Prozac, Diazepan e Aldol. Nomes associados a doenças mentais estão sendo amplamente utilizado por lá. Tanto que o Cantor famoso. Michael Jackson morreu de tomar em excesso estes remédios.
O triste de se aceitar, em uma sociedade hipócrita e preconceituosa, faz das pessoas reféns dos remédios. Este é um modo de abordar o assunto.
Do outro lado, os remédios, controlados por uma equipe de profissionais, ajuda ao paciente ter uma qualidade de vida.
Não podemos seguir no raciocínio da Idade Média, que tudo é coisa do demônio, e pode-se ver livre disto tal qual um vento que vem e passa. (Leia-se Neo-pentecostalismo).
Voltando ao conto em sí. Qual pior vilão que pode-se colocar em um enredo? As circunstâncias. Há situações que tornamos vítimas, e destes vilões tão complexos e verdadeiros são tão difíceis de narrar.
Qual foi a motivação do vilão agir de modo insano.
Ou a natureza do meio trouxe a morte e a destruição. A natureza pode ser o acaso a hereditariedade, um ambiente hostil. Entenda aqui que não é uma pessoa e sim a circunstância. O se aceitar ou o não se asseitar traz a personagem um terror psicológico. Por qual a razão uma adolescente se auto mutila sua beleza através da anorexia? O vilão dela é ela mesma. Ou, posso viver uma vida boa, sendo que meu familiar era um demente?
Quando leio um texto assim intimista, espero sempre em algum momento a confissão do autor. Ele tem probleminha.
Não leitor não terá essa confissão, nem vou dizer que tenho ou não tenho uma doença hereditária, afinal, estou aqui com o poder de um narrador que precisa tornar em você um assunto reflexível e só.
Todavia é através de comentar e narrar que torna o assunto viável.
Agora cutucando a ferida, Recanto das Letras. Okay no finalzinho quero ser bombástico.
Por qual razão o gênero terror é o mais lido aqui?
Fui... Fica a resposta pra você mesmo.
Apêndice:
Deixando a imagem que me inspirou a escrever.
Mendigos!
Por que são mendigos?
Respondam-me por que por favor!
Primeiramente gostaria de levantar alguns questionamentos.
Como uma pessoa vive com uma ''certeza" hereditária no seu DNA?
No livro "Menino do Engenho" de José Lins do Rego, o autor demonstra as aflições e incertezas do menino que cresce com os comentários maldosos das pessoas sobre o pai, que enlouqueceu e trás "vergonha" a família.
Se este assunto já permeava os pensamentos do autor no seu período (antes de 1950) imagine hoje?
A doença mental sempre foi estereotipada a ponto de deixar marcas irreparáveis nas pessoas que sofrem deste distúrbio.
Nossa sociedade é hipócrita. E isto é e sempre será fato. Fatos como preconceito sempre existiram. Hoje há uma certa hipocrisia disfarçada de relutar em comentar sobre tais aspectos, todavia, bem sabemos que nos nossos lares há sim certo cometários maldosos, pois isto esta condicionado no nosso ensinamento cultural.
A atriz Cassia Kiss precisa conviver com a sua bipolaridade, O cantor Roberto Carlos com o seu TOC. Poderia fazer uma pesquisa aprofundada para demonstrar o quanto é "normal" não ter uma mente normal, e citar também a depressão, neurose, esquizofrenia (lembro de Van Gogh) e o mais comum ataque epilético. Todos são diagnósticos que eram sempre associados a demência. De um certo ponto, tais aspectos assustam, pois geralmente são hereditários.
Mas não é só os problemas psicológicos que assustam nesta de hereditariedade. A atriz Angelina Jolie, fez uma "mutilação" no corpo, de modo a, se livrar de uma grande possibilidade de câncer. Herdar uma doença não é nada fácil.
Um mal que afrige boa parte da população.
Ser acompanhado, ou ter a serenidade para conviver com os aspectos da doença ajudam.
No conto que também usei para me inspirar. A terceira Margem do Rio, o autor explora a perspectiva de um filho em ver o pai denegrindo gradualmente até o distanciamento final. Este conto repleto de simbolismo, ou seja, a você que o lê pode trazer outros significados, segue na mesma linha de raciocínio deste que acabei de compor, claro de modo bastante didático e com uma linguagem rápida e facilitada.
O diabete também é algo que assola boa parte da população e do mesmo modo há a possibilidade de hereditariedade.
