ALDRAVIAS 212
no
jardim
eu
olho
para
ti.
sei
eu
o
quanto
choro
angustiado.
minha
vida
em
apenas
versos
d’amor.
bem
sei
das
flores
que
perfumam.
névoa
turva
em
céu
azul
turquesa.
a
canção
do
peregrino
ecoou
ventando.
Sobre
Medida
Para
Um
Amor
nostálgico.
Palavras
que
voam
alado
sem
vento.
assim,
nas
sombras,
desabrochar,
as
rosas.
alma
sutil
que
beija
as
noites.
beijo
partido,
na
boca,
gosto
d’amor.
os
pássaros
voltaram
mais
cedo,
tardinha.
os
mares
em
ondas
afogam-me
d’amor.
sol
da
meia-noite
em
lua
lilás.
eu
nunca
amei
alguém
como
amei.
ternura
antiga,
mostrar-me-ás
o
amor
perfeito.
somos,
estamos,
nus
desnudos,
vento
levado.
mundos,
universos
pintados,
por
do
sol.
problemas
de
nós
dois
nunca
agora.
sempre
haverá
distâncias
entre
os
tempos.
sou
persona
grata,
ingrato
não
sou!
leiloei
meu
amor
de
pedra
roxa.
penso
sempre
em
você
em
mim.
Ensina-me
a
chorar
depois
do
bolero.
vejo
o
luar
sobre
a
relva.
viagem
enluarada
nos
caminhos
de
praias.
à
toa
visto-me
das
águas
aruanda.
alado
lados
das
partes
dos
ventos.
as
pinturas
do
sobrado
me
marcaram.
ríspida
pena
que
dura
sem
medidas.
as
janelas
da
casa
estão
fechadas.
meus
errôneos,
ditos,
redito
erro,
meus.
nunca
eu
fecharia
as
portas
abertas.
além
dos
ventos
o
sopro
vivido.
eu
esquecido
do
amor,
mas,
te vejo.
morre
morto
morrendo
em
morte
súbita
.à
alva
luz
vestir
o
sol.
revivo
aquele
amor
que
passou,
adeus!
calo-me
diante
dos
fatos
no
falar!
riso
em
terra
seca,
murmurações,
vidas.