Corrente de prata
Cais e m ti,toda manhã o afável e o cio,
Onde toda mulher ,na ferida do dia,bate roupa no rio;
Ruminas o tempo e semente,e o poema adverso e nu,endossas;
Inclinas todos sonetos empoeirados ,na gaveta do criado-mudo !
Nalgum lugar,vinho e vinhedos e lagares mantens,
Assinas ordem de pasto a quem te convém,
Sentença doada,aceita condição da dor, e cabe vivê-la,
Ainda mais com colar e pingente de estrela; presente de um amor!
Tateias a eternidade,apanha o fio,que desatina e sente calor
Inda mesmo,o chão doado,não poupa o mal e a raiz
Ruminas o tempo,pega os sentido à mão,tange o vazio
Onde formas ciclo ,e desventura de um amor caído ,em pleno vôo!!