O oráculo
Já permuta o verso,nu,exposto,coisa das canções de poetas!
Além das estrelas colhidas,possuis ervas várias e vasinhos de jasmim;
Noção de ruminar tempo ,roupas no varal a colher mil poemas:
Inda mais que pretende bela,e ainda poeta, ter cio de mulher!
Batas porta de zinco, ameaças o arrebol , às portas de jardins maiores;
Ruminas teu pleito , teu ofício é ser poeta!
Amanhã te cobrarão também mais vinténs que deveriam .
Simples assim,cogitas corrimão em tons de apaixonadas cores e dons,
Ia-és tú, na casa debaixo, mais um trago de chopp,casa , se não tem conceito
Luz querida,até no abajur do aparador escolhes navalhas,
cântaro teu,bem doblê, quer se ser eternizada !