Explode o Fogo na Escuridão
Era escuro e caos
Xxxxx... Era um som indescritível, indecifrável,
Profundo a tal ponto era.
Logo, porém,
O pulsar se fez na obscuridade,
Das profundezas do oculto sem nome
Ela pulsava,
Outra vez e outra, a obscuridade sem forma pulsava e
Forte ressonância se fazia no vazio.
O que pulsava ali não era sombra, pois a sombra nasce da Luz...
Grito, vibração, caos...
O que ali pulsava era superior, anterior, ancestral... Era A Escuridão.
Nasciam faíscas do caos,
As faíscas que brotavam daquele som gutural
Eram a própria Luz,
Sua força de fogo que explodia,
Culminando numa grande Dança do Fogo!
Uma ou outra cor se manifestava daquele
Ruído, som, fúria, calor, explosão...
Incandescia por toda parte,
Dançando na Mãe Escuridão,
Arrastando tudo o que não existia antes,
Orbitando em torno de si, passando a Existir.