Doenças incuráveis tornam pais e filhos reféns da própria saúde. Vejo entre os meus aqui o Altismo, que assustadoramente existe entre tantas crianças nestes tempos em que vivemos.
Quando leio um assunto tão amplo e cheio de reservas, sempre tento compreender deste modo. Qual foi a motivação do autor em abordar o assunto? Qual é o conhecimento dele para tal proeza? Ou, porque ele esta dizendo isto. É quase como: — Cale-se não podemos falar sobre isto. Um cercear e ponto final.
A minha motivação é o final de uma pós graduação que estou a fazer. Sobre Educação Inclusiva.
E o observar o quanto doloroso é o preconceito e modo como a sociedade aborda tal assunto.
A você leitor pode até estar se indagando que é coisa da minha cabeça, na sua concepção já é águas passadas vivemos nos tempos do. Eu respeito. Tal qual é visto nas vinhetas da Globo.
Eu penso ser diferente, e a arte é um lugar de fala fantástico para cutucar a ferida e sendo assim, trazer a tão importante reflexão sobre a abordagem.
Por outro lado, há também o diagnóstico errado e isto também é preocupante.
Tristeza profunda não é depressão, é algo natural, que precisa ser combatido pelo indivíduo. Todos podemos ser tristes e felizes nossa vida não é uma constância de vitórias, saber perder é preciso. O filme divertidamente da Disney explica bem o que quero dizer, para quem não assistiu fica a dica.
Sou evangélico, e escuto cada absurdo nas igrejas, e posso citar a igreja Universal gerando o neo-pentacostalismo atual preocupante. Há casos e casos. Casos onde é uma motivação necessária ao indivíduo em encarar suas mazelas, nestes, seguir com uma auto ajuda. Ajuda!
Tipo. Estou acima do peso, preciso melhorar a minha auto estima, e a minha saúde. Vou tomar remédio para anestesiar minha vida e seguir de modo "dopável" Não. Vou fazer exercícios para melhorar meus hormônios e de cara a saúde. E aprender a ter maior amor-próprio.
Li em algum lugar que a incidência de remédios tarja preta, controláveis e de ajudar na ansiedade e insonia. São altamente difundidos nos Estados Unidos. Coisas como Prozac, Diazepan e Aldol. Nomes associados a doenças mentais estão sendo amplamente utilizado por lá. Tanto que o Cantor famoso. Michael Jackson morreu de tomar em excesso estes remédios.
O triste de se aceitar, em uma sociedade hipócrita e preconceituosa, faz das pessoas reféns dos remédios. Este é um modo de abordar o assunto.
Do outro lado, os remédios, controlados por uma equipe de profissionais, ajuda ao paciente ter uma qualidade de vida.
Não podemos seguir no raciocínio da Idade Média, que tudo é coisa do demônio, e pode-se ver livre disto tal qual um vento que vem e passa. (Leia-se Neo-pentecostalismo).
Voltando ao conto em sí. Qual pior vilão que pode-se colocar em um enredo? As circunstâncias. Há situações que tornamos vítimas, e destes vilões tão complexos e verdadeiros são tão difíceis de narrar.
Qual foi a motivação do vilão agir de modo insano.
Ou a natureza do meio trouxe a morte e a destruição. A natureza pode ser o acaso a hereditariedade, um ambiente hostil. Entenda aqui que não é uma pessoa e sim a circunstância. O se aceitar ou o não se asseitar traz a personagem um terror psicológico. Por qual a razão uma adolescente se auto mutila sua beleza através da anorexia? O vilão dela é ela mesma. Ou, posso viver uma vida boa, sendo que meu familiar era um demente?
Quando leio um texto assim intimista, espero sempre em algum momento a confissão do autor. Ele tem probleminha.
Não leitor não terá essa confissão, nem vou dizer que tenho ou não tenho uma doença hereditária, afinal, estou aqui com o poder de um narrador que precisa tornar em você um assunto reflexível e só.
Todavia é através de comentar e narrar que torna o assunto viável.
Agora cutucando a ferida, Recanto das Letras. Okay no finalzinho quero ser bombástico.
Por qual razão o gênero terror é o mais lido aqui?
Fui... Fica a resposta pra você mesmo.
Apêndice:
Deixando a imagem que me inspirou a escrever.
Mendigos!
Por que são mendigos?
Respondam-me por que por favor!