Mais uma novela das nove acaba. E esta de um grande sucesso. de autoria Walcir Carrasco.
A novela em si, foi digamos um 'apaga a tragédias' dês de que aquela chata novela do Aguinaldo Silva finalizava.
Walcir Carrasco possui uma boa recuperação nos seus trabalhos, sempre consegue transformar-se caso necessário.
E não se importa em ser clichê ou até mesmo repetir fórmulas para manter-se com a audiência intacta.
Aquele núcleo do cortiço que foi observado na novela das seis Alma Gêmea, aqui foi visto também, um núcleo de humor onde vários atores interagem é sucesso nos moldes dramatúrgicos, e parece até um dejavu nas novelas do Walcir.
A novela em si, foi digamos um 'apaga a tragédias' dês de que aquela chata novela do Aguinaldo Silva finalizava.
Walcir Carrasco possui uma boa recuperação nos seus trabalhos, sempre consegue transformar-se caso necessário.
E não se importa em ser clichê ou até mesmo repetir fórmulas para manter-se com a audiência intacta.
Aquele núcleo do cortiço que foi observado na novela das seis Alma Gêmea, aqui foi visto também, um núcleo de humor onde vários atores interagem é sucesso nos moldes dramatúrgicos, e parece até um dejavu nas novelas do Walcir.
Uma mãe coitadinha e uma filha inescrupulosa também é um clichê que sempre funciona. Afinal, as donas de casa que esticam as pernas para assistir novela. São mães, e muitas se sentem injustiçadas com filhas mal criadas. É só colocar o conceito elevado a décima potência e logo. Sucesso. Bem parecido com Verdades Secretas, outra novela do Walcir.
Nesta novela haverá a Vivi e a Kim, duas personagens bem atuais, uma fútil que quer aparecer e é um amorzinho. Outra manipuladora que aproveita e faz comercio com tal interesse. Todavia a Kim demonstrou de modo geral o posicionamento esquerdista implícito da Globo (opinião do autor desta análise).
Também teve a atuação de uma trans e um casalzinho Gay. Tudo bem inserido tornando tais assuntos de certo modo natural.
O diferencial desta novela é ser bem leve, sem se exceder nem para lá, nem para cá. Pensavam somente em entreter o público. Nada de ser brilhante, a ideia era resgatar o público.
O público? A emissora Globo sempre faz lá suas pesquisas, e chegou na ideia de uma mulher empreendedora que vence, perde e vence no final. É tudo que o público quer ver. Quem não quer vencer? E tem medo de perder tudo? Um bom enredo que vai de encontro ao povão!
A minha crítica seria a uma certa 'barriga' que se estendeu na novela para a vilã: Josiane e para a caricata ex freira.
Ambas personagens bem representadas por Agatha e Nathalia, que não me convenceram nas suas motivações.
No caso da Josiane, foi presa e esta passando por um processo de redenção colocando religião no enredo. Para no final. (Estou compondo escutando o final que minha esposa esta assistindo, outros canais passam a morte do Gugu).
Seria um modo preguiçoso de inserir uma barriga na trama. E de quebra, mais uma vez a Globo atacar de certo modo valores éticos criando uma igreja evangélica dos moldes neo-pentecostais. E deste modo demonstrando desordem e 'fantasia' para quem se apega na religião afim de um certo modo se redimir. Ou seja, nesta esfera de pensamento. Erro é erro não se tem correção. Vilão é vilão e ponto.
Já a caricata propositalmente ex freira. Torna a história mais longe de uma realidade, tão importante neste tipo de abordagem, afinal, o telespectador gosta de viajar e não se encontrar em certos aspectos. Então uma personagem vilã sem muitas explicações ajudam neste distanciamento.
Num todo digo. Para se manter por seis meses, precisa-se de um enredo genérico onde se sabe que dará certo. E para isto a Globo até mesmo pode trazer o Walcir apagar fogos de certas novelas inovadoras e mirabolantes que queiram colocar para apreciação dos telespectadores.
Pois, por certo o importante mesmo é manter os telespectadores cativos nos seus sofás assistindo a Globo.
