O Brasil nosso de todos os Carnavais
Um dia Pandemia,
Em outro, pagamento do Emergencial,
Índios Yanomamis, marrecos, grilos, saruês, emas, serpentes,
Juntando uma coisa à outra,
Contam o número de mortos,
Para posteriormente, botar uma pedra em cima,
Roncar a cuíca,
O gordão rei momo aparece,
Barragem estoura,
O gado foge,
Por tais coisas,
Muitos perecem,
Fogo no ninho do urubu
Ninguém padece,
Mão no peito: cantemos o hino nacional,
Bata em retirada seo Jacu,
Aqueçam os tamborins,
Mais litros de cachaça,
Pedofilia na folia,
Mais um cão choramingando sem pai,
Jogamos futebol,
Alegria, alegria folião,
Requebre a cintura porta-bandeira,
Nada mal,
Haja fôlego, saúde e samba no pé,
Para desfilar em mais este carnaval.
Fui, porque o dever me chama!
"Vou apertar,
Mas não vou acender agora,
Bis...
Se segura malandro,
Pra fazer a cabeça tem hora".
"Deixe o bloco carnavalesco me levar,
Bloco carnavalesco leva Eu..."
"Lá vêm o Brasil
Descendo a ladeira...".
Canalhas Safados não Passam
Uma vez que meia dúzia de tapas bem dados na cara e pontapés na bunda são atos anti-democráticos e não menos, politicamente incorretos, BO policial representado e posteriormente, processo judicial criminal / indenizatório é maneira prática, elegante e inteligente de combater a delinquência ética, bem como o desrespeito moral/humano exercido pelo canalha safado, que muitas vezes é visto pela família e sociedade como lorde cidadão honrado.
Todavia, a saber, o brasileiro de modo geral é mestre oportunista na arte de camuflar a vantagem que deleita-se em levar. Adora barganhar a seu favor, mas ai daquele que dizer que o fulano é corrupto de duas caras; afinal, se uma parte leva vantagem, a outra é prejudicada.
"Não dá para economizar no humano e investir no tijolo". - palavras de ex-livreiro.
Pior é investir em futebol, gastando muitos milhões de dólares em estádios.