Lamento Drummoniano (Carlos)
Na beira da via,
Uma garrafa pet cheia de mijo,
Havia;
Uma garrafa pet cheia de mijo,
Na beira da via,
Acompanhada,
Há.
Desumanizada,
Largada,
Durante a dia,
Durante a madrugada.
Sem afeto,
Chutada,
Não socorrida,
Malamada.
E nem é preciso espiar muito,
Pois ela,
Aqui,
Ali,
Acolá,
Ben'tampada
Amarelada,
Desfazendo-se pelo amoníaco,
Está.
O poeta com seus olhos malditos,
vê;
E sua pena sofrida,
descreve o visto,
Para o leitor ingrato,
Nunca ler.
A verdadeira poesia não mente:
Fede,
É extremamente fedida;
E as consequências do mau perfume exalado,
Não mede!!
O quê esperar de um povo que em essência, escreve esse tipo de poesia comportamental?
A saber, para as mentes não obstantes, a razão está acima da emoção.
Fala-se em demasia sobre o amor...; quem respeita a Natureza,
A fauna,
A flora,
Ama,
Sem alarde.
Dizem por aí, que os sábios habitarão o céu, e os estúpidos, a Terra.