Voltei no dia 23 fazer mais algumas considerações:
No último capítulo. Tivemos uma religiosa assassina que após matar rezava o terço.
E nos minutos finais. O tão esperado desfecho de Josiane.
Ela sai da prisão, depois de 6 anos mais ou menos. Crente, arrependida e com um ideal. Ser missionária.
Encontra-se com Regis, que também irá com ela fazer missão na Amazônia. E surge um novo personagem. Rico que também ficará 1 ano no campo missionário.
O desfecho, foi Josiane matando Regis do modo mais Josi de ser, empurrando-o a morte.
E ela dissimulando para o novo alvo.
A equipe de arte teve um trabalho na cena final. Fizeram uma espécie de demônio. Finalizando a novela com esta imagem que postei.
Quais seriam as mensagens implícitas da Globo.
Também teve a atuação de uma trans e um casalzinho Gay. Tudo bem inserido tornando tais assuntos de certo modo natural.
O diferencial desta novela é ser bem leve, sem se exceder nem para lá, nem para cá. Pensavam somente em entreter o público. Nada de ser brilhante, a ideia era resgatar o público.
O público? A emissora Globo sempre faz lá suas pesquisas, e chegou na ideia de uma mulher empreendedora que vence, perde e vence no final. É tudo que o público quer ver. Quem não quer vencer? E tem medo de perder tudo? Um bom enredo que vai de encontro ao povão!
A minha crítica seria a uma certa 'barriga' que se estendeu na novela para a vilã: Josiane e para a caricata ex freira.
Ambas personagens bem representadas por Agatha e Nathalia, que não me convenceram nas suas motivações.
No caso da Josiane, foi presa e esta passando por um processo de redenção colocando religião no enredo. Para no final. (Estou compondo escutando o final que minha esposa esta assistindo, outros canais passam a morte do Gugu).
Seria um modo preguiçoso de inserir uma barriga na trama. E de quebra, mais uma vez a Globo atacar de certo modo valores éticos criando uma igreja evangélica dos moldes neo-pentecostais. E deste modo demonstrando desordem e 'fantasia' para quem se apega na religião afim de um certo modo se redimir. Ou seja, nesta esfera de pensamento. Erro é erro não se tem correção. Vilão é vilão e ponto.
Já a caricata propositalmente ex freira. Torna a história mais longe de uma realidade, tão importante neste tipo de abordagem, afinal, o telespectador gosta de viajar e não se encontrar em certos aspectos. Então uma personagem vilã sem muitas explicações ajudam neste distanciamento.
Num todo digo. Para se manter por seis meses, precisa-se de um enredo genérico onde se sabe que dará certo. E para isto a Globo até mesmo pode trazer o Walcir apagar fogos de certas novelas inovadoras e mirabolantes que queiram colocar para apreciação dos telespectadores.
Pois, por certo o importante mesmo é manter os telespectadores cativos nos seus sofás assistindo a Globo.
Voltei no dia 23 fazer mais algumas considerações:
No último capítulo. Tivemos uma religiosa assassina que após matar rezava o terço.
E nos minutos finais. O tão esperado desfecho de Josiane.
Ela sai da prisão, depois de 6 anos mais ou menos. Crente, arrependida e com um ideal. Ser missionária.
Encontra-se com Regis, que também irá com ela fazer missão na Amazônia. E surge um novo personagem. Rico que também ficará 1 ano no campo missionário.
O desfecho, foi Josiane matando Regis do modo mais Josi de ser, empurrando-o a morte.
E ela dissimulando para o novo alvo.
A equipe de arte teve um trabalho na cena final. Fizeram uma espécie de demônio. Finalizando a novela com esta imagem que postei.
Quais seriam as mensagens implícitas da Globo.
Ser religioso é hipocrisia?
Valores morais e éticos, devem ser combatidos através da arte?
Valores morais e éticos, devem ser combatidos através da arte?
Achei ser desnecessário tais abordagens ofendendo duas religiões. A católica e a evangélica. Globo sendo Globo. Desculpem meu descontentamento, neste prologo.